“Tenho uma arte organizada e uma vida anárquica.” José Lino Grünewald (1931-2000), advogado, jornalista, poeta, tradutor, crítico e lunático e intelectual.

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As tiradas do poeta

Tenho uma arte organizada e uma vida anárquica.”

Chaplin foi o maior artista do século XX. Kubrick é o grande cineasta do nosso tempo, mas Chaplin estava além do cinema.

Hoje não é nada, mas dizer nos anos 50 que João Cabral era o maior poeta brasileiro soava como uma heresia. E tudo é muito simples – Drummond tem alguns poemas descartáveis e Cabral nunca colocou no papel nada que não fosse essencial.

Arte é forma.

Sou ateu, mas não sou materialista.
Se um dia escrever a minha autobiografia, ela vai se chamar Relato de Porre.

É muito mais fácil ouvir alguém assobiando As Pastorinhas do que o Samba de uma Nota Só.

José Lino Grünewald (1931-2000), advogado, jornalista, poeta, tradutor, crítico e lunático e intelectual.

(Fonte: Veja, 6 de fevereiro de 1991 – ANO 24 – Nº 6 – Edição 1 168 – LIVROS/ Por Rinaldo Gama – Pág; 80/81)

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