Sol LeWitt, artista americano ícone da arte minimalista e conceitual expôs na Bienal de SP.

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Para LeWitt, “a ideia é a máquina que faz a arte.”

Sol LeWitt (Hartford, Connecticut, 9 de setembro de 1928 – Nova York, 8 de abril de 2007), artista americano ícone da arte minimalista e conceitual expôs na Bienal de SP

Sol LeWitt, um dos artistas ícones da arte minimalista, é considerado um dos mais importantes dos Estados Unidos. Seus primeiros trabalhos lançaram as bases para as novas linguagens da arte minimalista e conceitual. O texto de sua autoria Sentences on Conceptual Art (uma lista com 35 frases que publicou em 1969) virou um guia para a nova arte que surgia.

Em 1996, LeWitt participou da 23.ª Bienal Internacional de São Paulo, apresentando a obra Wall Drawing #808, Stars with Three, Four, Five, Six, Seven, Eight, and Nine Points within Bands of Color Ink Washes Superimposed (1996), uma série de sete estrelas individuais com três a nove pontas.

Seus trabalhos nos principais museus de arte moderna dos Estados Unidos. Entre eles estão suas esculturas, que ele preferia chamar de estruturas modulares, construídas a partir da repetição de cubos ou da progressão de simples formas geométricas. LeWitt trabalhava também com fotografias e seus famosos murais , pintados na maioria dos casos nas paredes das galerias que promoveram exposições de sua obra.

LeWitt começou a fazer “experimentos” com desenhos sobre a parede em meados dos anos 60, uma idéia que naquela época era considerada
original por ser radical, já que estes murais eram executados por uma equipe de presentes seguindo meticulosamente suas instruções.

Geometria e cores primárias

O artista reduziu a arte a algumas das formas mais básicas, como esferas e triângulos, assim como às cores primárias, disse o crítico
de arte do jornal The New York Times Michael Kimmelman em seu artigo publicado em 9 de abril.

Suas estruturas derivadas de elementos do cubo e os desenhos murais, que reconstruíam a ideia de espaço e volume das figuras, redefiniram os parâmetros da arte nos anos 70, e continuam a influenciar os artistas das novas gerações pela simplicidade com que é realizada e pela aura metafísica que possuem.

LeWitt nasceu em Hartford, no Estado norte-americano de Connecticut, em 1928. Filho de um médico e de uma enfermeira judeus vindos da Rússia, começou a estudar arte porque “não sabia o que fazer. Era algo de que eu gostava”, disse LeWitt em uma entrevista.

LeWitt morreu em 8 de abril de 2007, em Nova York aos 78 anos, após anos lutando contra um câncer.

(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2007 – CADERNO 2 – VARIEDADES – 9 de Abril de 2007)

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