Antônio Salazar, estadista, político, ex-primeiro-ministro de Portugal

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Antônio de Oliveira Salazar (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889 -— Lisboa, 28 de julho de 1970) estadista, político português. Ex-primeiro-ministro de Portugal, o imperturbável estadista que dedicou 41 anos, dos 81 que viveu, a moldar a vida de Portugal à sua própria imagem. E com os cinco valores que ele considerava fundamentais: Deus, pátria, autoridade, família e trabalho. Em silêncio ou em lágrimas, tristemente conformados, milhares de portuguêses formavam longas filas diante do seiscentista Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa. No caminho em direção à catedral gótica, eles iam prestar sua última homenagem a Antônio de Oliveira Salazar. Diante do corpo de Salazar, velado entre os túmulos dos maiores heróis portugueses, Vasco da Gama e Luís de Camões, os visitantes podiam-se indagar se a sua morte, representava o fechamento de mais um ciclo da história portuguesa.

Entre os 9,5 milhões de habitantes de Portugal não eram poucos os que acreditavam saber a resposta. Na verdade, ela já vem sendo dada desde 7 de setembro de 1968, quando Salazar, caindo de uma cadeira em sua residência de verão do Estoril, sofreu um hematoma intracraniano. Dez dias após uma operação de urgência sobreveio uma hemorragia cerebral, provocando a paralisação do lado esquerdo e a perda parcial da lucidez. A 26 de setembro, Salazar, sem o saber, foi colocado à margem da vida pública. O ciclo salazarista poderia então ser fechado. Mas seus sucessores no poder, encabeçados pelo novo Primeiro-Ministro Marcello Caetano, preferiram manter-se no mesmo caminho.

Se, aparentemente, Portugal conheceu algumas modificações sob o governo de Marcello Caetano, elas foram mais de método do que de conteúdo. Caetano propôs uma política de sorrisos e abraços, de viagens ao exterior, “de conversas ao pé da lareira”, em que presta contas, através da televisão, de seu procedimento como chefe do governo. Mas as grandes linhas do pensamento salazarista permaneceram inabaláveis nestes 22 meses. Um verdadeiro partido de oposição continua proibido, a reforma universitária foi adiada para um futuro imprevisível, a censura está longe de ser abolida, o poder da polícia secreta não foi desmontado.

A morte de Salazar, portanto, não parece destinada a provocar mudanças políticas em Portugal, assim como seu afastamento do governo não alterou a substância do regime. Ao longo de quarenta anos d epoder solitário, Salazar marcou Portugal tão a fundo, que dificilmente deixará de sobreviver – e a era aberta por ele em 1927 ainda parece longe de estar encerrada. Salazar morreu no dia 28 de julho de 1970, aos 81 anos, em Lisboa, no Palácio São Bento, onde viveu durante mais de trinta anos como chefe do governo português; velado por milhares de pessoas no Mosteiro dos Jerônimos, onde se encontram os restos mortais do navegador Vasco da Gama e do poeta Luís de Camões; e enterrado em sua terra natal, Santa Comba Dão; de uma infecção renal, que o deixou em estado de coma durante 72 horas, seguida de complicações cardiovasculares; 22 meses depois de afastado de seu cargo por um derrame cerebral.

(Fonte: Veja, 17 de dezembro, 1975 -– Edição 380 -– MEMÓRIA – Pág; 23/24)

(Fonte: Veja, 5 de agosto, 1970 -– Edição 100 -– PORTUGAL -– Pág; 44 – DATAS – Pág; 82)

 

 

 

A Revolução dos Cravos do Exército português derruba a ditadura de Antônio Salazar, em 25 de abril de 1974.
(Fonte: Zero Hora – ANO 45 – N° 15.942 – Almanaque Gaúcho/ Por Olyr Zavaschi – 25 de abril de 2009 – Pág; 54)

 

 

Em 27 de julho de 1970 – Morre, em Lisboa, Antônio de Oliveira Salazar, ex-ditador de Portugal, nascido em Vimieiro, em 28 de abril de 1889.
(Fonte: Correio do Povo -– Ano 118 -– Nº 300 -– Geral -– Cronologia/ DIRCEU CHIRIVINO -– 27 de julho de 2013 –- Pág; 19)

 

 

 

 

 

 

 

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