Ruth de Souza, campeã mundial de basquete, ao lado de jogadoras como Paula e Hortência, foi campeã do Pan-Americano da Havana

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Campeã mundial de basquete com o Brasil

 

Ruth de Souza participou da mesma geração de Paula e Hortência

 

Ruth de Souza, foi pivô de uma das grandes equipes do país no esporte, campeã mundial de basquete.

 

A campeã mundial de basquete feminino em 1994 Ruth Roberta de Souza fez parte de uma das gerações mais vitoriosas do basquete feminino brasileiro. Ao lado de jogadoras como Paula e Hortência, foi campeã do Pan-Americano da Havana, em 1991, quando a equipe bateu na final Cuba e recebeu as medalhas no pódio diretamente do presidente do país, Fidel Castro. Anos mais tarde, em 1994, viria o maior título da carreira de todas essas atletas.

 

Conhecida como Rutão, a pivô foi descoberta em Três Lagoas mesmo e disputou os Jogos Pan-Americanos de Havana, a Olimpíada de Barcelona, e foi campeã mundial com a seleção brasileira em 1994. Ela depois voltou para a cidade, onde era técnica da equipe de basquete da prefeitura.

 

Na Austrália, a seleção feminina derrotou os Estados Unidos na semifinal e superou a China na decisão para ficar com o título mundial. A pivô participou dessa campanha e também da primeira participação olímpica da equipe, nos Jogos de Barcelona, em 1992. Após deixar as quadras, Ruth virou treinadora de equipes em Três Lagoas e participava com frequência de eventos promovidos pela CBB.

 

Ruth de Souza faleceu em 13 de abril aos 52 anos, vítima da covid. Ela estava internada na UTI desde o fim de março em Três Lagoas, no interior do Mato Grosso do Sul, onde morava.

Internada no fim de março, Ruth precisou ser intubada no último dia 2 e chegou a apresentar uma melhora no seu quadro clínico antes da piora no fim da semana passada. Na manhã de hoje, ela não resistiu a essa batalha e faleceu às 6h30, de acordo com a família.

Em março, o Brasil havia perdido outra grande jogadoras de basquete vítima da covid: Soraya Brandão, de 63 anos. Formada em São Roque, no interior de São Paulo, ela disputou o Mundial de 1983, em que o Brasil ficou na quinta colocação, foi bronze no Pan do mesmo ano e ouro no Sul-Americano de 1981.

Vice-presidente da entidade, Paula Gonçalves, a Magic Paula, lamentou a morte da ex-companheira de quadra. “Perdi uma amiga, com uma história de vida de muitos desafios, mais jamais perdeu sua doçura e sempre com seu jeito humilde e eficiente na convivência em grupo. Dia muito triste para mim. Ruth fazia parte da minha família e sempre recebida com carinho, como merecia. Que ela faça esta passagem com muita luz”, disse a dirigente.

(Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/basquete – ESPORTE / BASQUETE / por Estadão Conteúdo – 13 ABR 2021)

(Fonte: GAÚCHAZH – ANO 57 – N° 19.995 – 14 DE ABRIL DE 2021 – MEMÓRIA / TRIBUTO – Pág: 31)

(Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2021/04/13 – ESPORTE / por Demétrio Vecchioli – 13/04/2021)

Demétrio Vecchioli, jornalista nascido em São Roque (SP), é graduado e pós-graduado pela Faculdade Cásper Líbero. Começou na Rádio Gazeta, foi repórter na Agência Estado e no Estadão. Dedicado à cobertura de esportes olímpicos, escreveu para o UOL, para a revista Istoé 2016, foi colunista da Rádio Estadão e, antes do Olhar Olímpico, manteve o blog Olimpílulas. Neste espaço, olha para os protagonistas e os palcos do esporte olímpico. No Olhar Olímpico têm destaque tanto os grandes atletas quanto as grandes histórias. O olhar também está sobre os agentes públicos e os dirigentes esportivos, fiscalizados com lupa.

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