Sadako Ogata, ex-Alta Comissária da ONU para os Refugiados
Sadako Ogata (Tóquio em 16 de setembro de 1927 – 22 de outubro de 2019), acadêmica e diplomata japonesa, foi Alta Comissária das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) de 1991 a 2000, uma das épocas mais complicadas para a agência devido aos deslocamentos de refugiados causados pela primeira Guerra do Golfo, os conflitos armados na antiga Iugoslávia e o genocídio de Ruanda.
Ogata se tornou a primeira mulher a receber em nome do ACNUR o Prêmio Príncipe de Astúrias de Cooperação Internacional, quando a agência da ONU foi agraciada em 1991.
Durante seu mandato à frente do Alto Comissariado (ACNUR), Ogata supervisionou operações de emergência de grande envergadura para os curdos no norte do Iraque após a primeira Guerra do Golfo, assim como na ex-Iugoslávia (Bósnia-Herzegovina, Kosovo) e em Ruanda.
A diplomata era neta do ministro das Relações Exteriores japonês Kenkichi Yoshizawa e bisneta do primeiro-ministro do Japão Tsuyoshi Inukai.
Nascida em Tóquio em 16 de setembro de 1927 em uma prestigiosa família de políticos, Ogata cresceu nos Estados Unidos e na China, países em que seu pai foi diplomata.
Estudou no Japão e nos Estados Unidos e entrou para a ONU nos anos 1970. Também foi presidenta do Comitê Executivo do Unicef (1978-1979). Dirigiu a (JICA) Agência Japonesa de Cooperação Internacional de 2003 a 2012.
Ela foi a única mulher, até hoje, a comandar a instituição. Ogata “destacou o vínculo entre os refugiados e a segurança internacional, o que reforçou as relações do ACNUR com o Conselho de Segurança da ONU”, afirmou o organismo das Nações Unidas.
“Vi a coragem e a resiliência de tantas pessoas que perderam tudo, exceto a esperança. Os refugiados são os grandes sobreviventes de nosso tempo e merecem nosso repeito e nossa solidariedade”, declarou Ogata em um discurso em 2000.
Sadako Ogata faleceu em 22 de outubro aos 92 anos, anunciou a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA).
O presidente da JICA, Shinichi Kitaoka, destacou a “força e gentileza” que Ogata sempre demonstrou, e ressaltou a contribuição da diplomata à paz internacional.
(Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2019/10/29 – NOTÍCIA / INTERNACIONAL / Por AFP – 29/10/2019)
(Fonte: https://www.bol.uol.com.br/noticias/2019/10/29 – NOTÍCIAS / Por Tóquio (EFE) – 29/10/2019)
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