George C. Scott, ator e diretor americano, premiado com o Oscar de melhor ator em 1970

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Foi o primeiro ator a recusar a estatueta do Oscar de melhor ator em Hollywood

 

George C. Scott, oscar de melhor ator em 1970 por sua interpretação do general George S. Patton (um dos maiores gênios militares do século 20) - (Foto: Waldina/Reprodução)

George C. Scott, oscar de melhor ator em 1970 por sua interpretação do general George S. Patton (um dos maiores gênios militares do século 20) – (Foto: Waldina/Reprodução)

 

George C. Scott, ator que recusou o Oscar de 1971 por sua atuação no filme Patton, além de ter sido indicado ao prêmio outras três vezes

Norte-americano ganhou Oscar pelo filme em 1970

 

George Campbell Scott (Virginia, 18 de outubro de 1927 – Ventura, Los Angeles, 22 de setembro de 1999), ator e diretor americano, premiado com o Oscar de melhor ator em 1970 por sua interpretação do general George S. Patton (um dos maiores gênios militares do século 20), um controverso comandante americano na II Guerra Mundial, no filme “Patton, Rebelde ou Herói?”

 

O ator que trabalhou cerca de 50 anos em filmes de Hollywood passou a ganhar fama na paródia à Guerra Fria do diretor Stanley Kubrick, “Doutor Fantástico”, de 1964. A consagração do ator veio em 1970, quando interpretou o polêmico general da Segunda Guerra George S. Patton, em “Patton, Rebelde ou Herói?”, dirigido por Franklin Schaffner (1920-1989).

 

O ator e diretor norte-americano, conhecido por sua interpretação do general George Patton no filme “Patton”, chegou a ganhar um Oscar em 1970 pela sua interpretação do general norte-americano George Patton, que comandou tropas aliadas na Segunda Guerra Mundial. Porém, o ator se recusou a comparecer à cerimônia, que ele considerava “ofensiva, bárbara e corrupta”.

 

Scott foi o primeiro ator a recusar a estatueta, argumentando que em Hollywood carreiras morriam e sobreviviam em função do Oscar, o que considerava uma injustiça.

 

O filme mostra a carreira de um fanático general extremamente anticomunista e defensor do nacionalismo e da tática de guerra. “Patton” recebeu sete Oscar como melhor filme, diretor e roteiro, e Scott recebeu o prêmio de melhor ator.

 

Na época da cerimônia do Oscar, Scott não compareceu à festa, recusando o prêmio. Com o escândalo provocado no Oscar, o ator passou a fazer filmes com um interesse desigual. Interpretou a si mesmo em “Rage”, em um filme de pouco sucesso. Após outra tentativa frustrada na direção, Scott voltou à condição de ator.

 

Aos 17 anos ele ingressou no corpo de fuzileiros navais, de onde saiu alcoólatra, aos 21, vício que o acompanharia toda a vida. Scott tinha um temperamento explosivo, o que lhe rendeu fraturas no nariz em várias brigas de botequim e cinco casamentos, dois deles com a atriz Colleen Dewhurst (1924-1991).

 

Ele estudou Jornalismo mas desistiu por considerar-se tímido. “Tornei-me ator para fugir de minha própria personalidade”, declarou numa entrevista em 1968. Apesar de ter feito 40 filmes e 150 peças, várias vezes Scott cogitou abandonar a profissão, por considerá-la destrutiva. 

 

Duas de suas últimas aparições foram nos filmes “O Exorcista 3”, de 1990, e no sucesso “O Silêncio dos Inocentes”, de 91.

 

Scott faleceu dia 22 de setembro de 1999, aos 71 anos, devido a um aneurisma, em sua casa em Ventura, Califórnia, em Los Angeles. Ele deixa seis filhos, entre eles Campbell Scott, também ator.

Ele estava lutando contra problemas de saúde há vários anos. 

Apesar disso, mantinha-se ativo na profissão. Neste ano, participou das filmagens de “Gloria”, de Sidney Lumet. 

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fol/cult – CINEMA – ILUSTRADA – Das agências internacionais – 24 de Setembro de 1999 /Da Redação 23/09/1999)

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(Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/09/tributo – TRIBUTO – 06 de outubro de 1999)

(Fonte: Veja, 29 de setembro de 1999 – ANO 32 – Nº 39 – Edição 1617 – DATAS – Pág; 106)

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