Selma Reis, cantora e atriz de ‘Caminho das Índias’

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Atriz de ‘Caminho das Índias’

 

A cantora Selma Reis - (Foto: Divulgação)

A cantora Selma Reis – (Foto: Divulgação)

 

Selma lançou mais de 10 discos, entre eles Vozes e Sagrado

 

 

Selma Reis (São Gonçalo, Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1960Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2015), cantora e atriz que participou de diferentes produções da TV Globo, como Páginas da Vida, Presença de Anita e Chiquinha Gonzaga.

 

Selma ganhou relevância pelas canções românticas da MPB que interpretou nos anos 1980 com seu timbre grave e poderoso. Canções como “Se Bastasse uma Canção” e “O Que é o Amor?”, tema da minissérie “Riacho Doce”, se tornaram grandes sucessos na época.

 

Não apenas sua voz era conhecida na TV. Selma atuou em novelas e minisséries, como “Presença de Anita”, “Páginas da Vida” e “Caminho das Índias”, sem o mesmo destaque que conquistou na música.

 

Atriz, participou de novelas e minisséries da TV Globo como ‘Caminho das Índias’, ‘Páginas da vida’, ‘Presença de Anita’ e ‘Chiquinha Gonzaga’ e gravou dez discos, o último deles, ‘Sagrado’, em 2007.

 

Selma iniciou sua carreira musical em 1987, quando lançou o disco “Selma Reis”, depois de frequentar cursos de música e técnica vocal, após voltar de uma temporada em Nantes, na França, onde frequentou cursos de música e técnica vocal. Seu último álbum, “Poeta da voz”, saiu em 2009.

Em 1999, Selma fez sua estreia na televisão, com uma aparição na minissérie “Chiquinha Gonzaga”. Dois anos mais tarde, ela trabalhou em “Presença de Anita”, também na Rede Globo. A participação mais recente da atriz na TV foi na novela “Caminho das índias” (2009), de Glória Perez.

O último trabalho da artista na televisão foi em 2009 quando ela fez uma participação em “Caminho das Índias”, reprisada em “Vale a Pena Ver De Novo”.

Na trama escrita por Glória Perez, que perdeu filha Daniella Perez, assassinada em 1992, Selma Reis interpretou Matilde, mãe de Hamia (Fernanda Lacerda) e mulher de Dr.no Castanho (Bertrand Duarte).

Cantora e atriz Selma Reis (Foto: Divulgação)

Cantora e atriz Selma Reis (Foto: Divulgação)

Trajetória

 

Nascida em São Gonçalo, na região metropolitana do (RJ), Selma foi influenciada diretamente pelas rodas seresteiras que aconteciam em sua família. Quando jovem, estudou técnicas vocais na França nos anos 1980. Na volta ao Brasil, gravou seu primeiro disco, “Selma Reis”, em 1987, com composições de Sueli Costa, Capinam e Geraldo Azevedo.

 

Considerada por críticos como uma das grandes vozes do Brasil, Selma costumava dizer: “Sou uma voz. E há um coração que bate dentro desta voz”.

 

Em 1995 lançou o disco “Todo Sentimento”, que trazia regravações de “Como Nossos Pais” (Belchior), “Ne Me Quite Pas” (Jacques Brel) e “Por Toda a Minha Vida” (Tom Jobim/ Vinicius), entre outras. Em 1996, se dedicou às composições de Gonzaguinha no disco “Achados e Perdidos – Selma Reis Canta Gonzaga Jr.”

 

Participou de musicais como “Um Dia de Sol em Shangrilá”, ao lado de Lucinha Lins, e “Abre-alas”, sobre a vida e obra de Chiquinha Gonzaga, estrelado pela atriz Rosamaria Murtinho. Devido a sua atuação na peça, o diretor de TV Jayme Monjardim convidou-a para participar da gravação de um clipe da minissérie “Chiquinha Gonzaga”, da TV Globo.

 

Em 2003, venceu o extinto Prêmio Tim com o álbum “Vozes”, gravado ao vivo com o cantor Cauby Peixoto. “Sagrado”, de 2007, foi uma aposta pessoal da cantora e reuniu repertório de canções sacras.

 

Seu último trabalho, “Poeta da voz”, saiu em 2009.

 

Selma Reis faleceu em 19 de dezembro de 2015, aos 55 anos. Ela estava internada no Hospital São José, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde combatia um câncer diagnosticado em 2013.

(Fonte: Zero Hora – 21 de dezembro de 2015 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 39)

(Fonte: http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2015/12/19 – ENTRETENIMENTO – MÚSICA – Do UOL, em São Paulo – 19/12/2015)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/musica -18336003#ixzz3w9Vx3Etp – CULTURA – MÚSICA – POR O GLOBO – 19/12/2015)

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