Carol Shields, romancista e poetisa, autora de “Os Diários de Pedra”, pelo qual recebeu o prêmio Pulitzer

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Carol Shields (Illinois, 2 de junho de 1935 – Victoria, 16 de julho de 2003), romancista e poetisa canadense, autora de “Os Diários de Pedra”, pelo qual recebeu o prêmio Pulitzer em 1995. Seus temas centram-se em dramas cotidianos e na vida doméstica, na tradição de Jane Austen, autora inglesa que Carol biografou.

A romancista canadense ganhadora do Prêmio Pulitzer que escrevia com admirável engenhosidade sobre amor e família nos tempos modernos.

Carol Shields formava, com Margaret Atwood e Alice Munro, uma afiada trinca de escritoras do Canadá (embora tenha nascido nos Estados Unidos, ela adotou a cidadania canadense).

Autora de mais de 20 livros, dez deles romances, Shields conseguiu projeção internacional com o Prêmio Pulitzer de 1995 recebido por “Os Diários de Pedra”

O livro é uma biografia ficcional de uma mulher atormentada por sua inabilidade em entender seu lugar em sua própria vida. O seu romance “A Festa de Larry” recebeu o Orange Prize, concedido ao melhor livro em inglês de uma mulher.

Shields, nasceu em Illinois mas se mudou para o Canadá em 1957 e adquiriu nacionalidade canadense pouco depois.

Nascida em junho de 1935 nos Estados Unidos, em Illinois, Carol Shields emigrou para o Canadá em 1957, depois de ter conhecido, durante seus estudos na Grã-Bretanha, o homem que se tornaria seu marido.

Carol licenciou-se em Literatura em língua inglesa e começou a escrever porque, segundo ela, estava frustrada por não encontrar suficientes livros interessantes sobre mulheres.

Shields adquiriu a cidadania canadense, criou cinco filhos e participou de cursos de literatura antes de começar a escrever.

Ela tinha 40 anos quando publicou seu primeiro romance, “Small Ceremonies”, com o qual iniciou uma carreira de quinze livros, incluindo “The box garden”.

Seu primeiro romance foi Small Ceremonies (1976) e, entre as décadas de 1970 e 1980, Shields publicou mais de seis livros, entre eles Happenstance (1980) e The Orange Fish (1989). Em 1992, publicou The Republic of Love e, em 1997, Larry’s Party.

Porém, apenas com “Os Diários de Pedra” esta cronista dos detalhes do cotidiano conheceu a fama e recebeu o prêmio Pulitzer em 1995.

Falsa autobiografia de uma mulher comum, o livro narra a vida diária de quase um século de Daisy, através de sua árvore genealógica, receitas, listas de compras e depoimentos de pessoas próximas.

Carol Shields também foi poetisa, dramaturga, crítica literária e professora em diversas universidades canadenses.

Seu último romance foi Unless, publicada no ano passado, no qual Shields narra a vida de uma escritora cuja filha decide viver na rua como mendigo.

Além de escritora, Shields foi professora nas universidades de Ottawa, Columbia Britânica e Manitoba. Ela também escreveu uma biografia da escritora britânica do século XIX Jane Austen. 

Carol Shields morreu em 16 de julho de 2003, aos 68 anos por causa de um câncer de mama, na cidade de Victoria (Columbia Britânica).

(Fonte: Veja, 14 de novembro de 2007 – Ano 40 – Nº 45 – Edição 2034 – Veja Recomenda – LIVROS – Pág: 188)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada – LITERATURA – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA – 18 de julho de 2003)

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/inter/afp/2003/07/17/ult34u71577 – MONTREAL, 17 jul (AFP) – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – 17/07/2003)

(Fonte: http://entretenimientoar.terra.com.ar/oscar/2009 – OI121820-EI1538,00 – LITERATURA – 17 de julio de 2003)

Agência EFE – Todos os direitos reservados.

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