Ariclê Perez, atriz que viveu dona Júlia Kubitschek, mãe do presidente Juscelino Kubistschek, na minissérie “JK” (Globo)

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Teatro é marca da carreira

Ariclê Perez (Campinas, 7 de setembro de 1943 – Higienópolis, São Paulo, 26 de março de 2006), atriz que viveu dona Júlia Kubitschek, mãe do presidente Juscelino Kubistschek, na minissérie “JK” (Globo)

A atriz iniciou sua carreira no teatro, em 1967. Foi casada com o diretor Flávio Rangel (1934-88), nome importante do Grupo Opinião e do TBC. É autora da peça “Criador e Criatura”. No cinema, seu último filme foi “Quanto Vale ou É por Quilo?” (2005).

Na televisão, seu último trabalho foi em “JK”, onde interpretou Júlia Kubitschek, mãe do ex-presidente Juscelino Kubitschek na segunda fase da minissérie. Na primeira fase, o papel foi de Júlia Lemmertz. No último capítulo, que foi ao ar na sexta-feira, o personagem apareceu em um flashback do protagonista, vivido por José Wilker, que relembrava a morte de sua mãe.

Certa vez a atriz disse que sua “carreira foi construída no teatro”. Viúva do diretor de teatro Flávio Rangel, Ariclê estreou nos palcos em 1967 com a peça “Electra” e participou da primeira montagem brasileira da peça “Hair”.

Ela também esteve no espetáculo “Hoje é dia de rock”. A atriz teve grande sucesso na TV no início da década de 90 na novela “Meu bem, meu mal”, onde viveu Rosa Maria Gentil, contracenando com a comediante Zilda Cardoso e com Lima Duarte.

Antes disso, só tinha trabalhado em duas novelas da TV Tupi, no fim da década de 70. A última, “Como salvar meu casamento”, não terminou porque a emissora acabou. Depois de “Meu bem, meu mal”, fez novelas como “Salsa e merengue” e “Felicidade”, e minisséries como “Os Maias” e “O memorial de Maria Moura”. Fez sucesso também com o personagem Elisinha no remake da novela “Anjo mau”.

No cinema, Ariclê Perez trabalhou em apenas três filmes. Estreou na tela grande em 1971 em “Paixão na praia”, de Alfredo Sternheim. Em 1981, ela atuou sob a direção de Hector Babenco em “Pixote, a lei do mais fraco”, onde viveu uma das professoras do menor carente encarnado por Fernando Ramos da Silva. Seu último filme foi “Quanto vale ou é por quilo”, de Sérgio Bianchi, onde teve uma pequena participação, que lhe rendeu um prêmio de atriz coadjuvante no festival do Ceará.

Ariclê trabalhou com a atriz e diretora Bibi Ferreira, em Piaf, na década de 80. Ariclê fazia o papel de Marlene Dietrich.

Em 2002, fez Criador e Criatura – O Encontro de Machado e Capitu, também com direção de Bibi Ferreira, na qual interpretava Capitu e contracenava com um ator que vivia Machado de Assis.

Ariclê Perez morreu em 26 de março de 2006, depois de cair da janela do apartamento em que morava, no décimo andar de um prédio em Higienópolis, na região central de SP. Ela tinha 62 anos.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2703200623 – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA – DA REPORTAGEM LOCAL – 27 de março de 2006)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – 20060326p60747 – CULTURA – AGÊNCIA ESTADO – 26 de março de 2006)

(Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog – 549071 – CADERNO G – 26/03/2006)

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