Saulo Ramos, jurista, escritor e ex-ministro do governo Sarney.

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Saulo Ramos (Brodowski (SP), 8 de junho de 1929 – Ribeirão Preto (SP), 28 de abril de 2013), jurista, escritor e ex-ministro do governo Sarney.

José Saulo Pereira Ramos nasceu em Brodowski em 8 de junho de 1929. Além de jurista, foi escritor e professor na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).

Ele foi consultor geral da República e ministro da Justiça no governo José Sarney (1985-1990).

No governo de José Sarney foi consultor geral da República e ministro da Justiça.
Era membro da Academia Ribeirão-pretana de Letras e fundou a Academia Santista de Letras.

Em 2007, lançou o livro de memórias “O código da vida”, que conta sua trajetória de vida e fatos que marcaram a história do país a partir de um caso judicial.

Quando ocupou o Ministério da Justiça no governo Sarney (1985-1990), o advogado deu formato jurídico às inovações de vários economistas para os planos Cruzado 1 e Cruzado 2.

Foi crítico contumaz de dispositivos da Constituição de 1988 e defensor de reformas na Lei de Imprensa.

Em 1992, foi advogado do Senado no processo que garantiu a cassação dos direitos políticos de Fernando Collor de Mello, atuando contra o ex-presidente.

Em 2007, publicou o livro “Código da Vida” (Planeta), no qual narrou episódios da vida política brasileira dos quais foi personagem ou testemunha nos últimos 40 anos, como a renúncia de Jânio Quadros, de quem foi oficial de gabinete, em 1961.

Em nota divulgada, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) lembrou que o ex-ministro teve participação “fundamental no processo de restauração da democracia”.

O ministro José Antônio Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), também lamentou. “O jurista Saulo Ramos participou ativamente da transição democrática e deixa entre outros legados a idealização e ativa defesa da criação da AGU (Advocacia Geral da União) no processo Constituinte, contribuindo para uma defesa do Estado profissionalizada e de qualidade. Sua morte é uma perda para o país e, em especial, para o meio jurídico”, disse também por meio de nota.

Saulo Ramos morreu em 28 de abril de 2013, aos 83 anos, em Ribeirão Preto (interior de SP). Ele tinha problemas cardíacos e fazia hemodiálise regularmente. O jurista passou a semana internado em um hospital de Ribeirão Preto, mas havia tido alta.

O enterro foi em Brodowski (338 km de São Paulo), terra natal de Ramos e do pintor Cândido Portinari, de quem foi amigo.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/04/1270370- PODER – DE SÃO PAULO – 28 de abril de 2013)

(Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/04 – POLÍTICA – Do G1, em São Paulo – 28 de abril de 2013)

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