Antonio Dionísio Filho, ex-lateral-esquerdo conhecido como Dionísio

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Em pé: Dionísio, Mauro Pastor, Falcão, Benitez, Beliato e Hermes. Agachados: Valdomiro, Jair, Mário, Caçapava e Chico Spina

Em pé: Dionísio, Mauro Pastor, Falcão, Benitez, Beliato e Hermes. Agachados: Valdomiro, Jair, Mário, Caçapava e Chico Spina

 

Antonio Dionísio Filho (Ribeirão Preto (SP), 14 de abril de 1956 – Curitiba (PR), 16 de fevereiro de 2015), ex-lateral-esquerdo da dupla Atletiba e comentarista da Rádio Banda B conhecido como Dionísio.

Natural de Ribeirão Preto (SP), foi lá que Antônio Dionísio Filho iniciou sua trajetória pelos gramados brasileiros.

Revelado nas categorias de base do Botafogo-SP, o ex-lateral-esquerdo estreou como profissional em 1970 e logo foi contratado pelo Guarani. Após boa passagem pelo Bugre, Dionísio chamou atenção do Atlético Mineiro.

Ele começou a carreira de jogador no Botafogo de Ribeirão Preto. Ficou lá de 1970 a 1972. Depois jogou pelo Guarani (de 1972 a 1975), pelo Itumbiara-GO (em 1975), pelo Vila Nova-GO (também em 1975, por três meses), pelo Atlético Mineiro (de 1976 a 1977), pelo Sport Club Internacional de Porto Alegre (de 1977 a 1979) e ainda teve passagens por Coritiba, Atlético Paranaense e Pinheiros (atual Paraná Clube) de forma alternada, entre 1979 e 1988. Encerrou a carreira defendendo o Cascavel-PR, em 1989.

 

No Galo, o ex-jogador atuou ao lado de nomes como Marcelo Oliveira (hoje técnico do Cruzeiro), João Leite, Toninho Cerezo, Reinaldo e Paulo Isidoro. Com a grande equipe atleticana, Djonga conquistou o título mineiro de 1976 de forma invicta. De Belo Horizonte, foi para Porto Alegre para defender o vermelho e branco do Internacional. No Beira-Rio, dividiu vestiário com Falcão, Benitez, Valdomiro e Caçapava, entre outros.

Após um ano vestindo a camisa do Colorado, Dionísio Filho chegava a Curitiba para atuar pelo Atlético. Foi no Furacão que Djonga iniciou sua trajetória no futebol paranaense. Vestiu o vermelho e preto do Atlético, o verde e branco do Coritiba, e o azul e branco do Pinheiros. No clube que deu origem ao Paraná, venceu o Estadual duas vezes. Para encerrar a carreira, Dionísio rumou ao interior para defender o Cascavel.

 

Dos campos para as cabines

 

Encerrada a carreira de Dionísio nos gramados, o “sangue bom” da galera recebeu convites e até tentou iniciar uma trajetória como técnico. Mas, convivendo com o preconceito, decidiu aceitar um convite para trocar os campos pelas cabines. Contratado pela Rádio Banda B, Djonga passava a ser comentarista esportivo. Além de comentarista, Dionísio também passou a ter seu próprio programa na Banda B e ainda participava da edição paranaense do programa de TV Donos da Bola, da TV Band.

 

Luta contra o racismo

 

Vítima de ofensas racistas enquanto jogador e em sua breve passagem como técnico, Dionísio Filho chegou a reagir contra insultos durante sua carreira dentro das quatro linhas. Mesmo após o encerramento de sua trajetória pelos campos, lutou contra o preconceito. Participou de diversas palestras, debates e tornou-se uma referência quando o assunto era o combate ao racismo.

 

Até 2015, Dionísio mora no Batel, importante bairro curitibano, e atuava como colunista do jornal “Gazeta do Povo” e popularíssimo comentarista esportivo da líder Rádio Banda B, ao lado do também ex-craque Sicupira. Detalhe: o plantão esportivo da equipe é cego. Trata-se de Henri Xavier, um jovem deficiente visual que, Milton Neves, conheceu no dia 7 de maio de 2007, quando da entrega do 31º troféu “Chuteira de Ouro”, promoção do jornal “Diário Popular”, do Paraná.
Durante o evento, Dionísio fez questão de lembrar do melhor time que defendeu: Ortiz; Getúlio, Márcio Paulada, Vantuir e ele, Dionísio; Cerezo, Danival e Paulo Isidoro; Marinho, Reinaldo e Marcelo. Técnico: Barbatana. Esse Galo ganhou o Campenato Mineiro de 1976 invicto.

Antonio Dionísio Filho, natural de Ribeirão Preto (SP), nasceu no dia 14 de abril de 1956.

No dia 16 de fevereiro de 2015, morreu em decorrência de uma infecção generalizada, em Curitiba.

(Fonte: http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/dionisio-591 – HISTÓRIA/ por Milton Neves – 17 de fevereiro de 2015)

(Fonte: http://www.bandab.com.br/jornalismo – Por Pedro Melo e Rodrigo Dornelles – Publicado em 16 de fevereiro de 2015)

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 18.025 – 18 de fevereiro de 2015 – TRIBUTO – Pág: 27)

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