Rossini Perez, foi um dos maiores nomes da gravura do Brasil, com obras nas maiores coleções brasileiras, inclusive no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro

0
Powered by Rock Convert

Renomado artista potiguar, foi um dos maiores gravadores brasileiros

 

Rossini Quintas Pérez (Macaíba, Rio Grande do Norte, 1931 — Rio de Janeiro, 18 de março de 2020), pintor, escultor e gravurista, artista cearense foi um dos maiores nomes da gravura do Brasil. O artista tem obras nas maiores coleções brasileiras, inclusive no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.

 

Rossini Perez nasceu em Macaíba-RN, em 1931, na década de 1940, muda-se para o Rio de Janeiro onde, em 1951, passa a frequentar cursos ministrados por Ado Malagoli, na Associação Brasileira de Desenho e, por Oswaldo Goeldi, na Escolinha de Arte do Brasil, estabelecendo seu primeiro contato com matrizes de gravura.

 

Em 1953, ao visitar a 2ª Bienal Internacional de São Paulo, impressiona-se com as gravuras de Edvard Munch e, a partir daí, passa a se dedicar a essa técnica, iniciando estudos de gravura em metal com Iberê Camargo e Fayga Ostrower, fazendo da gravura o principal foco de sua arte.

 

Rossini Perez saiu de Natal para o Rio de Janeiro na década de 1940. Seu interesse pela gravura despontou em 1953, quando conheceu o trabalho do pintor e gravador norueguês Edvard Munch (1863-1944), autor do famoso quadro “O Grito” na 2ª Bienal Internacional de São Paulo. Na década de 1950, suas obras tratam de temas como os barcos, os morros e as favelas cariocas.

 

Em 1959, é assistente de Johnny Friedlaender (1912-1992), no Ateliê de Gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAN/RJ), no qual leciona, desse ano até 1961.

 

Em 59 participa do Atelier de Gravura do recém inaugurado Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A partir daí dedica-se , paralelamente à sua produção, ao ensino das técnicas na África e América Latina. Na década de 60 vive em Paris por 10 anos o que facilita a participação em exposições e cursos na Europa.

 

Na década de 80, Rossini faz à Biblioteca Nacional uma grande doação de gravuras e cartazes, entre gravuras em metal, litografias e serigrafias. A partir de 2010, volta a fazer doações para o acervo da Iconografia e, com uma forma de agir admirável e generosa, faz questão de que suas peças sejam divulgadas através de imagens digitais. Além disso, acompanha a compilação das informações acerca de suas obras. Receber o autor das gravuras disponível e disposto a contemplá-las e discorrer sobre elas, elucidando quanto ao processo de produção artística é fato digno de consideração e alegria.

 

O artista morou na Europa e participou de mais de onze bienais internacionais. É conterrâneo de outro potiguar ilustre nas artes plásticas, Abraham Palatnik. Ambos participaram da Bienal Internacional de São Paulo, em 1951. Viajou o mundo entre mostras individuais e coletivas.

 

Sua mais recente doação contempla uma forma de arte a que ele sempre se dedicou e que torna-se mais e mais significativa a cada dia: a fotografia. Rossini contempla a cidade do Rio com olhos carregados de sensibilidade, mirando e captando desde detalhes arquitetônicos a espaços urbanísticos focalizando nossas perdas e ganhos. São fotos de 1976 que participaram recentemente de exposição no Museu de Arte do Rio(MAR).

 

Rossini Pérez faleceu aos 89 anos, em 18 de março de 2020 de pneumonia no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde janeiro de 2021.

(Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post – Por Ana Cláudia Guimarães – 

(Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia – NOTÍCIA / por Cinthia Lopes – 18/03/2020)

(Fonte: https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2020/03 – BIBLIOTECA NACIONAL / NOTÍCIAS – 20 de março de 2020)

(Fonte: http://blog.tribunadonorte.com.br/territoriolivre – TERRITÓRIO LIVRE / por Bebeto Torres – 18 de março de 2020)

Powered by Rock Convert
Share.