Ahmad Jamal, pianista de jazz que influenciou músicos de diversas gerações, foi uma grande influência para Miles Davis, por exemplo

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Ahmad Jamal, pianista de jazz

Lenda do jazz influenciou Miles Davis e outros músicos de várias gerações do estilo.

O pianista Ahmad Jamal durante o Festival de Jazz de Marciac em 4 de agosto de 2016 © Rémy GABALDA

 

Ahmad Jamal (Pittsburgh em 2 de julho de 1930 – Ashley Falls, Massachusetts, 16 de abril de 2023), famoso pianista, compositor e diretor de orquestra de jazz americano que influenciou músicos de diversas gerações.

Ele iniciou a carreira na década de 1940, durante a revolução do bebop, e ajudou a atrair um público mais amplo para o jazz. Seu estilo era descrito como baseado na surpresa, nas rupturas, no uso dos silêncios, com timbres românticos, com um fraseado dinâmico e leve.

Jamal foi amigo de grandes nomes da música, como Miles Davis, e influenciou o trabalho de outros músicos, incluindo o pianista McCoy Tyner.

Nascido em Pittsburgh em 2 de julho de 1930, Jamal começou a tocar piano aos três anos de idade. Aos 14, deu início à carreira e, aos 20, se mudou para Chicago.

Batizado Frederick Russell Jones, ele mudou seu nome para o que o consagrou no jazz por causa da conversão ao islamismo.

Jamal se converteu ao islã em 1950. O músico venceu diversos prêmios durante a carreira, incluindo a prestigiosa Ordem das Artes e das Letras da França em 2007 e um Grammy pelo conjunto de sua carreira em 2017.

Jamal foi uma grande influência para Miles Davis, por exemplo. Uma das suas performances mais conhecidas é a versão de oito minutos da balada pop “Poinciana”, de Nat Simon com letra de Buddy Bernier, de 1936.

A revista The New Yorker afirmou em 2022 que na década de 1950 “seu conceito musical foi uma das grandes inovações da época”.

O álbum “Ahmad Jamal at the Pershing: But Not for Me”, lançado em 1958, marcou o início de seu sucesso. O disco passou mais de 100 semanas na lista Billboard, o ranking americano de álbuns mais populares.

Ahmad Jamal tocou no Brasil em 2014, na noite de abertura do 4º BMW Jazz Festival, no HSBC Brasil, em São Paulo.

Em entrevista à Folha na época, Jamal relembrou sua primeira e conturbada apresentação no Brasil, em 1978. “O piano Steinway que estava no palco era tão velho que as teclas ainda eram feitas de marfim. Quando algumas se soltaram, eu as atirei para a plateia, que adorou. Nem pude terminar o concerto”, disse, rindo.

Esse incidente não chegou a prejudicar a relação de Jamal com o Brasil. Tanto é que ele retornou outras três vezes, uma delas em 2010, quando se apresentou no extinto Bridgestone Music Festival.

“Eu já não toco mais em clubes, nem viajo muito para tocar, só mesmo em ocasiões especiais. Estou aqui outra vez porque se trata de um evento especial”, justificou, na mesma entrevista.

Em uma entrevista ao The Times no fim de 2022, Jamal disse: “Eu continuo evoluindo, cada vez que me sento ao piano”.

“Ainda me ocorrem algumas ideias novas”, acrescentou.

Ahmad Jamal faleceu no domingo (16), aos 92 anos. Ele estava em sua casa, em Ashley Falls, Massachusetts, nos Estados Unidos.

De acordo com informações do The Washington Post, que conversou com o agente de Jamal, Maurice Montoya, a causa da morte teriam sido complicações de um câncer.

A viúva de Jamal, Laura Hess-Hey, confirmou a morte, informou o jornal The Washington Post, enquanto sua filha Sumayah Jamal disse ao The New York Times que a causa foi o câncer de próstata.(Crédito: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – Folha de S.Paulo/ MÚSICA/ NOTÍCIAS/ SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – 16/04/23)(Crédito: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – MÚSICA/ NOTÍCIAS/ por AFP – 16/04/23)(Crédito: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2023/04/16 – POP & ARTE/ MÚSICA/ Por g1 – 

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