Larry Hagman, o vilão J.R. Ewing da série Dallas e integrou elenco da série Jeannie é um gênio

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Larry Hagman (1931-2012)

Ator conhecido por dois clássicos do universo das séries de TV

O ator atualmente estava no elenco da nova versão de Dallas, série com a qual ele se estabeleceu.

 

 

Larry Hagman (Fort Worth, Texas 21 de setembro de 1931 – Dallas, 23 de novembro de 2012), o vilão J.R. Ewing da série “Dallas”. Ator também integrou elenco da série “Jeannie é um gênio”.

 

Larry Hagman, que ficou famoso por viver o vilão J.R. Ewing na série televisiva “Dallas” e por integrar o elenco de “Jeannie é um gênio”.

 

Larry Hagman, nascido em 21 de setembro de 1931, em Fort Worth (Texas), ficou mundialmente famoso por seu papel como John Ross Ewing, mais conhecido como J.R., na série “Dallas”, na qual vivia um homem de negócios sem escrúpulos, malicioso e manipulador.

 

O ator também integrou o elenco da série de TV “Jeannie é um gênio (em inglês, “I dream of Jeannie), transmitida entre 1965 e 1970 nos EUA e que também fez sucesso no Brasil.

 

Hagman interpretou o astronauta Anthony Nelson, que tinha em casa uma moça chamada Jeannie, que era um gênio das histórias das “Mil e Uma Noites”.

 

O ator era casado desde 1954 com a decoradora sueca Maj Axelsson, com quem tinha dois filhos. Desde 13 de junho, apesar da idade, ele voltara a Dallas para dar vida a J.R. na nova série “Dallas 2.0”, produzida pela rede de televisão “TNT”.

 

Ator conhecido por dois clássicos do universo das séries de TV, e atualmente estava no elenco da nova versão de Dallas, série com a qual ele se estabeleceu.

 

Para uma geração, ele sempre será Tony Nelson, o amo de Jeannie é um Gênio. Para outros, ele será JR Ewing. Ao longo dos anos, Larry declarou seu amor por Dallas e pelo personagem, dizendo que, se pudesse, interpretaria JR pelo resto da vida.

 

Filho da atriz da Broadway Mary Martin e do advogado Ben Hagman, Larry nasceu no dia 21 de setembro de 1931, em Fort Worth, Texas. Com o divórcio dos pais, Larry foi morar em Los Angeles com a avó, com quem ele ficou até ela morrer. Larry, então com doze anos, foi para Nova Iorque morar com a mãe que, casada novamente, tinha uma filha chamada Heller.

 

 

Mais tarde, Larry decidiu seguir a carreira da mãe. Após algumas experiências no teatro de Nova Iorque, ele foi para a Inglaterra, onde Mary estrelava o musical South Pacific, para integrar o elenco de apoio da montagem. Com o fim das apresentações, o ator decidiu permanecer na Inglaterra. Ao longo de cinco anos, ele serviu na Força Aérea produzindo e dirigindo diversas montagens de peças para entretenimento das tropas. Ao final do serviço militar, ele retornou para Nova Iorque onde tentou uma carreira no teatro.

 

 

Sem sucesso, ele decidiu mudar-se para Los Angeles no final da década de 1950. O ator estreou na TV em 1957, fazendo participações especiais em séries, entre elas, Decoy, primeira série policial americana estrelada por uma mulher, Aventura Submarina, estrelada por Lloyd Bridges, e Os Defensores, importante série jurídica do início da década de 1960.

 

 

Com pouco dinheiro, vivendo em uma barraca na praia, fazendo testes para todo o tipo de programa, Larry finalmente conseguiu ser contratado para estrelar sua primeira série de TV: Jeannie é um Gênio (1965-1970). Para comemorar o emprego, Larry, já casado e com filhos, encomendou uma pizza.

 

 

O ator, então um hippie, transformou-se no oficial da aeronáutica Tony Nelson, que encontra em uma praia uma garrafa que, ao ser aberta, liberta Jeannie (Barbara Eden), uma gênia que se apaixona perdidamente por ele. Ao longo da série, ela faz de tudo para conseguir ‘agarrar’ o Major Nelson. Considerada a resposta da NBC para a série A Feiticeira, da ABC, Jeannie é um Gênio foi criada por Sidney Sheldon, que introduziu diversos elementos vistos na produção da ABC. Apesar do sucesso conquistado ao longo das três primeiras temporadas, Jeannie é um Gênio começou a perder fôlego quando chegou em seu quarto ano.

 

 

Ainda assim, a produção foi renovada para a quinta temporada, chegando a 139 episódios produzidos. Mas a renovação trouxe mudanças criativas. Com isso, Jeannie se casa com Nelson. Larry se opôs ostensivamente contra a decisão (dizem que ele chegou a subir na mesa de reuniões dos executivos da NBC para tentar se fazer ouvir). Nada adiantou e, por força de contrato, Larry foi obrigado a filmar os episódios que, ele sabia, condenariam a série e sua proposta: uma mulher de espírito livre revolucionando a vida de um oficial militar, representante do governo que impõe regras e limites. Larry ficou tão contrariado que sua atitude nos bastidores de produção passou de divertido e simpático a extremamente difícil.

 

 

Com o fim da série, Larry estrelou mais duas sitcoms. A primeira, produzida entre 1971 e 1972, foi The Good Life, na qual interpreta um milionário. Entediado com sua vida, ele e sua esposa decidem bancar o mordomo e a cozinheira para a família de um industrial que ignora a verdadeira identidade de seus novos empregados. Apenas o filho adolescente sabe a verdade. A série teve apenas quinze episódios produzidos.

 

 

A segunda sitcom que Larry estrelou foi Here We Go Again, em 1973. Ele interpreta um homem recém casado que se muda para perto da casa de sua ex-esposa. Para surpresa dos dois, eles descobrem que o ex-marido de sua atual esposa também vive nas redondezas. A série teve apenas treze episódios produzidos.

 

 

Marcado pelo personagem Tony Nelson, Larry teve dificuldades de encontrar novos trabalhos. Ao longo dos anos de 1970 ele integrou o circuito de participações especiais em séries, sendo visto em episódios de Galeria do Terror, O Jogo Perigoso do Amor, Dan August, Os Audaciosos, Centro Médico, Police Woman, McCloud, Os Novos Centuriões, Marcus Welby, McCoy, Harry O, Ellery Queen, Os Fotoqueiros, Barnaby Jones, São Francisco Urgente, Casal McMillan, Arquivo Confidencial, entre outros.

 

 

Em 1978, a sorte voltou a lhe sorrir. Larry foi escolhido para interpretar JR Ewing, o vilão de Dallas, produção que definiu o gênero novela noturna. Nos EUA, as novelas são exibidas diariamente à tarde. Na década de 1960, a TV americana tentou introduzir este gênero no horário da noite, com produções como A Caldeira do Diabo. No entanto, apesar do sucesso dessa produção, não se criou um filão e o gênero foi abandonado. Em 1977 estreou a sitcom Soap, sátira ao gênero novela. O sucesso desta produção abriu as portas para Dallas que, ao invés de ser uma sátira, adotava de forma séria todos os elementos que fazem deste gênero um sucesso entre o grande público.

 

 

Produzida entre 1978 e 1991, Dallas estabeleceu um novo formato na TV americana: a série-novela. Outras a seguiram, também fazendo sucesso, incluindo uma voltada para o público adolescente, Barrados no Baile, que gerou sua própria spinoff, Melrose Place. Atualmente, este formato convive normalmente com as séries de TV.

 

 

Com o fim de Dallas, Larry voltou à TV em 1997 com a série de curta duração Orleans, na qual interpretou um juiz que tinha três filhos: um advogado, um policial e a proprietária de um cassino. A produção foi cancelada com apenas oito episódios.

 

 

O ator estava fazendo participações especiais, incluindo Nip/Tuck e Desperate Housewives, quando foi convidado a interpretar novamente seu personagem favorito, JR Ewing, em uma nova versão de Dallas para a TNT. Larry participou da primeira temporada, composta de dez episódios, quando foi diagnosticado com câncer. Lutando contra a doença, ele ainda filmou seis episódios da segunda temporada (composta de quinze episódios), quando veio a falecer.

 

 

O câncer na garganta foi a segunda doença grave que Larry teve ao longo de sua vida. Após anos abusando da bebida (segundo o ator ele vivia sob os efeitos do álcool durante as filmagens de Jeannie é um Gênio Dallas), Larry foi diagnosticado com cirrose, o que o levou a passar por um transplante de fígado em 1995. No ano seguinte, ele assumiu o cargo de porta voz da National Kidney Foundation, com o qual fez campanhas para doações de órgãos.

 

 

Desde 1954 Larry era casado com Maj Axelsson, com quem ele teve dois filhos, Heidi Kristina Mary Hagman, nascida em 1958, e Preston Benjamin Axel Hagman, nascido em 1962. Em 2009, a esposa de Larry foi diagnosticada com o Mal de Alzheimer. Em estágio avançado da doença, ela está internada em uma clínica, próxima à casa do ator.

 

 

Segundo a imprensa americana, os roteiristas da nova versão de Dallas foram pegos de surpresa com a notícia da morte do ator. Agora eles terão a difícil tarefa de dar um final a um dos personagens mais conhecidos da história da TV americana. Ainda não está claro se, em função disso, a estreia da segunda temporada, marcada para o dia 28 de janeiro, será ou não adiada.

 

 

Apesar de ser apaixonado por Dallas e JR, a presença de Larry na nova versão quase não aconteceu. As negociações entre o ator e o estúdio foram difíceis, chegando ao ponto dos produtores prepararem uma versão de roteiro na qual JR não aparecia, era apenas mencionado ou visto através de imagens de arquivo. Após meses negociando seu salário, o ator finalmente assinou o contrato.

 

 

Larry publicou sua autobiografia em 2001, com o título de Hello Darlin’: Tall (and Absolutely True) Tales about My Life. 

 

Larry Hagman morreu em 23 de novembro de 2012, aos 81 anos, em um hospital em Dallas nos Estados Unidos, em decorrência de complicações surgidas em sua luta contra o câncer.

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2012/11 – Do G1, com agências internacionais * – 24 de novembro de 2012)

* Com informações das agências de notícias Efe, France Presse e Reuters

(Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/temporadas – TEMPORADAS / NOVA TEMPORADA / Por Fernanda Furquim – 18 fev 2017)

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/gente/noticias – GENTE/ Com informações da EFE – 24 de novembro de 2012)

 

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