Yasser Arafat, líder pela independência e presidente da Organização para a Libertação da Palestina.

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Em 15 de novembro de 1988 – Yasser Arafat, no exílio, proclama o Estado da Palestina.
(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 117 – Nº 46 – Cronologia – 15 de novembro de 11)

Prêmio Nobel da Paz em 1994
Os vencedores do Nobel de 1994 foram os israelenses Yitzhak Rabin e Shimon Peres e o palestino Yasser Arafat.
(Fonte: Veja, 20 de agosto, 1997 – Edição n° 1509 – ANO 30 – N° 33 – Memória/ Por Dorrit Harazim – Pág; 102/103)

O que vem depois

Arafat recebe honras militares em Paris

Palestinos enlutados: líder sem herdeiros

Yasser Arafat (Cairo, 24 de agosto de 1929 – Clamart, 11 de novembro de 2004), líder palestiniano entre extremos

O homem que personificou a causa palestina, ora nas lides da guerra, ora na busca da paz, caminhava “com o fuzil em uma mão e um ramo de oliveira na outra”.

Com a morte de Yasser Arafat, surge a esperança de negociações entre Israel e os palestinos
A morte de Yasser Arafat, aos 75 anos, criou uma nova situação no Oriente Médio – qual é exatamente esse cenário ainda não está claro. Horas depois da morte, ocorrida num hospital militar de Paris na madrugada de 11 de novembro de 2004, a liderança palestina tratou de colocar sucessores nos cargos que Arafat acumulava.

Mahmoud Abbas, secretário da Organização para a Libertação da Palestina, foi eleito presidente da entidade que representa os palestinos em todos os lugares. O presidente do Parlamento palestino assumiu interinamente a presidência da Autoridade Palestina, o governo autônomo dos territórios ocupados por Israel. O primeiro-ministro Ahmed Qurei foi confirmado no cargo. A rápida troca de comando procurou demostrar unidade e capacidade de organização. É, por si só, uma oportunidade. Israel e Estados Unidos recusavam-se a negociar com Yasser Arafat, a quem acusavam de terrorismo. Vão negociar com o novo time?

A oportunidade para a reabertura de negociações é excelente, mas isso pode não ocorrer. Abbas e Qurei não são herdeiros à altura de Arafat. Carecem de autoridade moral para tomar decisões cruciais para o futuro palestino, como seria um acordo de paz com Israel. A solução do conflito quase com certeza envolverá concessões dolorosas da parte dos palestinos, que são o lado fraco. Sem Arafat, do qual eram velhos companheiros, Abbas e Qurei são politicamente frágeis. Por sua vez, Ariel Sharon, o truculento primeiro-ministro de Israel, não está ansioso por encontrar interlocutores para um assunto sobre o qual ele prefere tomar decisões sem levar em conta a opinião dos palestinos. Até agora, Sharon justificava sua decisão de retirar unilateralmente as tropas e os colonos judeus da Faixa de Gaza pela ausência de um parceiro palestino para negociações diplomáticas. Também não parece que ele esteja disposto a dar aos novos líderes palestinos a chance de tomar o controle da situação. Logo que se confirmou a morte de Arafat, Sharon passou a exigir de seus sucessores o fim do terrorismo palestino. Abbas e Qurei consideram a intifada, a revolta palestina nos territórios ocupados, um erro de dimensões trágicas – mas nem Arafat, com seu prestígio de líder histórico, se sentia tentado a enfrentar os grupos terroristas e arriscar uma guerra civil entre os palestinos.

A agonia de Arafat foi lenta e ainda não foi divulgada a causa da morte. Ele passou os últimos dias em coma profundo, respirando com a ajuda de aparelhos. O quadro tornou-se irreversível depois que uma forte hemorragia no cérebro deu início ao processo de falência de outros órgãos vitais. O corpo do líder palestino foi embarcado com honras militares num avião do governo francês e levado para o Cairo, onde o aguardava um funeral de chefe de Estado. O enterro, combinado antes mesmo de sua morte, seria na sexta-feira no prédio semi-arruinado de seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, onde ele viveu confinado nos últimos dois anos.
(Fonte: veja.abril.com.br – Edição 1880 – ANO 37 – N° 46 – Oriente Médio – 17 de novembro de 2004 – Pág; 141)

Para analisar quem foi o homem que durante quase meio século percorreu o planeta com um turbante na cabeça e uma pistola no cinto, há que oscilar entre indagações extremas: destino individual ou destino coletivo, terrorista sanguinário ou negociador visionário, chefe de clã ou chefe de Estado. As respostas seriam: um e outro, dependendo da época. Com Yasser Arafat, a história contemporânea do povo palestino encontrou seu herói e seu vilão, mas também sua figura de proa.

Raramente um homem e uma causa estiveram tão ligados no século XX.
Para o melhor e para o pior, Arafat confiscou a causa palestina. É impossível dissociar sua vida de seu movimento político. Um movimento ao qual deu reconhecimento internacional, marginalizou por suas tomadas de posição aviltantes, conduziu em negociações corajosas ou imobilizou no meio do caminho de uma resolução do conflito israelo-palestino. Arafat, como a resistência palestina, é o sentido da história e o seu contra-senso.

O sentido da história, para Yasser Arafat, foi ter compreendido antes de todos que a causa que abraçava não poderia ser defendida pelos países “irmãos”, terceirizada pelas outras nações árabes. Essa convicção, Abu Ammar – seu nome de guerra – adquiriu tão logo se iniciou nos combates. Nascera no dia 4 de agosto de 1929, no Cairo, mas se dizia nativo de Jerusalém, onde vivera, com um tio, entre os 4 e 7 anos, após a morte da mãe. Quando Ben Gurion proclamou a independência de Israel, em 14 de maio de 1948, Arafat abandonou a Universidade do Cairo para lutar contra os judeus. Nesse episódio conheceu seu primeiro revés, ao ser desarmado por exércitos árabes que se dirigiam ao jovem Estado para tentar transformá-lo em país natimorto.

O fracasso foi duplo. A título individual e também em termos militares. Israel rechaçou os ataques e entrou com tudo na geopolítica regional. Os dois inimigos acabavam de se conhecer. Arafat permaneceu dois anos na faixa de Gaza, para onde afluíam milhares de refugiados palestinos. Em seguida retomou os estudos de engenharia. Em 1952, sempre na Universidade do Cairo, ele debutou na política ao assumir a presidência da União dos Estudantes Palestinos. É nela que conheceu aqueles que foram, durante todo o período militar da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), seus mais fiéis colaboradores: Abu Iyad e Abu Jihad. Arafat já defendia a luta armada dos palestinos: é deles a missão de libertar seu “país”. Sobre esse axioma, essa vontade de ser o único representante oficial da causa palestina, ele construirá todo o seu percurso e conseguirá legitimidade.
(Fonte: www2.uol.com.br/historiaviva – por Edouard Zambeaux – edição 17 – Março 2005)

Em 1º de julho de 1994 – Yasser Arafat conclui seu exílio de 27 anos ao regressar ao território palestino.
(Fonte: Correio do Povo – ANO 118 – Nº 274 – CRONOLOGIA/ Por Renato Bohusch – 1º de julho de 2013 – Pág; 19)

12 de julho de 1994 – O líder Yasser Arafat assumiu a presidência da Autoridade Palestina em Jericó.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 12 de julho)

13 de julho de 1992 – Yitzhak Rabin assumiu o cargo de primeiro-ministro de Israel. No ano seguinte ele assinaria um acordo de paz com o líder palestino Yasser Arafat, em Washington.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 13 de julho)

Em 10 de agosto de 1994 – Os dirigentes de Israel, Yitzhak Rabin, e da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, se encontraram em Gaza na tentativa de acelerar o processo de paz.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia/10 de agosto)

Em 4 de setembro de 1996 – Yasser Arafat, presidente da Organização para a Libertação da Palestina, e Bibi Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, reuniram-se pela primeira vez para tentar um acordo de paz para o Oriente Médio.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia/4 de setembro)

Yasser Arafat recusa abandonar Trípoli
O líder palestino Yasser Arafat recusou, em 11 de novembro de 1983, o ultimato para sair do Líbano. Em comunicado à imprensa, el disse que os dissidentes fazem novos preparativos militares e que ele não poderia abandonar suas forças em um momento de perigo.

O ex-primeiro ministro Rashid Karame, principal figura política da cidade, disse à televisão que ele deveria deixar o local.
(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.566 – ALMANAQUE GAÚCHO/ Por Ricardo Chaves – 12 de novembro de 2013/1983 – Pág: 51)

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