Hélio Pólvora, expoente da literatura nacional, membro da Academia de Letras da Bahia

0
Powered by Rock Convert

O autor baiano publicou mais de 25 obras de ficção.

Expoente da literatura nacional (DIVULGAÇÃO)

Expoente da literatura nacional (DIVULGAÇÃO)

Hélio Pólvora (Itabuna, Bahia, 1928 – 26 de março de 2015), escritor, jornalista e crítico literário. Expoente da literatura nacional, o autor, era natural de Itabuna, região sul da Bahia.

O escritor, teve seus contos traduzidos para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão e holandês. Eleito para a Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, Hélio Pólvora faz parte também da Academia de Letras do Brasil, onde ocupa a cadeira 13, que tem como patrono Graciliano Ramos. 

Expoente da literatura, Pólvora publicou 25 títulos de obras de ficção e crítica literária, além de ter participado de dezenas de antologias nacionais e estrangeiras. 

O escritor baiano Hélio Pólvora, nascido em 1928, estreou na ficção com um livro de contos, “Os Galos da Aurora” (1958), e foi fiel ao gênero durante meio século.

Seu primeiro romance, “Inúteis Luas Obscenas”, saiu em 2010 e foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. Um ano depois, o autor já entregava ao editor seu segundo romance, escrito em apenas quatro meses.

Entre os livros publicados estão os romances Inúteis Luas Obscenas (Casarão do Verbo, 2010) e Don Solidon (Casarão do Verbo, 2011), além dos livros Memorial de Outono (2005), Contos da Noite Fechada (2003) e “…de amor ainda se morre…” (2008).

 

 

Biografia
Hélio Pólvora de Almeida é natural de Itabuna, Bahia, onde nasceu em 1928, em fazenda de cacau. Em 1953, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Nesse período, o escritor iniciou a carreira literária e atividade jornalística, que prosseguiram, depois de 1984, na Bahia (nas cidades de Itabuna, Ilhéus e Salvador).

A estreia literária ocorreu com a publicação Os Galos da Aurora (1958, reeditado em 2002, com texto definitivo). Mais de 25 títulos de obras de ficção e crítica literária, além de participação em dezenas de antologias nacionais e estrangeiras, foram publicados. Hélio Pólvora também possui contos traduzidos em espanhol, inglês, francês, italiano, alemão e holandês.

O escritor passou a morar em Salvador no ano de 1990. Eleito para a Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, fez parte também da Academia de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13, que tem como patrono Graciliano Ramos. Pertenceu ainda à Academia de Letras de Ilhéus. Hélio Pólvora atuava como cronista do jornal A Tarde há mais de oito anos.

Hélio Pólvora morreu em 26 de março de 2015, lutava contra um câncer de pulmão há mais de um ano, ele morreu em casa.

“Ele morreu escrevendo. Um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Deixa um legado literário brasileiro importantíssimo. Nós perdemos uma glória da literatura nacional. Uma grande figura humana. Levou a vida toda trabalhando pela literatura e pela cultura. Um homem de inteligência e cultura fora do lugar. Foi uma perda irreparável para a cultura brasileira. Ele nunca parou de escrever”, disse Aramis Ribeiro Costa.

Para o poeta e integrante da Academia de Letras da Bahia, Luís Antônio Cajazeira Ramos, Hélio Pólvora é um dos contistas mais importantes da atualidade.

“A Bahia perde a maior expressão das letras da atualidade. Sem dúvida, o maior contista, além de ser destacado como crítico, cronista, jornalista, editor e com uma longa militância na imprensa nacional. É o maior contista brasileiro da atualidade”, diz Cajazeira Ramos.

(Fonte: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/03 – Do G1 BA – BAHIA – 26/03/2015)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/45714- FOLHA DE S.PAULO – CRÍTICA ROMANCE – NELSON DE OLIVEIRAESPECIAL PARA A FOLHA – 30 de maio de 2012)

(Fonte: http://noticias.r7.com/bahia -26032015 – NOTÍCIAS  – BAHIA- 26/3/2015)

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 18.063 – 28 de março de 2015 – TRIBUTO – Pág: 28)

Powered by Rock Convert
Share.