Alexei II, patriarca da Igreja Ortodoxa Russa

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Alexei II, patriarca da Igreja Ortodoxa Russa

 

 

Alexei II (Tallinn, Estônia, 23 de fevereiro de 1929 – Moscou, 5 de dezembro de 2008), patriarca da Igreja Ortodoxa Russa.

 

 

Líder dos cristãos ortodoxos russos desde junho de 1990, quando ainda existia a União Soviética, Alexei II sofreu graves problemas de saúde durante os últimos anos, dando origem a rumores em 2007 de que havia falecido.

 

Durante seu mandato, Alexei II foi um firme defensor do papel preponderante da Igreja Ortodoxa Russa na sociedade russa, apesar de a Constituição estipular que a Rússia é um Estado integrado por ortodoxos, muçulmanos, judeus e budistas. O patriarca, que nunca aceitou se encontrar com o Papa, também manteve relações muito difíceis com a Igreja Católica, em particular com o pontífice anterior, João Paulo II.

 

 

 

As relações entre as duas igrejas cristãs melhoraram sensivelmente após a escolha do Papa Bento XVI, com o qual Alexei II dizia compartilhar princípios morais. O patriarca russo se manifestou publicamente contra o homossexualismo e inclusive classificou como “sacrilégio” as marchas do orgulho gay.

 

 

Em várias ocasiões, Alexei II foi acusado de ter sido durante décadas um agente dos serviços secretos soviéticos (KGB), o que sempre negou categoricamente. Nascido em Tallinn, na Estônia, ele foi nomeado bispo dessa cidade em 1964 e patriarca em 1990, após a morte de seu antecessor, Pimen I.

Patriarca russo desde junho de 1990, quanto ainda existia a União Soviética, teve nos últimos anos graves problemas de saúde. Em meados de 2007, circularam rumores de que tinha morrido.

 

Durante seu mandato, Alexei II foi um firme defensor do papel preponderante da Igreja Ortodoxa na sociedade Russa, apesar de a constituição estipular que a Rússia é um Estado multi-confessional, integrado por ortodoxos, muçulmanos, judeus e budistas, O patriarca, que nunca aceitou se encontrar com o Papa.

 

Além disso, manteve relações difíceis com a Igreja Católica, em particular com o pontífice anterior, João Paulo II, a quem acusou de promover o proselitismo na área de influência da Igreja Ortodoxa Russa na Rússia e na Europa Oriental.

 

Alexei II acusava o Vaticano de tentar conquistar fiéis na área de influência da Igreja Ortodoxa Russa na Rússia e na Europa Oriental. A Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa Russa vivem em conflito há quase mil anos, desde o Grande Cisma de 1054, quando as alas ocidental e oriental do cristianismo se dividiram no devido a diferenças sobre teologia e a autoridade pontifícia.

 

Por outro lado, as relações entre as duas igrejas melhoraram sensivelmente com a chegada do Pontificado de Bento XVI.

 

O patriarca se manifestou publicamente contra o homossexualismo e inclusive qualificou de sacrilégio as marchas do orgulho gay. Em várias ocasiões, foi acusado de ter sido um agente dos serviços secretos soviéticos (KGB), o que sempre negou.

 

Nascido em Tallinn, na Estônia, ele foi nomeado bispo dessa cidade em 1964 e patriarca em 1990, após a morte de seu antecessor, Pimen I.

 

Depois da queda da União Soviética, ele liderou um grande renascimento religioso na Rússia, levando à construção de centenas de igrejas novas em todo o país.

 

Segundo a imprensa russa, o possível sucessor será o metropolita Kiril, de Smolensk e Kaliningrado. Chefe do Departamento para as Relações Eclesiásticas Externas do Patriarcado de Moscou, ele se reuniu recentemente com o líder cubano, Fidel Castro, em Havana.

Alexei II faleceu em 5 de dezembro de 2008, aos 79 anos em Moscou.

(Fonte: Zero Hora – ANO 45 – N° 15 806 – 8 de dezembro de 2008 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág; 52)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo – MUNDO – MOSCOU – 5 de dezembro de 2008)

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