José Lopes Índio, foi um dos artistas mais atuantes do cinema da Boca do Lixo.

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O ator Índio foi um dos mais atuantes da Boca do Lixo

 

 

José Lopes Índio (Senhor do Bonfim, na Bahia, 1941 – 27 de dezembro de 2019), foi um dos artistas mais atuantes do cinema da Boca do Lixo.

 

Mais conhecido como Índio em sua carreira artística, ele nasceu em 1941 na cidade de Senhor do Bonfim, na Bahia, e foi para São Paulo em 1959, quando tinha 18 anos. Índio passou a morar em uma pensão no bairro do Pari, região central da capital paulista, e começou a trabalhar como carregador de caminhão.

 

Depois de alguns anos, Índio conseguiu entrar na TV Excelsior, onde trabalhou nos bastidores de alguns programas antes de se dedicar às produções cinematográficas da Boca do Lixo.

 

Hoje chamada de Cracolândia, a região do centro da capital paulista que era conhecida como Boca do Lixo concentrou a maior parte dos escritórios produção cinematográfica do país entre os anos 1960 e 1980, tendo papel importantíssimo nos ciclos do cinema marginal e da pornochanchada. No auge do pólo cinematográfico da região, São Paulo chegou a ultrapassar o Rio de Janeiro, com mais de cem filmes por ano, cerca de 80% deles feitos na Boca.

 

A Boca do Lixo era uma região que concentrou entre os anos 1960 e 1980 a maior parte da produção cinematográfica realizada no estado de São Paulo.

 

Índio iniciou sua carreira no cinema ainda no final dos anos 1960, com uma participação no filme O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla. O ator trabalhou ainda em produções de Ozualdo Candeias, Clery Cunha e Francisco Cavalcanti, entre outros diretores da Boca do Lixo.

 

Índio ficou conhecido por sua constante atuação em filmes do diretor Tony Vieira. Ele esteve em cerca de dez produções do cineasta.

 

Um dos últimos trabalhos de Índio foi em 2016 na novela O Velho Chico, na Rede Globo. Ele fez o papel do pajé Moacir e contracenou ao lado da atriz Dira Paes.

 

Descendente de índio, o ator que se chamava Índio acabou se tornando o principal intérprete indígena do cinema brasileiro, ainda que muitos de seus personagens fossem caricatos e inspirados em índios americanos, como numa famosa propaganda de TV da Philco de 1995.

 

Ele iniciou sua carreira no cinema no final dos anos 1960, com uma participação no filme “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), de Rogério Sganzerla. Depois, apareceu em produções de Ozualdo Candeias, Clery Cunha e Francisco Cavalcanti, entre outros diretores, mas sua principal parceria foi com Tony Vieira. Ele integrou o elenco de cerca de dez produções do cineasta, que se especializou em variações de western brazuca, do caipira ao cangaceiro, e até versões eróticas.

 

Também foi capanga de Zé do Caixão, contracenou com Mazzaropi e sofreu dezenas de mortes violentas nas telas.

 

No total, Índio participou de cerca de 70 produções e fez de figuração até efeitos especiais.

 

Um de seus últimos trabalhos foi em 2016 na novela “O Velho Chico”, na rede Globo, no papel do pajé Moacir.

 

Índio morreu em 27 de dezembro aos 78 anos, vítima de câncer de laringe.

(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/12/27 – ENTRETENIMENTO / ENTRETÊ / FILMES E SÉRIES / Por Gio Mendes Do UOL, de São Paulo – 27/12/2019)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / PIPOCA MODERNA / Por Marcel Plasse – 27/12/2019)

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