Rodolfo Fernades, jornalista e diretor de Redação do GLOBO.

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Rodolfo Fernades, jornalista e diretor de Redação do GLOBO.
Filho do jornalista Hélio Fernandes, Rodolfo iniciou a carreira aos 16 anos, na Tribuna da Imprensa. Passou também por veículos como Última Hora, Jornal de Brasília, Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, em Brasília. Entrou no “Globo” em 1989 .
Foi repórter atuante no acompanhamento do cotidiano da Presidência da República e do Congresso Nacional.

Rodolfo Fernandes trabalhava em O Globo havia 22 anos. Inicialmente, na Sucursal de Brasília, onde exerceu as funções de coordenador de política e chefe de redação. De volta ao Rio de Janeiro em 2000, assumiu a editoria de Política. No ano seguinte, tornou-se chefe da redação.
Rodolfo era casado com Maria Sílvia Bastos Marques, ex-executiva do Banco Icatu, ex-secretária de Fazenda da cidade do Rio de Janeiro e presidente da Empresa Olímpica Municipal, criada pela prefeitura com a função de coordenar os projetos para os Jogos Olímpicos a serem disputados no Rio de Janeiro em 2016.
Irmão mais novo de Hélio Fernandes, o jornalista, escritor e dramaturgo Millôr Fernandes era seu tio.

Rodolfo morreu no dia 27 de agosto de 2011, aos 49 anos, vítima de insuficiência respiratória provocada por esclerose lateral amiotrófica. O jornalista lutava há dois anos contra a doença.
O vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, destacou o caráter do jornalista:

– Rodolfo foi um profissional ímpar. Um talento e uma capacidade de liderança na redação. Era um chefe adorado por toda a sua equipe. O GLOBO tem um ambiente invejável dentro da redação, obra em grande parte do Rodolfo. Mais do que tudo, ele foi um grande amigo de todos nós, de todas as pessoas que trabalharam com ele. Ele deixa uma lembrança boa para a gente, por seu senso de humor e seu carinho. Rodolfo foi uma pessoa muito especial.

Ele nasceu jornalista, foi jornalista a vida toda, assim como foi Flamengo desde que começou a ir ao Maracanã comigo. Vimos juntos duas Copas do Mundo, na Itália e na França. Ele era uma pessoa extraordinária. Tanto que todos seus colegas me disseram: não era um chefe, era um amigo” – Hélio Fernandes, pai do jornalista
(Fonte: www.oglobo.globo.com – 28/08/11)
(Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br – iG São Paulo – 27/08/2011)

RIO – O jornalista Rodolfo Fernandes morreu neste sábado, 27, na Clínica São Vicente, na zona sul do Rio, aos 49 anos. Ele sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença neurológica fatal que provoca lesões musculares progressivas. Era o diretor de redação e o editor responsável do jornal O Globo.
Apesar da gravidade da doença, que o acometia havia pelo menos dois anos, a morte de Rodolfo pegou de surpresa os parentes e os colegas do diário carioca. Ele trabalhara na redação na quinta-feira passada.
Filho do jornalista Hélio Fernandes, de 90 anos, Rodolfo deixa os filhos Letícia e Felipe, do primeiro casamento, com Sandra Fernandes. Era casado com Maria Sílvia Bastos Marques, ex-executiva do Banco Icatu, ex-secretária de Fazenda da cidade do Rio de Janeiro e presidente da Empresa Olímpica Municipal, recém-criada pela prefeitura com a função de coordenar os projetos para os Jogos Olímpicos a serem disputados no Rio em 2016.
Aos 16 anos, ainda estudante, Rodolfo Fernandes decidiu seguir a carreira do pai e do tio, Millôr Fernandes, de 88, também escritor e dramaturgo. Ingressou na Tribuna da Imprensa, o combativo jornal de Hélio Fernandes, como estagiário e repórter.
Mais tarde, transferiu-se para Brasília, onde se destacou, como repórter, na cobertura da transição do regime militar para o civil no Jornal do Brasil, Jornal de Brasília, Última Hora e Folha de S. Paulo. Na capital, foi jornalista atuante no acompanhamento do cotidiano da Presidência da República, dos ministérios e do Congresso Nacional.
Rodolfo Fernandes trabalhava em O Globo havia 22 anos. Inicialmente, na Sucursal de Brasília, onde exerceu as funções de coordenador de política e, posteriormente, de chefe de redação. De volta ao Rio em 2000, assumiu o comando da editoria de Política. No ano seguinte, tornou-se diretor da redação.
Luto. Ao ser informado da morte do jornalista, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) decretou luto oficial de três dias no Estado. De acordo com a assessoria de imprensa do governo, Cabral Filho prometeu, em breve, dar o nome de Rodolfo Fernandes a uma escola da rede estadual de ensino.
O diagnóstico de que contraíra a esclerose lateral amiotrófica foi dado a Rodolfo em julho de 2009. Embora consciente da dificuldade de sucesso no tratamento médico, o jornalista não desistiu de trabalhar. Continuou indo à redação de O Globo diariamente.
Nem a família nem a empresa que edita O Globo informaram quando Rodolfo fora internado na Clínica São Vicente. Divulgou-se apenas que ele, nos últimos dias, desenvolvera um quadro de insuficiência respiratório. Até as 18h30 não havia informações sobre horário e local do sepultamento.
Rodolfo Fernandes torcia pelo Flamengo, que deverá homenageá-lo hoje antes do clássico contra o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.

(Fonte: www.estadao.com.br – Sergio Torres – O Estado de S.Paulo – 27 de agosto de 2011)

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