A primeira loja autônoma e sem funcionários do Brasil

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O primeiro mercado sem caixa, fila e funcionário

Zaitt, a primeira loja autônoma e sem funcionários do Brasil

 

 

Zaitt, a primeira loja autônoma e sem funcionários do Brasil. (Foto: DIREITOS RESERVADOS)

 

Você entra numa loja, pega os produtos que quer, não fala com ninguém e sai. Isso não roubo, se acontecer num mercado autônomo, em que pagamento é debitado automaticamente na conta do usuário, via aplicativo.

 

No Brasil, a pioneira é a Zaitt, uma empresa capixaba que segue o mesmo modelos de lojas autônomas, como as da Amazon e da Alibaba.

 

Zaitt, a primeira loja autônoma e sem funcionários do Brasil

 

A primeira loja foi inaugurada em maio de 2017 em Vitória, no Espírito Santo.

 

O impacto das novas tecnologias sobre a maneira com que fazemos compras é evidente. Se hoje já é natural adquirir uma imensa gama de produtos sem precisar sair de casa com alguns poucos cliques, o futuro da experiência de compra de produtos que não podemos ou queremos aguardar pela entrega é o mercado autônomo. É nisso que aposta o grupo de empreendedores capixaba por trás da Zaitt  – uma loja que dispensa a presença de qualquer funcionário no atendimento ou mesmo em seu interior.

 

Trata-se do primeiro mercado autônomo da América Latina

 

O sistema é simples: o cliente baixa o app da Zaitt em seu smartphone, e nele acessa uma chave de segurança que abre a loja através de um leitor em sua porta. Lá dentro, produtos variados como bebidas, comidas, legumes, carnes e muito mais podem ser selecionados pelo cliente sem qualquer mediação humana.

 

Após escolher o produto, basta aproximar o celular do código e registrar sua compra. Ao fim, mais um registro confirma o controle da cobrança pelo sistema do aplicativo.

 

 

Para além da autonomia propriamente, o sistema acaba com um dos males da modernidade: as filas (não há, afinal, sequer um caixa). O processo é rápido e funcional, e a única parte que realmente precisa do trabalho humano, segundo Renato Antunes, um dos quatro sócios da Zaitt, é na reposição do estoque. Para dar certo de fato, porém, o sistema precisa contar com a honestidade das pessoas, pois não há segurança que confirme que o cliente não levou um produto sem registra-lo. Segundo Renato, no entanto, a aposta é mesmo essa, e não houve nenhuma ocorrência de roubo no primeiro mês de funcionamento da loja.

 

 

Se por um lado a tecnologia agiliza e facilita muitos processos como os citados, por outro perdem-se aspectos fundamentais da vida cotidiana, como por exemplo, o mero porém fundamental contato com outros seres humanos. Segundo Renato, a ausência de funcionário significa uma economia de até 10 mil reais mensais – o que também se traduz na perda de alguns empregos em potencial. Trata-se de mais um dos muitos paradoxos intrínsecos aos imensos benefícios que os avanços tecnológicos nos trazem.

 

 

Por trás do primeiro mercado autônomo da América Latina está também o Angatu, um escritório de arquitetura capixaba que acredita na arquitetura como “meio de impactar positivamente a sociedade”. A Zaitt fica na Praia do Canto, em Vitória, no Espírito Santo, e funciona 24 horas por dia, 07 dias por semana.

Em março de 2019, abriu a primeira loja em São Paulo.

(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/inovacao/terra-inovacao/videos – INOVAÇÃO – 8 mai 2019)
(Fonte: https://www.hypeness.com.br/2018/07 – Zaitt, a primeira loja autônoma e sem funcionários do Brasil / por: Vitor Paiva – 07/2018)

Mercado capixaba traz conceito tecnológico para o varejo

A rede de lojas Zaitt aposta em um conjunto de soluções para oferecer um processo de compra sem funcionários e sem filas

 

Em um espaço de 80m² no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo (SP), o mercado Zaitt traz aos paulistanos uma nova proposta para o consumo no varejo. Apoiado na tecnologia, o conceito da empresa é conduzir o consumidor por um processo sem funcionários e sem filas, que se inicia na entrada da loja via aplicativo até o autoatendimento na saída, quando a única atividade do cliente é confirmar o débito de sua conta corrente.

O negócio, no entanto, nem sempre foi tecnológico dessa maneira. Fundada em abril de 2016 em Vitória, no Espírito Santo, a Zaitt surgiu como um delivery de bebidas por aplicativo. Os quatro fundadores – Mario Miranda, Renato Antunes Jr., Rodrigo Miranda e Tomas Scopel –  abriram uma loja de conveniência na capital capixaba, que era de onde saíam os produtos, e desenvolveram uma plataforma onde os clientes podiam pedir seus drinques.

Depois de um ano, os quatro idealizadores da empresa decidiram guinar o negócio para algo mais tecnológico. “Queríamos uma loja que tivesse uma experiência única para o cliente”, afirma Miranda. “A ideia mais latente em nossas cabeças era de um mercado autônomo, sem muitas barreiras para o cliente e fosse 24h.” A partir de maio de 2017, a Zaitt se tornou um mercado autônomo em Vitória, conquistou 10.000 cadastros em seu aplicativo, e veio para São Paulo em março deste ano.

No Brasil e no mundo

 

Em outros países, o modelo proposto pela Zaitt já é algo conhecido. Em Seattle e Washington, nos Estados Unidos, a empresa de tecnologia Amazon implantou o Amazon Go, projeto de mercado em que o cliente entra na loja utilizando o celular, escolhe os produtos e vai embora sem precisar passar por nenhum caixa ou painel de autoatendimento.

O Alibaba, do empresário Jack Ma, introduziu na China algo semelhante. O mercado Hema é um empreendimento em que os consumidores leem o código dos produtos com o smartphone e finalizam a compra em um totem automatizado antes de sair da loja.

No Brasil, o conceito é visto com bons olhos pelo setor. “A Zaitt será a primeira empresa a implantar esse modelo por aqui e puxará a fila da inovação nesse setor”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra. “Eles estão inaugurando um ciclo de modelos de lojas que vão começar a aparecer no nosso cotidiano.”

Apesar da viabilidade técnica do mercado autônomo brasileiro, Terra avalia que o êxito desse tipo de loja depende de outros fatores. “É necessário esperar como o cliente irá receber essa novidade”, diz. “O planejamento da escalabilidade e da estruturação do empreendimento também é determinante para o sucesso do negócio.”

Parceria com gigante do varejo

 

 

O modelo proposto pela Zaitt em Vitória (ES) chamou a atenção de uma das grandes marcas de supermercado do Brasil e do mundo: o Carrefour. As conversas entre as duas empresas resultaram em uma parceria específica para a loja de São Paulo (SP). O grupo francês ficou responsável por fornecer suporte logístico e o abastecimento de parte dos produtos disponíveis no mercado autônomo.

Pessoas na frente da loja Amazon Go em Seattle nos EUA 29/01/2018 REUTERS/Lindsey Wasson (Foto: Reuters)

Em contrapartida, o varejo tecnológico dá ao Carrefour “acesso privilegiado” a sua operação. “A parceria com a Zaitt permite que nós conheçamos o comportamento do cliente dentro deste novo formato de compras”, afirma a CEO do Carrefour e-Bussiness Brasil, Paula Cardoso. Segundo ela, entender de perto o funcionamento do mercado autônomo pode ajudar o grupo francês a encaixar o modelo em sua estratégia de negócios.

Planos futuros

Apesar de não divulgar o faturamento do negócio, a Zaitt já planeja acelerar a sua expansão. O plano, segundo o gerente de marketing da empresa, Christian Abramson, é chegar até o fim de 2019 com 20 lojas. Embora tenha recebido ofertas de levar o modelo para outros países, o foco do mercado autônomo será o Brasil.  “Nós devemos concentrar nossa operação principalmente em São Paulo”, afirma.

O modelo proposto pela Zaitt em Vitória (ES) chamou a atenção de uma das grandes marcas de supermercado do Brasil e do mundo: o Carrefour (Foto: Reuters)

 

 

Para alcançar a meta de empreendimentos deste ano, Abramson diz que a Zaitt está em negociação com novas parcerias. O foco, segundo ele, é atuar utilizar suas soluções tecnológicas para adentrar em novos setores do comércio. “Nossa ideia é desenvolver lojas autônomas para terceiros”, diz. “Assim, poderemos ter unidades autônomas no ramos de bebidas alcoólicas, cosméticos ou roupas.”

(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/inovacao – NOTÍCIAS / TECNOLOGIA / INOVAÇÃO / Por Matheus Riga Direto de São Paulo (SP) – 8 MAI 2019)

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