Antonio Alfredo Ricardo, um dos jóqueis mais brilhantes e uma lenda do turfe nacional.

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Estrela do turfe
Um dos jóqueis mais brilhantes do turfe nacional e pai de Jorge Ricardo, um dos maiores vencedores de corridas de cavalo de todos os tempos, Antonio Alfredo Ricardo morreu dia 20 de janeiro de 2010, aos 75 anos, na Capital, vítima de insuficiência respiratória.

Nascido em Urussanga, em Santa Catarina, mudou-se ainda jovem para a Capital, onde começou a atuar como jóquei em 1955, no Moinhos de Vento, onde hoje está localizado o Parcão. Em menos de seis meses, passou de aprendiz para jóquei. Em 1957, foi campeão sul-americano de vitórias, com um total de 178, em uma época em que eram disputadas poucas provas por semana.

Ricardo era responsável por levar grandes públicos ao prado, devido ao seu talento. Venceu o último Grande Prêmio Bento Gonçalves (a principal prova do Estado) no Moinhos de Vento, em 1958, com o cavalo Estensoro. No ano seguinte, ganhou a mesma prova já no Hipódromo do Cristal.

Nessa época, já havia se transferido para o Rio de Janeiro. Em 1967, venceu o Grande Prêmio Brasil, disputado na Gávea, com o animal Duraque, um dos maiores azarões da corrida. Foi líder das estatísticas e se consagrou em importantes provas. Montou até o início da década de 70, quando passou a trabalhar como treinador.

O conselheiro e historiador do Jockey Club do Rio Grande do Sul (JCRGS), Gilberto Werner, diz que Ricardo pode ser considerado uma lenda do turfe nacional.

– Era dono de um estilo arrojado. Certo dia, de oito páreos disputados no Cristal, ele ganhou sete – lembra.

Atualmente, morava em Porto Alegre, mas visitava o Rio com frequência. Deixa a mulher, Maria Possamai Ricardo, dois filhos, Jucilei e Jorge Ricardo, quatro netos e 11 irmãos. Jorge Ricardo fez tratamento contra um câncer no ano passado e continua montando na Argentina. Ele busca a marca de maior ganhador de corridas do turfe mundial.

(Fonte: Zero Hora – Ano 46 – 21 de janeiro de 2010 – N° 16.222 – Obituário/Memória – Pág; 68)

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