A primeira tragédia da aviação comercial brasileira

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A primeira tragédia da aviação comercial brasileira

Testemunhada por Santos Dumont, primeira tragédia da aviação comercial brasileira matou 14 pessoas e completa em 3 de dezembro 85 anos.

Em 3 de dezembro de 1928, o país tinha menos carros e quase nenhum avião. Num dia que deveria ser de festa pela recepção ao Pai da Aviação no Rio de Janeiro, um hidroavião Dornier Do J, do Sindicato Condor (um braço da Lufthansa, patrocinada por Hitler), caiu ao mar e inaugurou uma série de tragédias que também colaboraram para tornar o avião um dos meios de transporte mais seguros da história.

Era uma segunda-feira de homenagens ao Pai da Aviação no Rio de Janeiro. Santos Dumont voltava ao Brasil após temporada de seis anos em Paris. O dia 3 de dezembro de 1928, no entanto, ficaria marcado pelo 1º acidente aéreo da aviação brasileira.

A aeronave

Do convés do transatlântico mais rápido da Europa, o inventor seria recepcionado por dois hidroaviões Dornier Wal, Santos Dumont (P-BACA) e Guanabara (P-BAIA), que lançariam mensagem de boas vindas nos céus. Minutos após a decolagem, a cem metros de altura, o avião Dumont surpreendeu a todos com uma manobra brusca à esquerda. A ação foi fatal e causou a morte de seus 14 ocupantes, entre políticos e acadêmicos.

Após a queda

Explosão do motor, erro de manobra e “pane” estão entre as possíveis causas do acidente, tratado como “catástrofe” pelos jornais da época. Abalado com o rumo de sua invenção, Dumont acompanhou o resgate às vítimas e logo voltou à Europa em estado de depressão.

(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-12-03 – BRASIL – Acidentes aéreos mataram 3,5 mil no Brasil/ Por Carolina Garcia – iG São Paulo | 03/12/2013)
Fontes: Folha da Noite (1928), Folha da Manhã (1928) e “O Rastro da Bruxa – História da Aviação Comercial Brasileira no Século XX” (2008)

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