Yitzhak Rabin, político, líder militar e duas vezes ex-premiê israelense.

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Yitzhak Rabin (Jerusalém, 1° de março de 1922 – Tel Aviv, 4 de novembro de 1995), político, líder militar e duas vezes ex-premiê israelense.

O ex-premiê israelense Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém, em 1922, e estudou na Faculdade de Agricultura Kadoorie, onde se graduou com distinção.

Sua carreira militar começou em 1940, quando se juntou ao “Palmach” (força de combate de elite), em Haganah. Durante a Guerra de Independência de Israel (1948-1949), Rabin comandou a brigada Harel, no fronte de Jerusalém.

Ele chegou a ser oficial de operações do Palmach, membro da delegação para as conversações de cessar fogo em Rhodes e Comandante de Operações na Brigada do Neguev.

Nos próximos 20 anos, serviu às Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) no comando do norte (1956-1959), como Chefe de Operações (1959-1964) e como Chefe de pessoal (1964-1968).
Em 1967, o general Rabin se tornou Comandante-chefe das forças terrestres, aéreas e navais, que lutam e vencem a Guerra dos Seis Dias, contra a Palestina.

No dia 1º de janeiro de 1968, aposentou-se do serviço militar e foi nomeado embaixador de Israel nos Estados Unidos. Durante os cinco anos como embaixador, promoveu e consolidou os laços entre o seu país e os EUA.

Em 1973, Rabin retornou a Israel e se tornou membro ativo do Partido Trabalhista. Ele foi eleito membro do Knesset (Parlamento de Israel) em dezembro de 1973 e quando Golda Meir estruturou o seu novo governo em 1974. Após a eleição do 8º Knesset, Rabin foi nomeado ministro do Trabalho.

Após a renúncia de Meir, ainda em 1974, devido às críticas de despreparo para enfrentar a Guerra de Yom Kipur –contra Egito, Síria e Iraque–, Rabin foi eleito presidente do Partido Trabalhista e primeiro-ministro.

Governo

Durante sua gestão, deu ênfase especial à economia, dedicou-se à melhora das questões sociais e reforçou o IDF. Com a mediação norte-americana, assinou acordos de desengajamento com o Egito e com a Síria (1974), seguidos por um acordo interino com o Egito em 1975. No mesmo ano, o primeiro Memorando de Entendimento foi assinado entre os governos de Israel e dos Estados Unidos.

Em junho de 1976, o governo de Rabin e o Exército lideraram a Operação Jonathan em Entebbe (Uganda) e libertam os passageiros da companhia aérea Air France, que haviam sido capturados por terroristas enquanto estavam a caminho de Paris.

Em 1977, Rabin renuncia devido a um suposto envolvimento com um escândalo financeiro e o líder do Likud, Menachem Begin, torna-se premiê.
Ele se torna membro de oposição do Knesset pelo Partido Trabalhista, onde permanece até a formação do governo de União Nacional, em setembro de 1984. O ex-primeiro-ministro também foi membro do Comitê de Assuntos Externos e do Comitê de Defesa do Knesset.

No governo de União Nacional (1984-1990), Rabin serviu como ministro da defesa. Em janeiro de 1985, ele apresentou a proposta de retirar as forças militares de Israel do Líbano e estabelecer uma zona de segurança para garantir a paz nos terrenos da fronteira norte de Israel. Como ministro da Defesa, em 1987, comandou a repressão à Intifada, a rebelião palestina nos territórios ocupados.

Em fevereiro de 1992, Rabin foi eleito presidente do Partido Trabalhista e levou sua legenda à vitória nas eleições do Knesset do mesmo ano.

Acordos de paz

Em julho de 1992, ele voltou a ser primeiro-ministro e formou o 25º governo de Israel.
Em 1993, no mês de setembro, Rabin assinou com o líder da Organização para Libertação da Palestina (OLP), Iasser Arafat, o termo conjunto de Declaração de Princípios Israelense-Palestino, em Washington.

Em 1994, assinou o acordo de Autonomia Palestina na faixa de Gaza e em Jericó, e o acordo de paz entre Israel e Jordânia, que também assinado pelo rei Hussein da Jordânia, na presença do ex-presidente norte-americano Bill Clinton (1993-2001).

Em dezembro do mesmo ano, Rabin, o atual presidente israelense, Shimon Peres, e o líder palestino Iasser Arafat receberam o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços pela paz no Oriente Médio.

Em setembro de 1995, Rabin assinou o acordo de entendimento israelense-palestino, expandindo a autonomia palestina na Cisjordânia e faixa de Gaza, inclusive permitindo uma autoridade eleita e um Conselho Palestino.

No dia 04 de novembro de 1995, ele foi assassinado pelo estudante judeu Yigal Amir, logo após uma manifestação em massa em Tel Aviv reunida sob o ideal “Sim à paz, não à violência”. Duas vezes premiê de Israel, Yitzhak Rabin foi assassinado a tiros.

Amir era ortodoxo e se opunha à retirada de Israel da Cisjordânia.
(Fonte: www1.folha.uol.com.br – Fundação Nobel/ Ministério de Relações Exteriores de Israel/ Congregação Judaica do Brasil – 7/05/2008)

13 de julho de 1992 – Yitzhak Rabin assumiu o cargo de primeiro-ministro de Israel. No ano seguinte ele assinaria um acordo de paz com o líder palestino Yasser Arafat, em Washington.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 13 de julho)

Em 23 de julho de 1994 – O rei Hussein da Jordânia e o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin assinaram um acordo de paz, pondo fim ao estado de guerra vigente desde 1948.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 23 de julho)

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