Mario Luzi, poeta, ensaísta e senador vitalício italiano, foi o promotor do “hermetismo”

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Promotor do “hermetismo”

 

Mario Luzi (Castello de Florença, Veneza, 20 de outubro de 1914 – Florença, 28 de fevereiro de 2005), poeta, ensaísta e senador vitalício italiano.

 

O poeta, ensaísta e senador vitalício italiano Mario Luzi era considerado um dos maiores poetas italianos do século 20, e altamente respeitado, era frequentemente dado como o maior candidato da Itália ao Prêmio Nobel de literatura, um feito que nunca alcançou.

 

Ele foi nomeado senador vitalício em 2004. Depois de estudar literatura francesa, Luzi, que nasceu em Florença em 1914, começou a publicar seus poemas. Ele fez sua estréia nos anos 1930, mas foi nos anos 1950 que ele colocou seu nome nos círculos literários, especialmente com a antologia Primizie del Deserto (Os primeiros frutos do deserto).

 

Considerado por muitos um dos maiores poetas italianos, Luzi era uma das principais esperanças da Itália para um Prêmio Nobel de literatura do país.

 

O poeta, que não tem livros publicados no Brasil, começou a escrever na década de 1930, mas foi nos anos 1950 que tornou-se conhecido, com a antologia “Primizie del Deserto” (“Primeiras Frutas do Deserto”).

 

Mario Luzi nasceu nos arredores do Monte Amiata, passando sua infância na pequena cidade de Castello, na comuna italiana de Sesto Fiorentino, província de Florença. É na cidade de Florença que ele viria a estudar Literatura Francesa, terminando seus estudos universitários com uma tese sobre o trabalho de François Mauriac (1885-1970).

 

Estreou como poeta em 1935, com a coletânea de poemas La barca, passando logo em seguida a lecionar em colégios de Parma e Roma. Na década de 40 voltaria a Florença, onde publicou as coletâneas Avvento notturno (1940), Biografia a Ebe (1942), Un brindisi (1946) e Quaderno gótico (1947). Estes livros são por vezes ligados à poesia hermética italiana do período.

 

A publicação de Primizie del deserto (1952) marcaria uma mudança na sensibilidade estética do poeta, contendo muitos dos poemas antológicos do autor, em livros como Onore del vero (1957), Il gusto della vita (1960), Nel magma (1963), Dal fondo delle campagne (1965) e Su fondamenti invisibili (1971).

 

Em 1978 recebeu o “Premio Viareggio” por Fuoco della controversia, já como um dos poetas mais respeitados do pós-guerra italiano, respeito com o qual contaria até o fim de sua longa vida, quando foi eleito Senador vitalício da República Italiana. Publicaria ainda Viaggio terrestre e celeste di Simone Martini (1994) e Sotto specie umana (1999), encerrando sua obra com o volume Dottrina dell’estremo principiante (2004).

 

Luzi também era ensaísta e publicou trabalhos sobre o poeta francês Stephane Mallarmé, cujo trabalho o inspirou no começo de sua carreira, bem como os grandes poetas italianos Dante e Giovanni Pascoli. Ele também lecionou literatura francesa na Universidade de Florença.

 

Mario Luzi faleceu em 28 de fevereiro de 2005, em sua casa em Florença, centro-norte do país, aos 90.

“Com Mario Luzi, a Itália perde uma de suas mais puras, claras e fortes vozes”, disse o prefeito de Roma Walter Veltroni, em uma declaração.

(Fonte: http://revistamododeusar.blogspot.com/2010/11 – 21 de nov de 2010)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada – FOLHA DE S.PAULO / ILUSTRADA – PANORÂMICA / LITERATURA 1 – São Paulo, 01 de março de 2005)

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(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL / CULTURA / Por Agência Estado, 28 de fev de 2005)

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