Ronald Dworkin, tido como o filósofo mais original e poderoso da lei de língua inglesa

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Ronald Dworkin (Worcester, Massachusetts, 11 de dezembro de 1931 – Londres, 14 de fevereiro de 2013), jurista e filósofo, pensador norte-americano, tido como o filósofo mais original e poderoso da lei de língua inglesa.

Dworkin nasceu nos Estados Unidos em 1931. Estudou Filosofia na Willard van Orman Quine e, informalmente, na Universidade de Harvard. Estudou Direito em Oxford e na Escola de Direito de Harvard. Foi professor de Direito na Universidade de Yale e, mais tarde, na New York University Law Schools, além de Oxford e University College London.

Dworkin expunha suas teorias de maneira fácil e compreensível por todos. “Em seus livros, seus artigos e no seu ensino, em Londres e Nova York, ele desenvolveu uma exegese da lei e expôs, de maneira acessível para leitores leigos, questões da atualidade incluindo ensinamento de como a lei deveria lidar com a raça, aborto, eutanásia e igualdade. Seus argumentos legais sutilmente apresentavam aplicações para problemas específicos de uma Filosofia liberal clássica que, por sua vez, baseou-se em sua crença de que a lei deve tomar a sua autoridade a partir do que as pessoas comuns reconhecem como virtude moral.

O argumento central de Dworkin começou com a premissa de que as frases cruciais da Constituição, como “liberdade de expressão”, “devido processo legal” e “igual proteção das leis” foram elaboradas com “uma linguagem moral abstrata excessivamente”. Segundo ele, essas cláusulas “devem ser entendidas na forma que naturalmente a língua sugere: elas se referem a princípios morais abstratos e devem ser entendidas como limites ao poder do governo.

Ronald Dworkin morreu em 14 de fevereiro de 2013, aos 81 anos, em Londres com leucemia.

 

 

(Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-fev-14 – Consultor Jurídico – SISTEMA MORAL – 14 de fevereiro de 2013)

 

 

 

 

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