Antonio Cadengue, foi criador da Companhia Teatro de Seraphim e se tornou-se um especialista em obras de Nelson Rodrigues, de quem encenou Toda Nudez Será Castigada, Senhora dos Afogados, Viúva, Porém Honesta e Doroteia

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Uma das suas maiores contribuições às artes cênicas brasileiras é sua tese de doutorado sobre o Teatro de Amadores de Pernambuco

 

 

Escritor e dramaturgo Antônio Cadengue. (Foto: Ricardo Labastier/Arquivo JC Imagem)

 

 

 

Antônio Edson Cadengue (Lajedo, no Agreste de Pernambuco, 1954 – ), dramaturgo, escritor, professor e diretor pernambucano de teatro

 

Antônio Cadengue estudou psicologia na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, onde realizou suas primeiras montagens. Foi criador da Companhia Teatro de Seraphim na década e se tornou-se um especialista em obras de Nelson Rodrigues, de quem encenou Toda Nudez Será CastigadaSenhora dos AfogadosViúva, Porém Honesta e Doroteia. Dirigiu também a adaptação da ópera O Guarani para o Quinteto Violado.

 

Uma das suas maiores contribuições às artes cênicas brasileiras é sua tese de doutorado sobre o Teatro de Amadores de Pernambuco, que resultou nos livros TAP – Sua Cena & Sua Sombra: O Teatro de Amadores de Pernambuco, lançado em dois volumes, publicados pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), no qual estuda cinco décadas de história da grupo teatral recifense (1941-1991). Em 2018, Cadengue lançou o livro biográfico Reinaldo de Oliveira: Do Bisturi ao Palco, sobre o também diretor, autor e teatrólogo Reinaldo de Oliveira.

 

 

 

Trajetória

Nascido em 1954 em Lajedo, no Agreste de Pernambuco, Antonio Cadengue teve o primeiro contato com o teatro através de uma tia e de uma prima, que integravam um grupo amador no município.

Anos depois, ao estudar psicologia, a preparação de uma peça para os alunos da Academia Santa Gertrudes foi o que lhe concedeu uma bolsa de estudos numa faculdade particular do Recife e lhe permitiu uma aproximação maior com o teatro.

Entre as peças recentemente dirigidas por Cadengue estão “Dorotéia”, de Nelson Rodrigues, e “Puro Lixo, o Espetáculo Mais Vibrante da Cidade”, de Luís Augusto Reis.

Cadengue foi ainda professor concursado de direção teatral do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde trabalhou até se aposentar. Lá, dirigiu o curso de formação do ator, de 1986 a 1988, e realizando montagens que transformaram a condução pedagógica da formação de intérpretes no Recife.
Antonio Cadengue morreu em 1º de agosto de 2018, aos 64 anos, o ator e diretor pernambucano de teatro Antonio Cadengue. Ele estava internado no Hospital Hapvida, no Derby, no Centro do Recife, depois de ter sofrido uma queda no domingo (29), na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife.

(Fonte: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2018/08/01 – PERNAMBUCO / Por G1 PE – 01/08/2018)

(Fonte: https://radiojornal.ne10.uol.com.br/noticia/2018/08/01 – TEATRO / NOTÍCIA / Do JC Online – 01/08/2018)

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