Anilda Leão era considerada um estandarte da cultura alagoana, com atuações em filmes, novelas

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Anilda Leão (Maceió, Alagoas, 16 de julho de 1923 – Maceió, Alagoas, 6 de janeiro de 2012), atriz, escritora e cantora.

É natural de Alagoas. Na década de 1970, trabalhou no Departamento de Cultura do Estado de Alagoas e na década de 1980, na Secretaria Estadual de Cultura.

Anilda Leão era considerada um estandarte da cultura alagoana, com atuações em filmes, novelas e peças teatrais. Ela também ficou conhecida pela militância feminista. Anilda era viúva do escritor e poeta Carlos Moliterno. Na década de 1970, Anilda Leão trabalhou no Departamento de Cultura do Estado de Alagoas. Na década de 1980, trabalhou na Secretaria Estadual de Cultura.

“Anilda irradiava alegria, bom humor, além de ser uma escritora e atriz de grandes méritos. Com sua história de vida e seu brilho profissional, prestou um grande serviço à política cultural de Alagoas. Solidarizo-me com a família de Anilda pela dor desta perda, certo de que, na cultura de Alagoas, sua sua história será mantida viva, imortal”, disse, em nota, o governador Teotonio Vilela Filho.

Em sua primeira apresentação pública como cantora, por volta de 1950, em evento organizado pela Federação Alagoana pelo Progresso Feminino, identificou-se/encantou-se com a proposta da instituição integrando-se ao grupo.

Em junho de 1963 participou do Congresso Mundial de Mulheres, em Moscou, representando a Federação Alagoana pelo Progresso Feminino. No ano de 1990 torna-se presidenta da instituição.

Casou-se em 1953, aos 30 anos de idade, com o arquiteto, escritor, poeta, Carlos Moliterno (então, ainda casado, pois não existia divórcio), chocou toda sociedade de Maceió. Tiveram dois filhos; viveram juntos por 45 anos.

Incentivada a escreve,r por seu companheiro, em 1961 publicou o livro de poemas Chão de Pedras. No ano de 1973 conquistou o Prêmio Graciliano Ramos da Academia Alagoana de Letras com a coletênia de contos Riacho seco, período em que começa a investir em sua carreira de atriz.

No ano de 1970 atuou no filme Lampião e Maria Bonita e Órfãos da Terra. Na década de 1980 atuou no filme Memórias do cárcere e no ano de 2002 atuou no filme Deus é brasileiro. No teatro atuou nas peças: Bossa nordeste e Onde canta o sabiá.

Produtiva e agitada, desempenhava vários papéis ao mesmo tempo, sem contudo abandonar a poesia, os contos, crônicas e a elaboração de artigos para jornais.

Anilda é autora dos livros “Chão de Pedras” (1961), poesia; “Chuvas de Verão” (1974), poesia; “Poemas marcados” (1978), poesia; “Riacho Seco” (1980), contos; “Círculo Mágico” (1993); “Olhos Convexos” (1989), crônicas e “Eu em Trânsito” (2003).

Ela também atuou em filmes, como “Lampião e Maria Bonita” e “Órfãos da Terra”, em 1970, “Memórias do Cárcere”, na década de 1980, e “Deus é Brasileiro”, em 2002. No teatro, participou das peças “Bossa Nordeste” e “Onde Canta o Sabiá”.

Em 1973, ela conquistou o Prêmio Graciliano Ramos da Academia Alagoana de Letras, com a coletânea de contos “Riacho Seco”.

Ela recebeu as Comendas Mário Guimarães (pela Câmara Municipal de Maceió); Nise da Silveira (pelo Governo do Estado de Alagoas); Graciliano Ramos (pela Câmara Municipal de Maceió); a Ordem do Mérito dos Palmares (pelo Governo do Estado); e a Comenda Teotônio Vilela, pela Fundação Teotônio Vilela. Também recebeu o Diploma do Mérito Cultural, da União Brasileira dos Escritores.

Anilda Leão morreu, aos 88 anos, dia 6 de janeiro de 2012, em Maceió. Ela estava internada no Hospital Arthur Ramos desde novembro de 2011, após ter caído em sua casa e sofrido uma fratura no fêmur. Anilda sofreu uma infecção após passar por uma cirurgia.

A Secretaria de Cultura do estado juntamente com o governo de Alagoas decretou três dias de luto oficial pela morte de Anilda.

Artista deixará saudade aos amantes da arte alagoana.

(Fonte: www.g1.globo.com/brasil/noticia – Do G1, em São Paulo/ FABRÍCIO BINI DE SÃO PAULO – 07/01/2012)
(Fonte: www.alagoas24horas.com.br/ www.mulher500.org.br – 7 de Janeiro de 2012)

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