Alfonso García Robles, diplomata mexicano que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 1982

 

 

 

 

Alfonso García Robles (Zamora, 20 de março de 1911 –- Cidade do México, 2 de setembro de 1991), diplomata mexicano que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 1982 por sua luta pela desmilitarização da América Latina.

Robles foi o arquiteto do Tratado de Tlatelolco – o acordo que proibiu a instalação de armas nucleares na América Latina, assinado por quase todos os países do continente, em 1967.

Formou-se em Direito pela Universidade Nacional Autônoma do México (1933), Faculdade de Direito: França (1937), Faculdade de Direito: Holanda (1938), foi embaixador mexicano na ONU (1971-1975), e embaixador do México no Brasil (1962-1964). Robles morreu no dia 2 de setembro de 1991, aos 80 anos, de insuficiência renal, na Cidade do México.
(Fonte: Veja, 11 de setembro, 1991 –- ANO 24 -– N° 37 – Edição 1199 –- DATAS – Pág; 95)

 

 

 

 

Diplomata pacifista mexicano nascido em Zamora, Prêmio Nobel da Paz (1982) como delegado na Assembleia Geral de Desarmamento das Nações Unidas, dividido com a diplomata, ministra e escritora sueca Alva Myrdal (1902-1986), por defender o desarmamento nuclear, esposa do Prêmio Nobel de Economia (1974) Gunnar Karl Myrdal (1898-1987), por seu trabalho pioneiro na teoria da moeda e flutuações econômicas e pela análise penetrante da interdependência dos fenômenos econômicos, sociais e institucionais.

Formou-se em Direito na Universidade Nacional Autônoma do México e fez pós-graduações no Instituto de Estudos Superiores Internacionais da Universidade de Paris (1936) e na Academia de Direito Internacional da Haia na Países Baixos (1938) e se incorporou ao serviço diplomático de seu país (1939).

Ocupou o posto de embaixador no Brasil (1962-1964) e foi secretário de estado no ministério de assuntos no nativos (1964-1970) e desempenhou um papel crucial no desarmamento da região da América Latina com o Tratado de Tlatelolco (1967).

Foi o embaixador mexicano nas Nações Unidas (1975-1976), Ministro de Assuntos Exteriores (1975-1976) e tornou-se (1977) representante permanente de México no comitê da ONU promovendo o desarmamento geral, em Ginebra. Morreu na Cidade do México.

 

 
(Fonte: www.dec.ufcg.edu.br)