Ricardo 3º, monarca inglês, foi o último rei inglês a morrer em combate

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O rei Ricardo III da Inglaterra, monarca do século XV

Retrato do rei Ricardo 3° na Catedral de Leicester monarca, que governou a Inglaterra no século 15. (Divulgação/Leicester University)

Retrato do rei Ricardo 3° na Catedral de Leicester, monarca governou a Inglaterra no século 15. (Divulgação/Leicester University)

 

O último rei medieval da Inglaterra

Ricardo 3º, rei inglês, monarca, que governou a Inglaterra no século 15 e foi imortalizado como tirano por Shakespeare.

O monarca foi o último da dinastia Plantageneta e morreu em 1485, na batalha de Bosworth, que encerrou a Guerra das Rosas, conflito que opôs a sua casa, de York, aos Lancaster.

Ricardo III, foi monarca entre 1483 e 1485, pôs fim à Guerra das duas Rosas, entre a casa de York e os Plantagenet. 

Monarca descrito por Shakespeare como mau, deformado e adepto de matar crianças.

A Batalha de Bosworth, foi onde o último rei da dinastia Plantagenet encontrou a morte

Ricardo 3º morreu em 1485 na Batalha de Bosworth, na região central da Inglaterra, e seus ossos teriam ido parar num mosteiro franciscano, o Greyfriars, hoje localizado sob um estacionamento no centro de Leicester.

O rei Ricardo III, da Inglaterra, o último rei inglês a morrer em batalha. Ricardo, foi morto na Batalha de Bosworth Field, em 1485.

O monarca foi retratado por William Shakespeare como um tirano deformado que matou seus dois sobrinhos, conhecidos como os príncipes, na Torre de Londres.

Ele é um dos personagens mais controversos da história da Inglaterra, com os partidários apaixonados alegando que ele foi injustamente caluniado após sua morte e era, na verdade, um governante esclarecido.

O monarca, que foi o último rei da dinastia Plantageneta, conviveu em York, cidade ao norte da Inglaterra com a qual ele teve laços estreitos durante sua vida.

O Campo de Bosworth fica a cerca de 25 quilômetros de Leicester, e Ricardo foi o último rei inglês a morrer em combate – e um dos poucos cuja sepultura é desconhecida.

Após a sua morte, a coroa passou para Henrique VII e os reis da dinastia Tudor que, com ajuda de Shakespeare e de outros dramaturgos, descreveram Ricardo III como um vilão brutal e corcunda, que não se detinha diante de nada, chegando a assassinar dois jovens sobrinhos para assegurar o trono.

 

Estacionamento

Retratado por Shakespeare como um tirano corcunda, Ricardo 3º foi morto na Batalha de Bosworth, em 1485, mas seus restos mortais haviam se perdido com o tempo.

Até que, em 2012, arqueologistas encontraram esses restos em um estacionamento, que antes abrigava a abadia onde o rei havia sido enterrado, e extraíram material genético.

A análise científica mostra que o DNA passado pelo lado materno é igual ao de parentes vivos do rei. Mas a informação genética do lado paterno não.

A partir de outros detalhes que permitiram aos cientistas confirmar que se trata do corpo de Ricardo 3º, eles concluíram que a infidelidade é a causa mais provável dessa discrepância.

“Se você coloca todos os dados juntos, há provas esmagadoras de que esses são os restos mortais de Ricardo 3º”, disse a pesquisadora Turi King, da Universidade de Leicester, responsável pelo estudo.

A infidelidade feminina na linhagem de Ricardo 3º pode ter ocorrido em qualquer ponto das numerosas gerações que separam o monarca do 5º duque de Beaufort (1744-1803), cujos descendentes vivos providenciaram amostras de DNA para serem comparados com os restos mortais do rei.

“Podemos ter solucionado esse quebra-cabeça histórico (dos restos mortais de Ricardo 3º), mas com isso abrimos um (quebra-cabeça) novo”, declarou Schurer à BBC News.

As investigações da genealogia paterna focou no cromossomo Y, um “pacote” de DNA que é transmitido de pai para filho. A maioria dos herdeiros homens do Duque de Beaufort tinha um tipo de cromossomo Y bastante comum e diferente da linhagem encontrada nos restos mortais de Ricardo 3º.

O monarca e seu rival, Henrique Tudor (mais tarde, Henrique 7º), eram descendentes do rei Eduardo 3º. A infidelidade pode, em teoria, ter ocorrido no ramo que leva de Henrique a Eduardo ou no ramo de Ricardo a Eduardo.

 

Análises do DNA do rei inglês Ricardo 3º surpreenderam cientistas por trazer à tona indícios de infidelidade na família do monarca, que governou a Inglaterra no século 15.

Os pesquisadores que estudaram o material genético dos restos mortais de Ricardo 3º – encontrados em um estacionamento em Leicester, na Inglaterra – dizem que a descoberta pode ter profundas implicações históricas.

Isso porque, dependendo do ponto da árvore genealógica em que a infidelidade ocorreu, pode levantar dúvidas sobre o direito ao trono do próprio Ricardo e de seus sucessores – que são os famosos monarcas da dinastia Tudor: Henrique 5º, Henrique 6º, Henrique 8º e Elizabeth 1ª.

Mas, em estudo publicado na revista científica Nature Communications, os cientistas não analisaram eventuais desdobramentos dessas descobertas para a família real que ocupa hoje o trono britânico, já que não está claro se de fato houve quebra na linhagem da realeza.

Além disso, Kevin Schurer, pró-vice-reitor da Universidade de Leicester, lembra que a reivindicação de tronos era baseada em mais do que o sangue real, mas também em casamentos arranjados entre nobres e vitórias em batalhas.

Ele afirmou, segundo a agência de notícias AP, que a atual família real (que tem uma linha de descendência de parte dos Tudors) não tem do que se preocupar. “Não estamos de forma alguma indicando que a rainha (Elizabeth 2ª) não deveria estar no trono”, declarou.

 

 

(Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral – Por Michael Holden – 12 de setembro de 2012)
(Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia – NOTÍCIAS – CIÊNCIA – 26 de Março de 2013)
Reuters – Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expressamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2014/12/02 – NOTÍCIAS – CIÊNCIA – Paul Rincon/ Editor de Ciência da BBC News – 02/12/2014)

 

 

 

 

 

 

 

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