Ray Liotta, astro de destaque em filmes como “Os Bons Companheiros”, de Martin Scorsese, e “Campo dos Sonhos”

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Ray Liotta, astro de ‘Os Bons Companheiros’ e ‘Campo dos Sonhos’

 

Raymond Allen Liotta (Newark, 18 de dezembro de 1954 – República Dominicana, 26 de maio de 2022), astro de destaque em filmes como “Os Bons Companheiros”, de Martin Scorsese, e “Campo dos Sonhos”.

 

Ray Liotta ganhou destaque em “Os Bons Companheiros” (1990) depois de estrelar o longa “Campo de Sonhos” (1989).

No filme de Martin Scorsese, Liotta interpretou o gangster Henry Hill. Em 2005, o ator ganhou um Emmy por seu papel de ator convidado no seriado “ER”.

Nascido em Nova Jersey em dezembro de 1954, ele cresceu e se destacou no colégio por sua atuação no futebol e no basquete, o que lhe ajudou a ingressar Universidade de Miami, onde se formou em belas artes, em 1978. Mudou-se para Nova York e chegou a trabalhar como garçom antes de conseguir seus primeiros papéis, em 1980, ainda em seriados televisivos e filmes para a TV.

Outros de seus trabalhos memoráveis foram nos longas “Hannibal” (2001), “Narc” (2002), “Profissão de Risco” (2001) e “Cop Land: A Cidade dos Tiras” (1997).

Vindo da TV, onde participou de novela e séries, Liotta chamou atenção ao aparecer em seu primeiro papel importante no cinema, no filme “Totalmente Selvagem” (1986), de Jonathan Demme, como um psicopata que mudava o tom da trama na parte final da projeção. O papel lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.
Apesar da repercussão, o ator levou mais três anos para emplacar outro coadjuvante importante: o espírito do jogador de beisebol “Shoeless” Joe Jackson em “Campo dos Sonhos” (1989), de Phil Alden Robinson.
Sucesso de bilheteria e cultuado por americanos fãs de esportes, “Campo dos Sonhos” colocou Liotta no radar de Martin Scorsese, que o escalou em “Os Bons Companheiros” (1990), ao lado de Robert De Niro e Joe Pesci.
 Estrelar “Os Bons Companheiros” mudou a trajetória do ator. A interpretação do gângster acuado Henry Hill, que aceita entregar os parceiros, deu a Liotta mais que o esperado protagonismo. Ao integrar um dos melhores filmes de um dos melhores diretores de todos os tempos, ele conquistou a admiração da crítica e da indústria, e todas as portas se abriram.

As ofertas começaram a se acumular. De ator que coadjuvava um longa a cada dois anos, ele passou a estrelar três por ano, com seu nome em destaque nos cartazes. Mas a quantidade não refletiu qualidade, o que o levou a produções cada vez menos indicadas pela crítica, como o thriller “Obsessão Fatal” (1992), a sci-fi de baixo orçamento “Fuga de Absolom” (1994), a comédia “Corina, uma Babá Perfeita” (1994), a aventura da Disney “Operação Dumbo” (1995) e vários filmes pouco recomendáveis.

Entretanto, no meio de produções descartáveis, ele voltou a lembrar que era capaz de muito mais com sua participação em “Cop Land: A Cidade dos Tiras” (1997), que estabeleceu a carreira do diretor James Mangold. Foi um lembrete de seu talento, que o reaproximou dos grandes cineastas, como Paul Schrader, velho parceiro de Scorsese, que o escalou em “Marcas da Vingança” (1999), e Ridley Scott, que o incluiu em “Hannibal” (2000), a continuação de “O Silêncio dos Inocentes” (1991).

Neste período, Liotta se especializou em produções criminais, atuando em obras consagradas pela crítica como “Profissão de Risco” (2001), último filme do diretor Ted Demme, e “Narc” (2002), responsável por colocar o diretor-roteirista Joe Carnahan no radar.

Ele acertou o rumo e contracenou com Denzel Washington em “Um Ato de Coragem” (2002), de Nick Cassavetes, voltou a trabalhar com Mangold no cultuado suspense “Identidade” (2003), fez o thriller “Revólver” (2005), de Guy Ritchie, e uma nova parceria com Carnahan em “A Última Cartada” (2006), antes de zoar a sua fama de durão na comédia blockbuster “Motoqueiros Selvagens” (2007).

Daí pra frente, ficou mais difícil manter a seletividade, porque Liotta fez mais filmes nos últimos 15 anos que em todos os 25 anos anteriores de sua carreira, incluindo nesse período duas séries de TV, o suspense “Smith” (2006-2007) e o policial “Shades of Blue” (2016-2018), além de ter se destacado numa participação especial de “Plantão Médico” (E.R.), que lhe rendeu um troféu Emmy.

Depois do policial “Território Restrito” (2009), com Harrison Ford, e a comédia “O Segurança Fora de Controle” (2009), com Seth Rogen, ele passou a acumular thrillers para o mercado de vídeo. Fez dezenas num período muito curto, mas ainda assim conseguiu encaixar bons projetos na agenda, como “O Lugar Onde Tudo Termina” (2012), com Ryan Gosling, “O Homem da Máfia” (2012), com Brad Pitt, a adaptação de quadrinhos “Sin City: A Dama Fatal” (2014), “O Mensageiro” (2014), com Jeremy Renner, e o premiado “História de um Casamento” (2019), com Adam Driver e Scarlett Johansson.

No ano passado, ele lançou mais dois filmes elogiados: “Os Muitos Santos de Newark”, que serviu de prólogo para a série “Família Soprano”, e “Nem um Passo em Falso”, trama noir de Steven Soderbergh.

Ele ainda apareceu na temporada final da série de ação “Hanna” e gravou todos os episódios do drama prisional “Black Bird”, com Taron Egerton, produção ainda inédita da Apple TV+, além de ter filmado a comédia “El Tonto”, primeiro longa dirigido pelo comediante Charlie Day, também sem previsão de estreia.

O astro ainda tem em seu currículo a série “Sombras de Azul”, que estrelou ao lado de Jennifer Lopez entre 2016 e 2018.

Liotta estava em meio a vários projetos. Além de “Dangerous Waters”, ele também estava finalizando as filmagens de “Cocaine Bear” (anunciado para 2023) e se preparava para estrelar “The Substance” ao lado de Demi Moore e Margaret Qualley.

Ele também estava no elenco da série “Black Bird”, prevista para estrear em julho na Apple+, e assinava a produção executiva da série de documentários “Five Families”, sobre a dramática ascensão e queda das famílias de mafiosos de Nova York.

Além dos sucessos nos anos 1990, ele seguia em atividade, estrelando sucessos como “Os Muitos Santos de Newark” e “Nem um Passo em Falso”, de 2021, e “História de um Casamento”, de 2019, quando interpretou um advogado durão num caso de divórcio complicado.

 

Trabalhos já concluídos mas ainda não lançados incluem os filmes “Cocaine Bear”, de Elizabeth Banks, e a série “Black Bird”, da Apple TV+. Também integrava o elenco de filmes como “The Substance”, com Margaret Qualley e Demi Moore, e “April 29, 1992”, com Scott Eastwood, filho do astro Clint Eastwood.

 

Ray Liotta faleceu aos 67 anos. O ator morreu enquanto dormia, na República Dominicana, onde ele estava filmando o longa “Dangerous Waters”.

Fora de cena, o ator americano Ray Liotta foi condenado a três anos em liberdade condicional depois que declinou responder a uma denúncia judicial na qual foi acusado de condução temerária.

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2022/05/26 – POP & ARTE / CINEMA /Por g1 – 26/05/2022)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA/ NOTÍCIAS / por Pipoca Moderna – 26/05/22)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA /Por Folha de S.Paulo SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – 26/05/2022)

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