Shel Silverstein, poeta, compositor, músico, cartunista e autor de livros infantis americano.

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Shel Silverstein

Sheldon Allan “Shel” Silverstein (Chicago, 25 de setembro de 1930 – Key West, 10 de maio de 1999), conhecido também como Tio Shelby, poeta americano, cantor e compositor, músico, cartoonista, roteirista, e autor de livros para crianças.

Shel Silverstein foi provavelmente o autor americano para crianças mais popular do século XX.

Artista verdadeiramente singular e multifacetado, Silverstein foi escritor, poeta, ilustrador, dramaturgo, letrista (uma das letras mais conhecidas terá sido “A Boy Named Sue” interpretada por Johnny Cash) e cantor. No entanto, são os seus livros infantis, que deliciaram milhões de leitores por todo o mundo, que o vão tornar internacionalmente conhecido como um dos autores mais celebrados e amados de todos os tempos, muitas vezes comparado a Edward Lear, Dr. Seuss e A.A. Milne.

É o autor do livro A árvore generosa, traduzido no Brasil por Fernando Sabino, com mais de cinco milhões e meio de exemplares vendidos, sendo um dos best sellers perenes.

Entre outras publicações destacam-se:

•Leocádio, o leão que mandava bala –

•Uma girafa e tanto

•Quem quer um rinoceronte barato

Nascido em Chicago, em 25 de setembro de 1932 e faleceu em 10 de maio de 1999.

Ele se destaca não só como escritor, mas como cartunista, compositor, músico, dramaturgo e poeta.

Nos anos 60 foi reconhecido como compositor respeitado na música popular, com cerca de 800 músicas para o mercado adulto. Em 1980 lançou um álbum de música country.

Escreveu mais de 400 poemas para crianças.

Sheldon Allan Silverstein começou desde cedo a escrever e a desenhar já que, como ele próprio disse:

“ Preferia ter sido jogador de basebol ou ter sido um sucesso com as miúdas. Mas como não conseguia jogar nem dançar dediquei-me à escrita e ao desenho. Tive sorte em não ter ninguém por quem copiar ou que me impressionasse. Acabei por desenvolver um estilo próprio. ”

Silverstein publicou as suas primeiras histórias no jornal militar Pacific andStripes , enquanto servia o exército americano na Coreia, nos anos 50. O seu trabalho chamou a atenção da Playboy, onde colaborou durante seis anos, e ganhou notoriedade internacional com o desenho que representa um prisioneiro acorrentado à parede pelos pés e pelos punhos dizendo a outro acorrentado: “Pssst! Tenho um plano!”. Em 1961, estreou-se com o livro Uncle Shelbys ABZ Book.

Shel Silverstein nunca pensou em escrever para crianças – o que não deixa de ser surpreendente para um artista cujas obras para crianças acabaram por ser traduzidas em mais de 30 línguas. Nos anos 60, o seu amigo Tomi Ungerer, também ele um escritor para crianças, cuja carreira estava a florescer, apresentou Silverstein à sua editora, a lendária Ursula Nordstrom da Harper Collins. Desta ligação acabou por resultar a publicação dos seus dois primeiros livros infantis “Lafcadio, the lion that shot back” em 1963 e “A árvore generosa” (The giving tree) em 1964 que o vem a consagrar. Este último teve inicialmente vendas bastante modestas, mas rapidamente a parábola sobre um menino e uma árvore tornou-se uma referência para leitores de todas as idades. Décadas depois da sua publicação, com mais de cinco milhões e meio de cópias vendidas, “A árvore generosa” tem um lugar cativo no top de vendas dos clássicos de sempre.

O livro “Where the Sidewalk Ends”, a primeira coleção de poemas de Shel Silverstein, publicado em 1974, tornou-se num clássico instantâneo. Mais duas colectâneas se seguiram: “A Light in the Attic” em 1981 e “Falling Up” em 1996. Ambos dominaram o top de vendas durante meses, com “A Light in the Attic” Shel bate todos os recordes prévios com a sua permanência de 182 semanas no primeiro lugar da lista do New York Times.

Em 1984, ganha um Grammy Award for Best Childrens Album com o livro “Where the Sidewalk Ends“

Embora as suas histórias façam parte dos catálogos infantis, Silverstein é um desses poucos autores que se pode afirmar serem, de facto, para todas as idades. Dono de um traço preciso, ele mostra no próprio desenho a sua visão do mundo: dizer muito com extremamente pouco.

Na parte final da sua vida, Silverstein concentra-se na escrita teatral, escrevendo peças como The Lady or the Tiger, Gorilla, Wild Life, etc.

Silverstein também escreve com o seu amigo David Mamet o filme Things Change em 1988.

No entanto, é a sua poesia que continua a ser a sua mais valia. Os seus versos deram às crianças permissão para, momentaneamente, serem adultos e (também importante) deixaram os adultos experimentar a nunca simples perspectiva das crianças.

Até à sua morte em maio de 1999, continuou a criar peças de teatro, canções, poemas, histórias, ilustrações e acima de tudo, como disse ele próprio “a divertir-se”.
(Fonte: http://www.fundacaobunge.org.br)
(Fonte: http://www.bruaa.pt – ESCRITOR e ILUSTRADOR)

Sheldon Allan Silverstein era um poeta americano, cantor e compositor, músico, cartoonista, roteirista, e autor de livros para crianças.

De origem judaica, Silverstein cresceu em Chicago, onde começou a desenhar e a escrever aos 12 anos. Depois de terminar o secundário na Theodore Roosevelt High School, começou a estudar arte na Universidade dos Illinois sem nunca ter completado o curso devido às suas más notas. Mais tarde, declarou que o tempo gasto com a universidade teria sido um desperdício e que teria sido melhor empregue a viajar pelo mundo, conhecendo pessoas.

Antes da sua carreira enquanto autor de livros infantis, criou cartoons para publicações para adultos tais como a_Pacific Stars and Stripes_ (ainda no tempo em que tinha sido convocado pelo exército dos USA e colocado no Japan e na Korea), e a Playboy onde era um dos cartoonistas principais.

A sua passagem pela Playboy levou-o a diferentes lugares do mundo, onde podia gravar e ilustrar as suas experiências como parte do seu Shel Silverstein visits… destacado na Magazine.

Era apaixonado pela música e pela composição de letras, como comprovado pelos hits que foi fazendo ao longo dos anos para cantores como Johnny Cash, e a banda rock Dr. Hook and the Medicine Show. Compôs também música original para diversos filmes, mostrando competências em guitarra, piano, saxofone e trombone. Ele próprio gravou ainda várias músicas.

Contudo, mais notável é o seu trabalho enquanto autor de livros infantis, bem como o seu peculiar estilo de escrita descontraído e a sua inclinação para voltas e fins inesperados. Escreveu histórias tais como Where the Sidewalk Ends, A Light in the Attic, Lafcadio: the Lion Who Shot Back, Falling Up, Every Thing On It, e o seu trabalho mais conhecido, The Giving Tree.

Silverstein morreu de ataque cardíaco nodia 8 deMaio de 1999 em sua casa em Key West, Florida.
(Fonte: http://www.lomography.com.br/magazine/lifestyle/2012/10/06 – Magazine › Lifestyle analógico – 06 de Outubro de 2012)

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