Franz Stangl, comandante dos campos de extermínio de Sobibór e Treblinka, preso no Brasil em 1967.

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Franz Stangl (Altmünster, Áustria, 26 de março de 1908 – 28 de junho de 1971), comandante dos campos de extermínio de Sobibór e Treblinka, na Polônia preso no Brasil em 1967.

Franz Stangl, filho de um guarda noturno, nasceu em Altmünster, Áustria em 26 de março de 1908.

Depois de trabalhar como tecelão, Stangl entrou para a polícia austríaca em 1931 e logo depois ao então ilegal Partido Nazista.

Após o Anschluss, Stangl foi rapidamente promovido de posto. Em 1940, Stangl tornou-se superintendente do T4, o Programa de Eutanásia do Instituto Schloss em Hartheim, onde os deficientes mentais e físicos eram enviados para serem assassinados.

Em 1942 ele foi transferido para a Polônia onde trabalhou sob as ordens do SS-Obergruppenfuehrer (Tenente-General) Odilo Globocnik. Stangl foi comandante de Sobibor de março de 1942 até setembro de 1942, quando foi transferido para Treblinka. Sempre vestido com roupas brancas de equitação, Stangl ganhou reputação de administrador eficiente e foi descrito por Odilo Globocnik como “o melhor comandante de campo, que teve as maiores partes de toda ação…”.

No fim da guerra, Stangl conseguiu esconder sua identidade e, apesar de preso em 1945, conseguiu escapar dois anos mais tarde. Ele fugiu para a Itália com o seu colega de Sobibor, Gustav Wagner, onde foi ajudado por alguns funcionários do Vaticano para chegar à Síria com um passaporte da Cruz Vermelha. Stangl entrou com sua família e esposa na Síria e ficou por três anos antes de se mudar para o Brasil em 1951. Com a ajuda de amigos, Stangl foi empregado na fábrica da Volkswagen em São Paulo, e continuou usando seu próprio nome.

Durante anos a sua responsabilidade no massacre de homens, mulheres e crianças era conhecida das autoridades austríacas, mas a Áustria não emitiu um mandado de prisão para Stangl até 1961. Demorou mais seis anos antes que ele fosse monitorado pelo caçador de nazistas Simon Wiesenthal e preso no Brasil.

Após a extradição para a Alemanha Ocidental, ele foi julgado pela morte de aproximadamente 900.000 pessoas. Ele admitiu estas mortes, mas agumentou: “Minha consciência está limpa, Eu estava simplesmente fazendo o meu dever…” Considerado culpado em 22 de outubro de 1970, Stangl foi condenado à prisão perpétua. Ele morreu de ataque cardíaco na prisão de Düsseldorf em 28 de junho de 1971.

(Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI25976-15215,00- Aribert Heim: A vida secreta do Doutor Morte – 05/02/2009)
(Fonte: holocausto-doc.blogspot.com/…/biografias-perpetradores-franz-stangl – 19 de maio de 2009)

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