Robert Evans, lendário magnata de Hollywood, produtor e chefe do estúdio Paramount, deu o sinal verde para clássicos como O Bebê de Rosemary, O Poderoso Chefão e Chinatown

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Robert Evans, produtor de ‘O Poderoso Chefão’ e ‘O Bebê de Rosemary’

Magnata ficou conhecido por salvar os estúdios Paramount, em 1966, quando tinha 36 anos

 

Ele tentou carreira de ator, mas foi ao produzir clássicos dos anos 60 e 70 que fez sucesso.

 

Robert Evans (Nova York, 29 de junho de 1930 – 26 de outubro de 2019), lendário magnata de Hollywood, produtor e chefe de estúdio que ajudou a Paramount a escapar da falência nos anos 1960 e 1970 ao dar o sinal verde para clássicos como O Bebê de Rosemary, O Poderoso Chefão e Chinatown.

 

O produtor se tornou chefe de produção da Paramount em 1966, aos 36 anos, e em quase uma década no cargo fez o estúdio passar do último lugar para o topo das bilheterias norte-americanas, iniciando uma era de grande sucesso para o estúdio.

 

Importante figura da indústria cinematográfica nos anos 1970, o produtor ficou conhecido por salvar os estúdios Paramount, assim como por seu estilo de vida que incluiu sete casamentos e dependência em cocaína.

 

Outras obras de sucesso que contaram com a mão firme de Evans foram Um Estranho Casal (1968), Bravura Indômita (1969), Um Golpe à Italiana (1969), Love Story: Uma História de amor (1970) e Ensina-me a Viver (1971).

 

Depois de deixar a Paramount, ele seguiu produzindo títulos por conta própria em Hollywood. Desta fase, destaque para Maratona da Morte (1976), Cowboy do Asfalto (1980), Popeye (1980), O Fantasma (1996) e Como Perder um Homem em 10 Dias (2003).

 

Apesar de vários dos longas que ajudou a produzir serem indicados ao Oscar, o trabalho de Evans como executivo da Paramount frequentemente significava que seu nome não aparecia nos créditos oficiais das indicações.

 

Como resultado, a única indicação oficial de Evans ao prêmio da Academia foi por Chinatown, clássico dirigido por Roman Polanski e protagonizado por Jack Nicholson.

 

Evans também foi casado sete vezes, incluindo com as atrizes Ali MacGraw (estrela do seu Love Story) e Catherine Oxenberg (Dinastia), além da ex-Miss America Phyllis George. Nenhum dos casamentos durou mais do que três anos, e sua relação com Oxenberg terminou após uma semana.

 

Em 1994, o produtor lançou sua autobiografia, intitulada The Kid Stays in the Picture. Em 2002, o livro virou documentário, lançado no Brasil com o título O Show Não Pode Parar.

 

 

Clássicos dos anos 60 e 70

Evans assumiu a direção de produção da Paramount em 1966, quando tinha apenas 36 anos, iniciando uma era de grande sucesso para o estúdio produzindo clássicos como “O Bebê de Rosemary” (1968), do diretor Roman Polanski, seguido de “O Poderoso Chefão” (1972), de Francis Ford Coppola.

Evans foi indicado uma única vez ao Oscar em 1974, por produzir “Chinatown”, também dirigido por Polanski. Nascido em junho de 1930 em Nova York, era sócio numa confecção de roupas antes de se mudar para Los Angeles para começar uma carreira como ator. Após rejeições, passou a trabalhar na área de produção.

Robert Evans faleceu em 26 de outubro de 2019, aos 89 anos.

(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/10/28 – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / Filmes e séries / Do UOL, em São Paulo – 28/10/2019)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2019/10/28 – POP & ARTE / CINEMA / NOTÍCIA / Por France Presse – 28/10/2019)

(Fonte: Zero Hora – ANO 56 – N° 19.542 – 29 de OUTUBRO de 2019 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 27)

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