Zhang Daqian, artista chinês, é considerado por muitos como um dos grandes nomes da pintura chinesa

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Pintura do artista chinês Zhang Daqian "Peach Blossom Spring" exibida em Hong Kong. (Foto: Bobby Yip / Reuters)

Pintura do artista chinês Zhang Daqian “Peach Blossom Spring” exibida em Hong Kong.
(Foto: Bobby Yip / Reuters)

Zhang Daqian (1899-1983), artista chinês, é considerado por muitos como um dos grandes nomes da pintura chinesa, e teve uma carreira prolífica que incluiu passagens por Argentina, Brasil, Califórnia e Taiwan.

Uma pintura do artista chinês Zhang Daqian foi vendida por quase 35 milhões de dólares em Hong Kong em 5 de abril de 2016, o valor mais alto já obtido por qualquer uma de suas obras, enfatizando a grande procura por arte chinesa de qualidade apesar do desaquecimento geral do mercado.

“Peach Blossom Spring”, pintura de dois metros de altura em forma de papiro, obteve mais que o triplo de seu preço estimado em um leilão de primavera da casa Sotheby’s, sendo arrematada por 34,91 milhões de dólares, incluindo a taxa paga pelo comprador à casa de leilões.

“As cores são absolutamente vibrantes, e… provavelmente (é) uma das duas ou três obras mais importantes disponíveis hoje em mão de particulares”, disse Ching a repórteres.

Os interessados se envolveram em uma verdadeira batalha no salão lotado antes do martelo ser batido após 50 minutos tensos, o que fez deste um dos leilões mais demorados da Sotheby’s nos últimos anos. Trata-se também da pintura chinesa mais cara já vendida na Sotheby’s de Hong Kong.

O lance vencedor foi dado pelo Museu Long de Xangai, fundado pelo magnata chinês Liu Yiqian e sua esposa, Wang Wei, e que nos últimos anos adquiriram algumas das obras de arte chinesas e ocidentais mais caras do mundo, como o “Nu deitado” de Modigliani, de 1917, por 170,4 milhões de dólares.

Zhang Daqian (1899-1983) é considerado por muitos como um dos grandes nomes da pintura chinesa, e teve uma carreira prolífica que incluiu passagens por Argentina, Brasil, Califórnia e Taiwan.

A venda da paisagem impressionista de pessegueiros e gigantescas montanhas de turquesa com uma inscrição poética ocorreu em um momento de baixa na venda de obras de arte devido ao crescimento lento da China, a segunda maior economia do mundo, e da maior seletividade dos compradores.

A venda global de obras de arte diminuiu sete por cento em 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior e ficou em 63,8 bilhões de dólares, e as vendas de arte na China caíram 23 por cento no mesmo período, de acordo com o Relatório do Mercado de Arte da Tefaf, uma das maiores feiras de arte do mundo.

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/arte-e-cultura – b112168d059582ce449b42312008752byiez9eks – ENTRETENIMENTO – ARTE E CULTURA/ Por Farah Master e Stefanie McIntyre – 5 ABR 2016)

Reuters – Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. 

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