Catherine Spaak, foi símbolo sexual do cinema italiano dos anos 1960, atuou em clássicos do cinema como ‘Il Sorpaso’ (1962), de Dino Riso, e ‘La noia’ (1963), de Damiano Damiani

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Artista franco-italiana atuou em clássicos do cinema italiano como ‘Il Sorpaso’ (1962), de Dino Riso, e ‘La noia’ (1963), de Damiano Damiani

 

Catherine Spaak (Boulogne-Billancourt, França, 3 de abril de 1945 – Roma, 17 de abril de 2022), artista franco-italiana, trabalhou na televisão, no cinema e também dedicou sua vida à música. Iniciou a carreira cedo, ainda adolescente, e atuou em produções como Il Sorpaso (1962), de Dino RisoLa noia (1963), de Damiano Damiani e La parmegiana (1963), de Antonio Pietrangeli.

 

A atriz que foi símbolo sexual do cinema italiano dos anos 1960, era filha de pais belgas, nasceu na França, mas foi naturalizada italiana após começar a rodar um filme atrás do outro no país.

 

Desde o começo da carreira, a atriz alternou-se entre produções italianas, como “Amantes e Adolescentes” (1960), de Alberto Lattuada, e francesas como “O Poço das 3 Verdades” (1961), de François Villiers. E ainda era uma coadjuvante adolescente quando chamou atenção do grande público, na comédia de viagem “Aquele que Sabe Viver” (1962), de Dino Risi.

 

O filme que a catapultou para o estrelato foi “Um Pedaço de Mau Caminho” (1962). Ela tinha só 17 anos quando encarnou o papel-título, uma lolita loira de cabelo chanel que encanta o maduro Ugo Tognazzi. Apresentada de maiô no pôster, ela se consagrou imediatamente como sex symbol, virando uma das atrizes mais requisitadas do cinema italiano.

 

Ao atingir a maioridade, Spaak passou a aparecer em alguns dos filmes mais picantes da Itália, destacando-se em “Vidas Ardentes” (1964), de Florestano Vancini, “Mulher de Muitos Amores” (1965), de Luigi Comencini, “Não Faço a Guerra, Faço o Amor” (1966), de Franco Rossi, “Vidas Vazias” (1963) e “Momentos Eróticos” (1969), ambos de Damiano Damiani, “Adultério à Italiana” (1966), “O Marido é Meu… e o Mato Quando Quiser” (1968), “O Mando é das Mulheres” (1968) e “Aquele Amor com Tanto Amor” (1970), os quatro de Pasquale Festa Campanile, além de diversas antologias de temáticas sexuais.

 

A lista inclui dois longas com o maior ídolo italiano, Marcello Mastroianni: a antologia “Homem, Mulher e Dinheiro” (1965) e a comédia “Break Up (Brinquedo Louco)” (1968), ambos dirigidas por Marco Ferreri.

 

Nascida em uma família rica, a artista é filha do escritor Charles Spaak (1903–1975) e sobrinha do ex-premiê da Bélgica, Paul-Henri.

 

Spaak dividiu sua vida entre a música, o cinema e a televisão e foi na Itália que mais desenvolveu sua arte, virando uma estrela ainda adolescente, participando dos longas “Il Sorpaso” (1962), de Dino Riso, “La noia” (1963), de Damiano Damiani, “La parmegiana” (1963), dei Antonio Pietrangeli, “La calda vita” (1964), de Florestano Vancini e “L’armata Brancaleone” (1966), de Mario Monicelli.

 

Ela também integrou os elencos do romance francês “La Ronde” (1964), de Roger Vadim, da comédia épica “O Incrível Exército Brancaleone” (1966), de Mario Monicelli, e do cultuado terror “O Gato de Nove Caudas” (1971), de Dario Argento. Mas teve dificuldades para encontrar bons papéis após se tornar “velha” para o tipo de filme que a consagrou, ao passar da metade dos anos 1970 e dos 30 anos de idade.

 

Depois do spaghetti western “Cavalgada Infernal” (1975), de Antonio Margheriti, a atriz passou a se dedicar a trabalhos televisivos, retornando ao cinema apenas espaçadamente e em pequenas participações. Apesar disso, seu último desempenho foi como protagonista de cinema, vivendo uma senhora com Alzheimer que faz amizade com um jovem bipolar em “Uma Amizade Inesperada”. Lançado em 2019, o filme de Enrico Iannaccone recebeu muitos elogios da crítica.

 

Spaak também apresentou programas da televisão italiana e gravou discos, cantando músicas de Françoise Hardy.

 

Também teve participação em programas jornalísticos e de entretenimento.

 

Catherine Spaak faleceu em 17 de abril de 2022, aos 77 anos. A atriz estava em sua casa em Roma e vinha sofrendo com diversos problemas de saúde, conforme informou sua irmã, Agnes, na segunda-feira (18) a um programa da emissora italiana “RAI”.

“Em 25 de julho, ela teve um terceiro derrame e, desde então, infelizmente, iniciou-se um longuíssimo calvário. Posso dizer, porém, que ela se foi tranquilamente. Eu fiquei próxima a ela até o último momento e quero lembrar dela sempre sorridente”, disse Agnes à emissora italiana.

“Soube com dor da morte de Catherine Spaak, artista multifacetada, culta e elegante que no nosso país encontrou uma casa que a acolheu e a amou. Me solidarizo com os familiares e aos amigos nesse triste dia”, escreveu o ministro da Cultura, Dario Franceschini, em suas redes sociais.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – NOTÍCIAS / MUNDO / por (ANSA) – 18/04/2022)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / por Pipoca Moderna – 18/04/2022)

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