Foi precursor da pesquisa genética no Brasil
Professor foi fundador do departamento de genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do programa de pós graduação em genética, instituições dedicadas a ciência, pioneiras no Brasil.
Reconhecido pesquisador gaúcho da genética humana
Conhecido internacionalmente por seu trabalho e vencedor de prêmios
Cientista mapeou genes de indígenas e ajudou na compreensão da história evolutiva no continente
Francisco Mauro Salzano (Cachoeira do Sul, 27 de julho de 1928 – Porto Alegre, 28 de setembro de 2018), cientista destacado no mundo inteiro, geneticista que ajudou a traçar retrato do Brasil, biólogo gaúcho foi um pesquisador de projeção internacional, foi precursor da pesquisa genética no Brasil.
Ao longo de sua vida profissional, a maior parte dedicada ao estudo da genética humana, Salzano recebeu diversos prêmios, como o Annual Award, da Ibero American Society of Human Genetics, em 1997, e o Franz Boas Distinguished Achievement Award, em 1999, concedido pelo conjunto de sua obra na área de Biologia Humana.
O professor foi fundador do departamento de genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do programa de pós graduação em genética, instituições dedicadas à ciência, pioneiras no Brasil.
Francisco Salzano era membro das academias de ciências dos Estados Unidos e do Brasil e Doutor Honoris Causa das universidades de Toulouse (França) e Costa Rica. O cientista era reconhecido nacional e internacionalmente pelo trabalho e publicação de centenas de artigos científicos e dezenas de livros.
O professor, que atuou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), foi precursor na pesquisa genética no Brasil.
A importância do professor para a pesquisa em Genética refletiu-se em dezenas de prêmios, além de títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades de Toulouse (França) e Costa Rica.
Salzano foi mestre de muitos estudantes que passaram pela Ufrgs e criou gerações de pesquisadores tanto na Universidade quanto fora dela. Estimulava e defendia a importância da formação de novos pesquisadores desde a juventude.
Defendia o investimento governamental em programas como o de Iniciação Científica e no ensino público. Salzano mencionava a necessidade de um esforço contínuo de apoio à investigação e à tecnologia, para que o Brasil chegasse ao nível dos países mais desenvolvidos.
Ao longo de sua carreira, o pesquisador foi escolhido para integrar tanto a Academia Brasileira de Ciências quanto a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Francisco Salzano faleceu em 28 de setembro de 2018, em Porto Alegre. Tinha 90 anos.
(Fonte:https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/09 – CIÊNCIA / Por Reinaldo José Lopes – SÃO CARLOS – 28.set.2018)
(Fonte: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2018/09/28 – RIO GRANDE DO SUL – NOTÍCIA / CIÊNCIA / Por G1 RS –