Ángel Nieto, foi um dos melhores motociclistas de todos os tempos, foi pioneiro da pilotagem espanhola e três vezes campeão do mundo

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Ángel Nieto, foi um dos maiores do motociclismo

 

O espanhol Ángel Nieto, um dos nomes maiores do motociclismo mundial (SERGIO PEREZ/REUTERS)

 

Ángel Nieto (Zamora, Espanha, 25 de janeiro de 1947 – Ibiza, 3 de agosto de 2017), ex-motociclista espanhol, foi um dos melhores motociclistas de todos os tempos

Nieto tem 90 vitórias e 13 títulos no Mundial de Motovelocidade, sendo uma das principais lendas da categoria.

Nasceu em Zamora, mudou-se para Vallecas, arriscou ir para Barcelona em busca do sonho de ter uma moto para competir. Ángel Nieto, o supersticioso que foi 13 vezes campeão mundial,

A lenda do motociclismo espanhol, multi-campeão mundial motos, foi pioneiro da pilotagem espanhola e três vezes campeão do mundo.

Ele foi 13 vezes campeão do mundo de motociclismo entre 1969 e 1984 nas categorias 50cc e 125cc e é considerado um dos melhores pilotos da história mesmo sem disputar provas nas chamadas categorias maestras como 250cc e 500cc.

 

Ángel Nieto é o terceiro piloto com mais vitórias de todos os tempos em Grandes Prêmios de motociclismo
(Foto: Paco Campos/EPA)

 

Nieto foi um dos maiores nomes de todos os tempos do desporto espanhol. Nascido em Zamora, mudou-se com apenas um ano para Vallecas, em Madrid e, aos 13, começou a participar nas primeiras corridas de motas. No entanto, por vir de uma família humilde, não tinha a possibilidade de comprar uma mota de competição, pelo que decidiu arriscar e rumou a Barcelona, onde começou a trabalhar na Bulcato antes de passar uns meses pela Ducati e fixar-se na Dérbi. O sonho estava prestes a realizar-se. E realizou os sonhos de muitos. Mas, chegou a passar fome e a dormir numa frutaria durante seis meses.

Assinou o primeiro contrato profissional pela Ducati em 1965, mas foi no regresso à Derbi que começou a destacar-se antes de passar ainda por Kreidler, Bulcato, Minarelli e Garelli. Em quase 20 anos de carreira, ganhou seis Campeonatos do Mundo em 50cc (1969, 1970, 1972, 1975, 1976 e 1977) e sete em 125cc (1971, 1972, 1979, 1981, 1982, 1983 e 1984). Um total de 13, que para ele foram sempre 12+1 – por ser supersticioso, assumia assim o número de Mundiais e utilizava a mesma fórmula nos autógrafos que dava.

Curiosamente, Ángel Nieto nunca se deu bem com as categorias de cilindrada mais elevada. Aliás, as experiências com os 250cc não correram mesmo nada bem e nunca ganhou nada de relevante nessas provas. Mas a verdade é que, entre 50cc, 80cc e 125cc, conseguiu um currículo impressionante de, além dos 12+1 títulos mundiais, para respeitar a sua marca, 90 vitórias em Grande Prêmios e 23 Campeonatos de Espanha.

É o terceiro piloto de todos os tempos com mais vitórias em Grande Prêmios, apenas superado por Giacomo Agostini (122) e Valentino Rossi (115), com quem teve um momento delicioso em 2008, no GP de França: foi dar os parabéns ao italiano por ter igualado o seu número de vitórias, montou a sua moto e fez a volta de consagração a conduzir enquanto Il Dottore abanava uma bandeira que dizia “90+90”.

Depois de terminar a carreira, Ángel Nieto ainda teve uma equipe com o nome “Team Ducados Ángel Nieto” mas o projeto não vingou e tornou-se a partir do final da década de 80 um dos maiores e mais consagrados comentadores de desportos motorizados. Até porque, nas pistas, o nome Nieto continuou a estar bem representado… apesar de ter sempre feito tudo para que nenhum familiar seguisse carreira no motociclismo.

Ángel Nieto morreu em 3 de agosto de 2017, aos 70 anos, na Policlínica Nuestra Señora del Rosario de Ibiza, onde estava internado desde o dia 26 de julho após sofrer um acidente de quadriciclo.

O estado de saúde do ex-piloto piorou nas últimas horas após uma mudança de diagnóstico repentina com forte pressão intracraniana e os primeiros sinais de problemas neurológicos.

O filho mais velho Ángel Nieto Jr., de 40 anos, andou pelo Campeonato do Mundo de 125cc sem grande sucesso,conseguindo como melhor posição o 15.º lugar em 2000. No ano seguinte, passou das motos para os carros, andando na World Series by Nissan e na Fórmula 3. Em 2008, fecha de vez a carreira e passa a diretor de uma nova equipa que começou por criar com o pai e o irmão mais novo, Pablo, que acabou esse Campeonato com a KTM na 21.ª posição. Ainda assim, o piloto de 37 anos conseguiu um trajeto melhor do que o irmão mais velho, com uma vitória, oito pódios e dois sextos lugares no Mundial de 125cc, entre Aprilia e Derbi.

Em 2005, Álvaro Fernández Armero realizou um documentário chamado “Ángel Nieto: 12+1” para perpetuar o legado de um dos maiores desportistas de sempre de Espanha, que foi recebendo inúmeras distinções ao longo dos anos como a Grande Cruz de Mérito Civil, a Ordem Olímpica e a Grande Cruz da Real Ordem para o Mérito Desportivo. Esteve também nomeado para o Prêmio Príncipe das Astúrias. Tem um museu com o seu nome em Madrid e uma rua e um pavilhão com o seu nome em Zamora, onde nasceu.

(Fonte: http://espn.uol.com.br/noticia – ESPN.com.br com – Agência EFE / AFP /Agence France-Presse – 03/08/2017)

(Fonte: http://observador.pt/2017/08/03 – DESPORTO – MOTOCICLISMO – 3/8/2017)

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