Art Buchwald, trabalhou como colunista de Tribune, Los Angeles Times e Tribune Media Services

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O lendário colunista e humorista americano – escritor de sátiras sobre a vida política e social em Washington durante quatro décadas

Arthur Buchwald (Nova York, 20 de outubro de 1925 – Washington, 17 de janeiro de 2007), humorista político americano e satirista premiado com o Pulitzer, que em 2006 se internou numa clínica para doentes terminais mas ainda viveu o tempo suficiente para escrever um livro bem-humorado, embora sério, sobre o confronto com a morte.

Buchwald nasceu no estado de Nova York em outubro de 1925, e se tornou um colaborador da revista Variety no fim dos anos 1940.

Em seguida, trabalhou como colunista de Tribune, Los Angeles Times e Tribune Media Services de 1952 até sua morte.

Escreveu mais de 30 livros, entre os quais “O Filho da Grande Sociedade”, e em 1982 recebeu o Prêmio Pulitzer, o maior do jornalismo americano.

A carreira de seis décadas de Buchwald começou com ele fazendo a crônica da vida noturna parisiense. Em seguida ele se mudou para os EUA, onde, desde Washington, passou a satirizar a política e a cultura norte-americanas.

Humorista cuja coluna em dado momento chegou a ser publicada por mais de 550 jornais, em 1982 Buchwald recebeu o Prêmio Pulitzer de comentário político. Ele também publicou mais de 30 livros.

Buchwald trabalhou em Washington durante a maior parte de sua vida, depois de iniciar sua carreira em Paris e de escrever colunas desde a capital francesa para a edição europeia do The New York Herald Tribune, nos anos 1950.

Ele era capaz de encontrar um toque de absurdo em praticamente qualquer lugar, mas parecia encontrar seu terreno mais fértil para sátiras na capital dos Estados Unidos.

“Tudo o que me interessa é zombar deles. Não tenho intenção alguma de me preocupar com o que é bom para o país”, disse o humorista à Reuters numa entrevista concedida em 1987, quando fazia a divulgação de seu livro “I Think I Don’t Remember” (Acho que eu não me lembro).

O título veio de uma coluna que ele escreveu depois de o presidente Ronald Reagan ter declarado que não se recordava de ter assinado uma ordem executiva autorizando a venda sigilosa de armas norte-americanas ao Irã.

Art Buchwald disse que não se recordava se o livro era seu 23o ou 24o. Ele escreveu ao todo cerca de 45 livros, incluindo ”I’ll Always Have Paris” (Sempre terei Paris, 1995), “Stella in Heaven: Almost a Novel” (Stella no Paraíso – Quase um Romance, 2000) e uma coletânea de suas colunas de jornal intitulada ”Beating Around the Bush” (Falando com Rodeios, 2005, num trocadilho, no título original, com o nome do presidente norte-americano).

Arthur Buchwald morreu aos 81 anos de idade, de falência renal, em 17 de janeiro de 2007, em Washington.

Em 2006, Buchwald, que tinha tido uma perna amputada em função de seus problemas de saúde, decidiu não continuar a fazer diálise e se internou na clínica, na expectativa de morrer em poucas semanas.

Mas, quando a notícia de sua internação chegou à mídia, ele passou a receber uma sequência de visitas de velhos amigos e personalidades de destaque, começou a relatar as recordações de sua vida e acabou escrevendo um livro sobre a experiência, “Too Soon to Say Goodbye” (Cedo demais para dizer adeus), que foi publicado em novembro e incluiu discursos fúnebres que seus amigos pretendiam fazer em seu enterro, previsto para um ano atrás.

“A beleza de não morrer, mas imaginar que isso vai acontecer”. ele escreveu, “é que isso lhe dá a chance de se despedir de todo o mundo”.

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2007/01/18/ult34u172846 – Internacional – WASHINGTON, 18 jan (AFP) – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – 18/01/2007)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura -4239651 – CULTURA/ Por David Alexander – WASHINGTON (Reuters) – POR REUTERS/BRASIL ONLINE – 18/01/2007)

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