Stephen Keshi, ex-capitão e ex-técnico da Nigéria, e campeão da Copa Africana de Nações (CAN) como jogador em 1994 e como técnico em 2013

Stephen Keshi, técnico da Nigéria na Copa de 2014

 

Stephen Okechukwu Keshi (Lagos, 23 de janeiro de 1962 – Benin City, 8 de junho de 2016), ex-capitão e ex-técnico da Nigéria, e campeão da Copa Africana de Nações (CAN) como jogador em 1994 e como técnico em 2013

Keshi era o comandante da Nigéria na Copa do Mundo do Brasil, em 2014. No Mundial, a seleção africana chegou até as oitavas de final, quando foi eliminada pela França com uma derrota por 2 a 0 em Brasília.

Como jogador, Stephen era zagueiro e representou a Nigéria na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Por clubes, seu maior destaque foi no Anderlecht, da Bélgica, onde atuou por 99 jogos e marcou 18 gols.

Ele treinou a Nigéria de 2011 a 2015. Antes da seleção do seu país, Keshi comandou Mali e Togo, seleção que classificou para o Mundial de 2006, na Alemanha.

Tendo vencido o título máximo do futebol africano em 1994, quando capitaneava a equipe, o “Big Boss” (grande chefe, como era conhecido) também levou os nigerianos ao título como treinador, em 2013. Keshi ainda comandaria a seleção na Copa de 2014, quando a Nigéria foi eliminada nas oitavas de final para a França.

Como jogador, Keshi disputou a Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994. Na ocasião, aquela seleção nigeriana ao terminar em primeiro lugar no grupo que tinha a Bulgária de Stoichkov, semifinalista daquele torneio, e a Argentina de Maradona. Os nigerianos acabariam eliminados pela Itália nas oitavas de final graças a um gol de Roberto Baggio na prorrogação.

Em 2006, na Alemanha, Keshi levou a seleção de Togo para uma inédita participação em Copa do Mundo. De 2008 a 2010 o treinador comandou outra equipe africana de pouca expressão: o selecionado de Mali.

Keshi defendeu times do seu país, os belgas Lokeren e Anderlecht, além do Strasbourg, da França, e times dos Estados Unidos e da Malásia.

Stephen Keshi morreu em 8 de junho de 2016, aos 54 anos, vítima de uma parada cardíaca.

A Federação Nigeriana de Futebol (NFF) lamentou a morte de Keshi em uma mensagem em sua conta no Twitter:

“RIP Big Boss”, postou a Federação numa referência ao apelido de “grande chefe” do treinador.

– Keshi foi um super-herói. Sua morte é uma grande perda para a Nigéria como nação, não apenas para o futebol nigeriano – disse o presidente da Federação, Amaju Pinnick.

(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – N° 18.486 – 9 de junho de 2016 – TRIBUTO – Pág: 36)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/esportes – ESPORTES – POR O GLOBO – 08/06/2016)

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