Abdel Wahab Bayati, poeta iraquiano que se tornou um dos mais destacados da língua árabe na atualidade

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Poeta Abdel Wahab Bayati

 

Abd al-Wahhab Al-Bayati (Bagdá, Iraque, 19 de dezembro de 1926 – Damasco, capital da Síria, 3 de agosto de 1999), poeta iraquiano que se tornou um dos mais destacados da língua árabe na atualidade, um dos fundadores da poesia moderna iraquiana.

 

O poeta iraquiano Abdel Wahab Bayati foi considerado o fundador da poesia árabe moderna.

 

A poesia de Bayati foi grandemente influenciada pela dor do exílio, ao qual foi jogado por discordar do governo iraquiano, em 1954.

 

Foi um dos primeiros a romper com as formas clássicas do poema árabe, em trabalhos como a coletânea Anjos e Demônios, de 1950.

 

Nascido no Iraque, o poeta também viveu no Egito. No Cairo, existe um prêmio anual de poesia com o seu nome.

 

Abd al-Wahhab Al-Bayati foi um poeta iraquiano, nascido em Bagdá a 19 de dezembro de 1926. Estudou na Universidade de Bagdá e, no mesmo ano em que se graduou como professor, publicou seu livro de estreia, intitulado Mala’ika wa Shayatin (Anjos e demônios, 1950).

 

Editou por alguns anos a revista Al-Thaqafa A-Jadida (A Nova Cultura) e, por seu ativismo político, foi demitido de seus cargos, exilando-se na Síria e Egito entre 1954 e 1958, retornando ao Iraque após o assassinato do príncipe ‘Abd al-Ilāh e do rei Faisal II a 14 de julho de 1958, ocorridos durante o golpe militar que instauraria no Iraque a República.

 

Abd al-Wahhab Al-Bayati passou a trabalhar no Ministério da Educação, antes de mudar-se para a Rússia como adido cultural junto à Embaixada do Iraque em Moscou.
Viajou extensivamente nos próximos anos, passando por cidades como Londres, Madri, Paris e Cairo, voltando e tendo que deixar o Iraque nas sucessivas trocas de poder entre partidos políticos.
Sadam Hussein tirou sua cidadania iraquiana em 1995, porque o poeta participara de um festival de poesia na Arábia Saudita. Seu último livro foi Al-Bahr Ba’id, Asma’uh Yatanahhud (O mar está longe, eu o ouço suspirar, 1998).
Bayati morreu dia 3 de agosto de 1999, devido a um ataque de asma, no exílio em Damasco, capital da Síria. Seu corpo foi enterrado com cerimônia oficial em Damasco.

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/01/tributo – Edição 01 – TRIBUTO / por Cesar Taylor – 9 de agosto de 1999)

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo – NOTÍCIAS / MUNDO / IRAQUE/ Por John Leland Do New York Times – 20/02/10)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/vale – FOLHA DE S.PAULO – VALE / das agências internacionais – São José dos Campos, 8 de agosto de 1999)

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