Alberta Adams, última estrela do blues pós 2ª Guerra Mundial, era conhecida como a “Rainha do Blues” de Detroit

0
Powered by Rock Convert

 

Adams era conhecida como a “Rainha do Blues” de Detroit.

Alberta Adams (Indianápolis, Indiana, 26 de julho de 1917 – Dearborn, Michigan, 25 de dezembro de 2014), cantora americana, última estrela do blues pós Segunda Guerra Mundial, era conhecida como a “Rainha do Blues” de Detroit.

Nascida em Indianápolis, no leste dos Estados Unidos, em julho de 1917 e, criada em um lar conflituoso de Detroit (nordeste), Adams começou a carreira como bailarina de sapateado nos clubes da Motor City, antes de substituir a então convalescente cantora Kitty Stevenson.

Rapidamente, Adams começou a agendar apresentações com os grandes nomes do blues, como T-Bone Walker (1910-1975), Louis Jordan (1908-1975), John Lee Hooker (1917-2001) e Cleanhead Vinson (1917-1988), assim como o pioneiro do jazz, Duke Ellington (1899-1974).

A artista fez turnês nacionais e internacionais, e assinou um contrato com o icônico selo de blues de Chicago Chess Records, pouco antes de o som da Motown definir Detroit.

Ao final da carreira, ela diminuiu suas apresentações a clubes próximos de Detroit, mas sua voz se manteve poderosa.

Em 1994, assinou com o selo de Spangler e lançou o álbum “Born with the Blues”, em 1999, com o guitarrista de blues Johnnie Bassett (1935-2012).

Adams parou de cantar há vários anos, quando perdeu a audição e sua saúde decaiu.

Uma de suas primeiras canções, que voltou a gravar aos 90 anos, foi uma versão de Leroy Carr, que começa com a frase: “Só se lembre de mim, meu bem, quando estiver a seis palmos do chão frio” (Just remember me baby, when I’m in six feet of cold, cold ground).

Alberta Adams faleceu em Dearborn, Michigan, dia 25 de dezembro de 2014, aos 97 anos.

“Em grande escala, ela era verdadeiramente a última grande cantora de blues do pós-Segunda Guerra Mundial”, disse RJ Spangler, que a ajudou a relançar sua carreira na década de 90, pelo selo Eastlawn, especializado em jazz e blues.

“Adorei trabalhar com ela, era uma alegria estar perto dela, nunca estava de mal humor ou irritada”, disse Spangler à AFP.

 

(Fonte: http://g1.globo.com/musica/noticia/2014/12 – MÚSICA – Da AFP – 26/12/2014)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/12/1567660- ILUSTRADA – DE SÃO PAULO – 26/12/2014)

 

 

 

 

 

Powered by Rock Convert
Share.