Foi o primeiro publicitário a unir redator e diretor de arte como uma dupla criativa

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“Uma ideia pode virar pó ou magia, dependendo do talento de quem entra em contato com ela.” –  Bill Bernbach, cofundador da Doyle Dane Bernbach.

William (BillBernbach (13 de agosto de 1911 – 2 de outubro de 1982), foi para a publicidade o que Philip Kotler é para o marketing. Cofundador da Doyle Dane Bernbach, agência mundialmente conhecida DDB.

 

Bernbach não inventou a publicidade, ele a recriou. Como a maioria dos grandes homens da história, Bill era um homem visionário, dono de argumentos poderosos — presunçosos para alguns — e que não se conformava com a mediocridade. Ele foi responsável pela revolução criativa da década de 60, criador da melhor campanha publicitária do século XX (Fusca)  e provavelmente o primeiro a unir redator e diretor de arte como uma dupla criativa — antes em departamentos separados .

A década de 60 foi a década de ouro da publicidade. Mas a década de 70 não. Marketing estratégico com suas pilhas de números foi, por um longo tempo, rival da publicidade. A chegada do conceito “posicionamento” criada por Al Ries levou a publicidade das empresas de volta a sem-graceira da década de 50.

Empresas testavam campanhas antes de veicular, realizavam pesquisas e mais pesquisas na tentiva de posicionar o produto e deixaram de usar uma publicidade adequada. Os comerciais haviam perdido sua graça. Um exemplo do embate entre estratégia X publicidade é o do refrigerante 7UP: Na era das colas, ao invés dele ser posicionado como refrigerante claro com sabor de limão, ele automaticamente se tornou conhecido como “o não-cola”. Isso foi antes de Ries e seu conceito, a publicidade havia conseguido posicionar o 7UP com muito menos ou quase nenhum número.

 

Uma década antes do termo posicionamento ser escrito pela 1ª vez, Bill disse: “você pode dizer a coisa certa sobre o produto e ninguém irá ouvir”. E bateu de frente contra a pesquisas e dados dizendo “quanto mais intelectual você fica, mais você perde as habilidades intuitivas que realmente tocam as pessoas”.

 

Bill Bernbach reiventou a publicidade, ensinou publicitários a ser mais do que meros vendedores anônimos. “A boa publicidade aumenta vendas, a grande publicidade constrói fábricas”. Bill batia de frente com a mediocridade 50 anos atrás, repudiando a publicidade meramente vendedora e sem brilho dizendo que isso era ruim para o cliente e para o mercado como um todo.

Esse mal provavelmente nunca vai acabar, mas Bill parece ter deixado um legado contra a propaganda do “melhor e mais barato” e “ofertas imperdíveis”. Consumidores são espertos. Siga o exemplo deles.

 

(Fonte: http://congeneres.blogspot.com.br/2014/05/Redação, Adnews – Com informações do Business Insider – 

(Fonte: http://www.pequenoguru.com.br/2009/01/voce-sabe-quem-foi-bill-bernbach/MARKETING/ POR  – 26 DE JANEIRO DE 2009)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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