Lêdo Ivo, escritor alagoano de diversos livros de poesia, romance, conto, crônica e ensaio

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Lêdo Ivo (Maceió, 18 de fevereiro de 1924 – Sevilha, 23 de dezembro de 2012), escritor e poeta alagoano

O jornalista foi o quinto ocupante da Cadeira nº 10 da ABL. Ele foi eleito em 13 de novembro de 1986, na sucessão de Orígenes Lessa.

 

O escritor e jornalista alagoano Lêdo Ivo, que morreu na Espanha - (Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo - 21/07/1998)

O escritor e jornalista alagoano Lêdo Ivo – (Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo – 21/07/1998)

Lêdo Ivo era membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 13 de novembro de 1986 para ocupar a cadeira 10, sucedendo o escritor Orígenes Lessa. Sua estreia na literatura foi em 1944 com As Imaginações. No ano seguinte, publicou Ode e Elegia. Nos anos seguintes, sua obra literária cresceu com a publicação de diversos livros de poesia, romance, conto, crônica e ensaio.

Sua estreia na literatura se deu em 1944, com a poesia “As imaginações”. No ano seguinte, publicou o premiado “Ode e Elegia”. Muitos de seus livros de poesia, romance, conto, crônica e ensaio foram traduzidos e publicados em diversos idiomas, como italiano, dinamarquês, espanhol e inglês. Seu último título publicado foi a antologia “O vento do mar”, em 2010.

Entre suas obras mais populares estão o poema “A passagem”, “A cidade e os dias”, “Curral de peixe”, “Plenilúnio” e o infantil “A história da tartaruga”. O jornalista colaborou com O GLOBO publicando artigos que envolviam literatura, muitas vezes com um quê político.

O escritor nasceu no dia 18 de fevereiro de 1924, em Maceió, Alagoas, filho de Floriano Ivo e Eurídice Plácido de Araújo Ivo.

Lêdo Ivo morreu dia 23 de dezembro de 2012, aos 88 anos. Ele passou mal enquanto almoçava em um restaurante em Sevilha, na Espanha. Casado com Maria Lêda Sarmento de Medeiros Ivo, ele deixa três filhos: Patrícia, Maria da Graça e Gonçalo.

“Poeta e ficcionista versátil, de obra variada que abarcava vários gêneros, Lêdo Ivo gozava de uma vitalidade assombrosa para seus quase noventa anos e sua saúde frágil. Falava alto, gostava de comer bem, se esmerava em contar histórias divertidas. Nos últimos tempos, essa disposição estava sendo comprovada nas sucessivas viagens, fossem para participar de festivais internacionais de poesia, fossem para receber homenagens no exterior, sobretudo nos países de língua hispânica”, disse Ana Maria Machado, presidente da ABL, em um comunicado enviado à imprensa.

Marcos Vilaça, ex-presidente da ABL, também enviou uma nota de pesar: “Lêdo Ivo foi um dos mais assíduos confrades e um colaborador dedicado. Nossa amizade nasceu ainda no tempo em que ele foi presença constante no Recife, onde fez boas amizades no meio intelectual. Gilberto Freyre e Mauro Mota lhe dedicavam muita admiração”.

(Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs- ANO 49 – MEMÓRIA – 24/12/2012)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura -7125602#ixzz3bYALr4e8 – CULTURA – POR O GLOBO – 23/12/2012)

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