Mauricio Loureiro Gama, foi o primeiro apresentador de telejornal do Brasil

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Trabalhou para o enriquecimento do jornalismo no país

Mauricio Loureiro Gama (Tatuí, São Paulo, 18 de agosto de 1912 – São Paulo, 2 de julho de 2004), trabalhou em rádio e televisão, sempre com muito sucesso, considerava-se, porém, um homem de jornal, foi o primeiro apresentador de telejornal do Brasil.

Natural de Tatuí, interior de São Paulo, Maurício Loureiro Gama era filho de farmacêutico e professora.

Formado em Direito, sua vocação era o jornalismo. Trabalhou em diversos jornais, no rádio e na televisão. Começou sua carreira no Correio da Manhã, trabalhou no Diário da Noite, de Assis Chateaubriand, nos Diário de São Paulo, Correio Paulistano, Gazeta, e A Hora. Nas décadas de 50 e 60, foi jornalista credenciado dos Diários Associados no comitê de Imprensa da Assembleia, que então funcionava no Parque Dom Pedro.

Na televisão, foi convidado por Cassiano Gabus Mendes para inaugurar o telejornalismo da TV Tupi, onde, no dia 19 de setembro de 1950, apresentou o primeiro telejornal da televisão brasileira, o Imagens do Dia.

Mauricio Loureiro Gama nasceu em Tatuí, interior de São Paulo, em 18 de agosto de 1912.Era filho do farmacêutico Theóphilo de Andrade Gama e da professora Anézia Loureiro Gama. Seu pai faleceu muito cedo, de um acidente, um choque elétrico, e foi sua mãe a grande figura na vida de Mauricio e seus três irmãos. Sobre ela Mauricio escreveu um livro “Risonha e franca”, pois ela era uma educadora amável e delicada.

Iniciou como cronista na Rádio Bandeirante, em 1937, até que foi para a Rádio Tupi. Loureiro Gama foi um marco do telejornalismo nacional, tendo apresentado a crônica jornalística “O que é que há?”, na noite de inauguração da TV brasileira, em agosto de 1950.

A princípio repórter geral, especializou-se em comentários políticos, conhecendo de perto todos os grandes políticos nacionais de sua época. Além da Tupi, trabalhou na TV Bandeirantes e na Record. Vindo de jornais escritos e do rádio, entendeu a essência do trabalho na televisão, destacando-se entre seus programas o “Ponta de Lança”, “Edição Extra” e “Jornal do Meio Dia”. Participou da concepção da talvez maior criação jornalística da mídia eletrônica, juntamente com os jornalistas Armando Figueiredo, Carlos Spera, José Carlos de Morais (Tico-Tico): o programa Pinga-Fogo, criado no atual formato do atual Roda-Viva, da TV Cultura.

E a figura masculina marcante foi o avô, tropeiro, boiadeiro, que lhe dizia sempre: “Vai ser doutor lá em São Paulo”. E assim foi. Mauricio entrou para a Faculdade de Direiro, mas não gostou. Ficou só até o terceiro ano, tendo, porém, completado o curso bem mais tarde. O que ele gostava mesmo era de escrever. E se interessou também por figuras da política. Seu primeiro emprego foi no “Correio de São Paulo” e ganhava o dinheiro que só dava para um sanduiche e um chope. E como ele era “foquinha”, era só isso que lhe davam. Então ele atravessou a rua, foi para o “Diário da Noite”, de Assis Chateaubrinad; depois foi para o “Diário de São Paulo”, para o “Correio Paulistano” , para a “Gazeta”, para a “A Hora”.

E sempre trabalhou em vários jornais ao mesmo tempo, pulando durante todo o dia, de um jornal para o outro. Até que foi para a Rádio Tupi onde  escrevia uma crônica, mas sua pronúncia interiorana o impedia de lê-la. E veio a televisão. Era 1950. Mauricio recebeu um memorando dizendo: “Prepare-se para falar pela televisão”. Não sabia o que era. “Despreparado, conta ele, fez apenas ler um comentário, mas na verdade começou a ler com graça, bonito ele era, e gostaram de seu jeito. Recebeu um elogio de Chateaubrinad, seu patrão, e também jornalista: “O senhor é que sabe fazer televisão”.

Daí para frente não deixou mais de aparecer. Assim mesmo continuou seus pulos de lá para cá, chegando a trabalhar em 7 empregos ao mesmo tempo. No começo era repórter geral, mas depois se especializou em comentários políticos, e, embora achasse a política uma coisa sórdida, conheceu de perto todos os grandes políticos, que sempre o respeitaram. Além da Tupi, Mauricio também trabalhou na TV Bandeirantes por 4 vezes onde fez-se amigo da casa, e na TV Record. Entre seus programas destacam-se: “Ponta de lança”, “Edição Extra”, “Jornal do Meio Dia”, este na TV Record. Mas, em verdade, Mauricio Loureiro Gama considerava-se um homem de jornal, embora tenha trabalhado mais  em rádio e televisão, sempre com muito sucesso.

Natural de Tatuí, interior de São Paulo, Maurício Loureiro Gama era filho de farmacêutico e professora. Seguiu os conselhos do avô: “Vai ser doutor em São Paulo”.

Formado em Direito, sua vocação era o jornalismo. Trabalhou em diversos jornais, no rádio e na televisão. Começou sua carreira no Correio da Manhã, trabalhou no Diário da Noite, de Assis Chateaubriand, nos Diário de São Paulo, Correio Paulistano, Gazeta, e A Hora. Nas décadas de 50 e 60, foi jornalista credenciado dos Diários Associados no comitê de Imprensa da Assembléia, que então funcionava no Parque Dom Pedro.

Iniciou como cronista na Rádio Bandeirante, em 1937, até que foi para a Rádio Tupi. Loureiro Gama foi um marco do telejornalismo nacional, tendo apresentado a crônica jornalística “O que é que há?”, na noite de inauguração da TV brasileira, em agosto de 1950.

A princípio repórter geral, especializou-se em comentários políticos, conhecendo de perto todos os grandes políticos nacionais de sua época. Além da Tupi, trabalhou na TV Bandeirantes e na Record. Vindo de jornais escritos e do rádio, entendeu a essência do trabalho na televisão, destacando-se entre seus programas o “Ponta de Lança”, “Edição Extra” e “Jornal do Meio Dia”. Participou da concepção da talvez maior criação jornalística da mídia eletrônica, juntamente com os jornalistas Armando Figueiredo, Carlos Spera, José Carlos de Morais (Tico-Tico): o programa Pinga-Fogo, criado no atual formato do atual Roda-Viva, da TV Cultura.

Tendo trabalhado em rádio e televisão, sempre com muito sucesso, considerava-se, porém, um homem de jornal. Atualmente, era responsável pela revista Problemas Brasileiros, editada pelo SESC e SENAC do Estado de São Paulo.

Mauricio Loureiro Gama faleceu em 2 de julho de 2004, em São Paulo, aos 92 anos.

 

(Fonte: http://www.museudatv.com.br/biografias)

(Fonte: http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=261335 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO – AGÊNCIA DE NOTÍCIAS – 02/08/2004)

 

 

 

 

 

 

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