Sérgio Fadel, colecionador de arte e advogado, dono de uma das coleções de artes plásticas mais importantes do Brasil

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Um dos acervos de arte mais abrangentes do país

Sérgio Fadel e Hecila Fadel

SC Exclusivo Rio de Janeiro (RJ) 21/02/2002 Colecionadores de Arte Sérgio e Hecila Fadel. (Foto Arquivo / Fábio Seixo / Agência O Globo – Agência O Globo)

 

Fadel era dono de uma das coleções de artes plásticas mais importantes do país. Entre as 1,5 mil obras, há algumas de artistas como Candido Portinari e Di Cavalcanti.

 

Sônia Matos entre Ecilda e Sérgio Fadel (Foto: GALERIAS | Lu Lacerda | iG / Divulgação)

 

Sérgio Fadel , colecionador de arte e advogado, dono de uma das coleções de artes plásticas mais importantes do Brasil. Sua coleção abrange mais de 1.500 peças e passa por diferentes períodos da arte brasileira.

A coleção é rica em obras do século 19, de artistas como Victor Meirelles, Pedro Américo, Castagneto, do modernismo, com Sergio Camargo, Franz Weissmann, Amilcar de Castro, e neoconcretos, como Hélio Oiticica, Lygia Clark e Ivan Serpa.

 

Execução de Tiradentes (1961): uma das obras da coleção de Fadel e Hecilda (Foto: Jaime Acioli/divulgação/Divulgação)

 

Um dos maiores colecionadores de artes plásticas do Brasil, o advogado Sérgio Fadel possuía um acervo de cerca de 1 500 mil itens, a coleção iniciada em 1964 contava com os nomes mais representativos das artes plásticas no Brasil desde o século 17, chegando aos dias atuais com Beatriz Milhazes, passando pelo barroco de Aleijadinho.

A coleção de arte de Hecilda e Sérgio Fadel, uma das mais abrangentes do país, com 1.500 obras, ela toma paredes, cômodos (inclusive banheiros) e chão de três apartamentos no Leme e de uma casa numa fazenda próxima ao Rio, todos os espaços já abarrotados, segundo seus donos.

Com a primeira peça adquirida em 1964 (a pintura de Portinari que hoje adorna o escritório de Fadel), a coleção é tida por curadores como uma das mais importantes do país por cobrir desde o Brasil Holandês até o século XXI.

Além disso, a coleção conta com importantes obras do século 20 como de Candido Portinari e Di Cavalcanti.

O colecionador Sérgio Sahione Fadel com sua filha Marta Fadel exibe a coleção no Rio em 2000 (Foto: Antônio Gaudério/Folhapress)

 

O público teve oportunidade de ver de perto um recorte expressivo desta que é considerada uma das mais importantes coleções de arte brasileira no mundo na inauguração do Museu de Arte do Rio, em 2013.

Na inauguração do Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) parte da sua coleção foi apresentada ao público e deslumbrou a todos, inclusive a presidente Dilma Roussef, para quem o casal Sérgio e Hacilda Fadel receberam para jantar nesta ocasião.

A família buscava um museu para abrigar as obras, que ficam em sua maioria numa reserva técnica montada num apartamento no Leme.

Sérgio Fadel morreu em 10 de maio de 2017 no Rio de Janeiro, aos 74 anos, em decorrência de complicações cardíacas após uma cirurgia.

Segundo Jones Bergamin, dono da Bolsa de Arte, Fadel “foi um dos colecionadores mais ecléticos, mais vorazes e mais compulsivos”. “Foi um dos maiores do Brasil. Arte era a vida dele.”

Para o crítico de arte e curador, Leonel Kaz, o Rio de Janeiro detêm três das mais importantes coleções do Brasil, a do Chateaubriand, que está no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio, a de João Sattamini, no Museu de Arte Contemporânea de Niteroi (MAC), e a do Fadel, que está em sua casa.

De acordo com Kaz, na coleção de Fadel a obra que mais lhe chama atenção é um quadro do século 20 de Di Cavalcanti, “uma mulher em rosa, que eu acho uma obra extraordinária”.

Porém, o curador se preocupa com o destino desta coleção “porque esses três colecionadores são garimpeiros da vida presente e conseguiram reunir joias e preciosidades completamente notáveis”, e reiterou que Fadel “sempre fez muitos empréstimos da coleção, mas poderia tornar ainda mais públicas essas obras que retratam tanto o espirito e a alma do país.”

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/05 – ILUSTRADA/ DE SÃO PAULO – 10/05/2017)

(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – N° 18.774 – 11 de maio de 2017 – TRIBUTO – Pág: 41)

(Fonte: http://vejario.abril.com.br/cidades – CIDADES/ Por Rafael Sento-Sé – 10 maio 2017)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais – CULTURA – ARTES VISUAIS / POR AUDREY FURLANETO – 28/08/2014)

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