Tornou-se pioneira na luta pelos direitos das mulheres e de outras minorias

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Adrienne Rich (Baltimore, Maryland, 16 de maio de 1929 – Santa Cruz, Califórnia, 27 de março de 2012), poeta, ensaísta e ícone da literatura feminista.

Celebrada tanto por suas reflexões sobre a vida quanto por comentários sociais mordazes, Rich recebeu diversos prêmios, incluindo o Ruth Lilly Poetry Prize e National Book Award, pela obra que abrange sete décadas – e uma das mais reunidas em coleção do século 20.

A poeta, que era homossexual assumida e viveu uma era em que a homossexualidade era amplamente condenada na sociedade norte-americana, tornou-se pioneira na luta pelos direitos das mulheres e de outras minorias.

“Ela realizou em verso o que Betty Friedan, autora de A Mística Feminina, fez na prosa”, escreveu Margalit Fox sobre o bardo da pioneira feminista no obituário do The New York Times. O site da Poetry Foundation chamou-a de “uma das principais intelectuais públicas dos Estados Unidos”.

Adrienne Rich nasceu em Baltimore, em 16 de maio de 1929, fruto do relacionamento de uma pianista e de um renomado patologista e professor da John Hopkins.

Ela se formou na Radcliff University e se casou com um professor de economia de Harvard, Alfred Conrad, em 1953, com quem teve três filhos. Seu marido morreu em 1970, e seis anos mais tarde ela foi morar com sua parceira Michelle Cliff.

Adrienne morreu aos 82 anos, dia 27 de março, em sua casa, em Santa Cruz, na Califórnia. A autora não resistiu a complicações de uma artrite reumatoide, doença que a acometia havia anos.

(Fonte: zerohora.clicrbs.com.br/rs – ANO 48 – Memória – 30/03/2012)

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