Tikashi Fukushima, fez parte do grupo nipo-brasileiro de abstracionismo informal, ao lado de Tomie Ohtake e Manabu Mabe

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Tikashi Fukushima (Kashima, Japão, 19 de janeiro de 1920 – São Paulo, 14 de outubro de 2001), pintor e artista plástico. Fukushima foi um dos mais expressivos representantes do grupo de artistas nipo-brasileiros

O artista vivia no Brasil desde 1940 e fez parte do grupo nipo-brasileiro de abstracionismo informal, ao lado de Tomie Ohtake (1913-2015) e Manabu Mabe (1924-1997).

Nascido em Kashima, no norte do Japão, em 19 de janeiro de 1920, veio para o Brasil em 1940, com receio da entrada de seu país na II Guerra Mundial. O pintor e artista plástico, que participou da I Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, teve a história de sua vida e sua arte publicados em livro.

Quando chegou do Japão, Fukushima morou em Lins, no interior de São Paulo. Foi depois para a capital paulista, abrindo uma molduraria na zona sul.

Entre seus clientes, que levavam quadros para que ele emoldurasse, estavam Lasar Segall, Aldo Bonadei, Inimá de Paula, entre outros. 

Ali nas imediações do Largo Guanabara, no Paraíso, onde vivia, reuniu um grupo de pintores de origem japonesa, naquele que ficou conhecido como o Grupo Guanabara.

Entre eles, estavam Yoshiya Takaoka (1909-1978), Yuji Tamaki (1916-1979), Tomoo Handa (1906-1996), Valter Shigeto Tanaka (1910-1970), Takeshi Suzuki (1908-1987), Hajime Higaki (1908-1998), Kenjiro Massuda (1915-1960) e Jorge Mori.

Além do time nipônico, outros artistas importantes ingressaram no grupo, como Arcangelo Ianelli. Retratavam, em geral, marinhas, casarios e naturezas-mortas. A última exposição do Grupo Guanabara foi realizada em 1959.

Logo a seguir, todos os artistas daquele grupo passaram para a pintura abstrata. Fukushima era um imigrante comum, só não começou a trabalhar na lavoura porque arrumou um emprego num armazém de secos e molhados. Nos intervalos do trabalho, desenhava.

O artista deixa obras no acervo da Pinacoteca do Estado, do MAC-USP e do MAM-RJ.

Tikashi Fukushima morreu em 14 de outubro de 2001, em São Paulo, aos 81 anos, no hospital Santa Cruz, diagnosticado com angina.

“Além de excelente artista, era muito humano e generoso”, afirmou Ohtake.

 

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1610200115 – DA REPORTAGEM LOCAL – FOLHA DE S.PAULO – COTIDIANO – 16 de outubro de 2001)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – 20011015p9160 – CULTURA – AGENCIA ESTADO – 15 outubro 2001)

 

 

 

 

 

 

 

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