Aloysio Campos da Paz, fundador da Rede Sarah, especializada em medicina ortopédica

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Aloysio Campos da Paz (Rio de Janeiro em 1934 – Brasília, 25 de janeiro de 2015), médico fundador da Rede Sarah, especializada em medicina ortopédica. 

 

Perfil
Aloysio Campos da Paz Júnior nasceu no Rio de Janeiro em 1934. Graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1960. Recém formado, ele integrou a primeira equipe médica do Hospital Distrital de Brasília em 1960, implantando a Unidade de Traumato-Ortopedia.

Em 1961, assumiu a Direção do então Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek. Realizou Pós-Graduação em Ortopedia e Reabilitação na Oxford University – Inglaterra em 1963/1964 e Doutorado em Ortopedia e Traumatologia na Universidade Federal de Minas Gerais em 1966.

Em 1975, criou o “Plano para desenvolvimento de um programa regional de ortopedia e reabilitação” que originou o Instituto Nacional de Medicina do Aparelho Locomotor – SARAH. Coordenou também o Comitê de Saúde da Assembléia pré-Contituinte Comissão Affonso Arinos.

Em 1982, iniciou a expansão do Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek com a fundação de uma nova unidade hospitalar em Brasília. Participou também dos projetos de implantação das unidades SARAH em São Luís/MA, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Macapá, Belém e Rio de Janeiro.

 

Em 21 de abril 1960, junto com a fundação da capital federal, Juscelino Kubischek fundou em Brasília o Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek. Em 1968, foi convidado a assumir a direção do hospital. Ele havia retornado de uma pós-graduação, em Oxford, em ortopedia e reabilitação com o catalão Joseph Trueta (1897-1977) – experiência que considerou um divisor de águas em sua vida. O Hospital Sarah foi inaugurado em 12 de setembro de 1980.

 

No hospital, com uma carpintaria e uma pequena oficina mecânica, ela começa a fabricar equipamentos para crianças internadas. Em 1976, Aloysio consegue a aprovação pela Presidência de um projeto para criação de um grande hospital que prestaria serviços à região Centro-Oeste, mas que também formaria médicos e paramédicos e desenvolveria tecnologia própria. A última etapa do projeto previa a implantação de toda uma rede nacional de hospitais do aparelho locomotor, a Rede Sarah.

 

A rede conquistou fama internacional e, no Brasil, já foi palco do tratamento de celebridades – como o músico Herbert Vianna, que ficou paraplégico depois de um acidente de ultraleve. Políticos e ministros também já se trataram na instituição, como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que tem um problema crônico nos quadris.

Hoje, a rede conta com nove unidades hospitalares (Brasília, Salvador, São Luís, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro, Macapá e Belém), um centro de reabilitação às margens do Lago Paranoá, em Brasília, uma universidade de pós-graduação e um Centro de Tecnologia, em Salvador.

 

Em nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou a perda, afirmando que “o Brasil e a medicina são devedores da dedicação e determinação” do médico:

“Campos da Paz dizia que sua filosofia era trabalhar para que cada paciente fosse tratado com base no seu potencial e não nas suas dificuldades. Foi com esta fé na potencialidade de cada paciente que ele e sua equipe ajudaram a melhorar a qualidade de vida de milhares de brasileiros”.

Diretor do Hospital Sírio-Libanês e médico particular da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Kalil Filho ressaltou que atuação de Campos da Paz na Rede Sarah é um exemplo para instituições públicas.

— O que ele criou é algo único. O feito que ele conseguiu, de atender a população do SUS, tem que ser seguido por toda a instituição pública. Tomei posse há dois dias como presidente do Incor (Instituto do Coração) e disse logo na primeira reunião do conselho que meu sonho é fazer do Incor uma Rede Sarah para cardiologia, com qualidade de atendimento e suporte econômico que ele conseguiu — afirmou.


Campos da Paz morreu em Brasília, dia 25 de janeiro de 2015, aos 80 anos, de insuficiência respiratória. 

 

(Fonte: http://oglobo.globo.com/brasil -15147862 – BRASÍLIA – POR CAROLINA BRÍGIDO E FLÁVIO FREIRE – 25/01/2015)

(Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/01 – DISTRITO FEDERAL Do G1 DF – 25/01/2015)

 

 

 

 

 

 

 

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