Sergio Flaksman, escritor, tradutor e editor de livros, fez sua primeira tradução literária, da obra “Bonequinha de luxo”, de Truman Capote, trabalhou com textos originais de autores consagrados da literatura mundial, como J. M. Coetzee, Albert Camus, Émile Zola, William Shakespeare e Mark Twain, entre outros

0
Powered by Rock Convert

Sergio Flaksman, tradutor de Coetzee e Gore Vidal

(Crédito da fotografia: Cortesia YouTube em 2 de fev. de 2014 / REPRODUÇÃO / DIREITOS RESERVADO)

Sergio Flaksman (Rio de Janeiro, 1949 – Botafogo, no Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2022), escritor, tradutor e editor de livros

O escritor, tradutor e editor nasceu em 1949 no Rio de Janeiro, e era tradutor desde 1966. Ele começou a trabalhar em projetos de enciclopédias e, em 1968, fez sua primeira tradução literária, da obra “Bonequinha de luxo”, de Truman Capote, publicada pela Nova Fronteira, junto com dois outros contos do autor.

Envolvido em equipes de produção de grandes obras de referência até 1982, foi ainda editor dos doze primeiros números da revista de divulgação científica Ciência Hoje, da SBPC, antes de ocupar os cargos de diretor editorial adjunto e efetivo da Editora Record, onde ficou até 1986.

Tradutor desde a década de 1960, Flaksman verteu para o português a primeira edição de Bonequinha de Luxo, de Truman Capote, publicada pela editora Nova Fronteira em 1968.

Além do best-seller de Capote, Flaksman trabalhou com textos originais de autores consagrados da literatura mundial, como J. M. Coetzee, Albert Camus, Émile Zola, William Shakespeare e Mark Twain, entre outros. Ele foi colaborador de grandes casas editoriais, como a Companhia das Letras e a carioca Record, onde foi diretor editorial adjunto.

Ele também passou pela Fundação Getúlio Vargas, onde formou a primeira turma de revisores e copidesques do Centro de Pesquisa e Documentação (Cpdoc). Especialista em enciclopédias, que trabalhara já nos anos 1960, Flaksman estabeleceu normas e padronização para verbetes, algo que foi útil na época em que trabalhou com os fascículos na FVG.

Entre os autores que traduziu estão Stephen Jay Gould, Peter Gay, Gore Vidal, Mark Twain, Shakespeare, Albert Camus, Pirandello, Umberto Eco, Émile Zola, Alfred Jarry, Philip Roth, Jonathan Frenzen, Martin Amis, William Kennedy, Molière, Ariane Mnouchkine, Eugène Ionesco e J. M. Coetzee.

Das dezenas de traduções que fez para a Companhia das Letras, destacam-se “A sangue frio”, de Truman Capote, “Istambul” e “O livro negro”, de Orhan Pamuk, “Dias na Birmânia”, de George Orwell, “Coração das trevas”, de Joseph Conrad, e a trilogia “Sexus, Plexus e Nexus”, de Henry Miller.

Sergio Flaksman faleceu na terça-feira 13 de dezembro de 2022 aos 73 anos no Hospital Samaritano de Botafogo, no Rio de Janeiro. Ele estava internado devido a complicações da covid-19.
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por Estadão Conteúdo / História por Redação – 13 de dezembro de 2022)
(Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/12/13 – RIO DE JANEIRO / NOTÍCIA / Por Roberta Pennafort, TV Globo – 13/12/2022)

Powered by Rock Convert
Share.