Ray Bradbury, era considerado um dos maiores nomes da literatura de ficção científica

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Ray Bradbury, autor de “Fahrenheit 451”

O escritor que imaginou um mundo sem livros

Romances de terror, humor e ficção científica marcaram sua carreira.

Ray Bradbury (Waukegan, Illinois, 22 de agosto de 1920 – Los Angeles, 5 de junho de 2012), escritor americano autor de livros como “Fahrenheit 451” e “Crônicas Marcianas”.

Bradbury, que também era arquiteto e poeta, nasceu no Estado de Illinois, em Waukegan, 22 de agosto de 1920. Mudou-se com sua família para Los Angeles no início da década de 30.

O autor começou sua carreira literária publicando a fanzine “Futuria Fantasia” aos 18 anos. Em 1953, lançou sua obra mais famosa, “Fahrenheit 451”, que retrata uma sociedade futurista em que livros são proibidos. Ao longo de sua carreira, escreveu mais de 20 livros.

Em 2007, Bradbury recebeu uma menção especial do Prêmio Pulitzer por sua “carreira prolífica e muito influente”.

De ascendência sueca, Bradbury viajou por muitas cidades dos Estados Unidos durante sua infância por conta do trabalho de seu pai, que era técnico em instalação de linhas telefônicas. Em 1934, sua família fixou residência em Los Angeles. Lançou “Dark carnival”, uma compilação de contos e seu primeiro trabalho, em 1947. Três anos mais tarde saiu o primeiro romance, “The martial chronicles”.

Seu trabalho como escritor abrangeu gêneros como ficção científica, humor e terror, além de histórias sobre negros, irlandeses e mexicanos. Bradbury também fez o roteiro da versão cinematográfica de “Moby Dick” em 1956, além de ter colaborado escrevendo para “The Twilight Zone” e outros programas televisivos, como “The Ray Bradbury Theater”, para o qual adaptou vários de seus trabalhos.

Seu neto, Danny Karapetian, afirmou ao site de ficção científica “io9”: “Se eu tivesse que dizer algo, seria o quanto eu o amo e sinto a sua falta. Estou ansioso para ouvir as lembranças de todos sobre ele”.

“Ele influenciou tantos artistas, escritores, professores, cientistas, é sempre muito comovente e reconfortante ouvir suas histórias. Seu legado vive em sua obra monumental de livros, filmes, televisão e teatro, mas, mais importante, nas mentes e corações de qualquer um que o tenha lido.”
Ray Bradbury morreu dia 5 de junho de 2012, em Los Angeles, nos Estados Unidos, aos 91 anos.
(Fonte: www1.folha.uol.com.br/ilustrada – DE SÃO PAULO – 6 de junho de 2012)
(Fonte: www.g1.globo.com – Pop & Arte – Do G1, em São Paulo, com informações de agências internacionais – 6 de junho de 2012)

Ray Bradbury, escritor americano autor de Farenheit 451. Em seus mais de trinta livros, o escritor foi do horror à ficção científica – gênero do qual tornou-se referência, com narrativas de teor político. Publicou também clássicos como As Crônicas Marcianas, histórias espaciais escritas nos anos 50, e Algo Sinistro Vem por Aí, sobre garotos que enfrentam seus medos e frustrações, representados por monstros de um parque de diversões itinerante.

Em Farenheit 451, seu livro mais icônico, escrito em 1953, Bradbury conta a história de um tempo em que bombeiros se convertem em mantenedores da ordem social e incendeiam livros ou qualquer publicação que transmita informações. Em lugar de prateleiras, as paredes das casas possuem telas gigantes que exibem cenas de outras famílias, com as quais se pode dialogar. A obra foi considerada uma metáfora crítica de regimes políticos opressores e anteviu transformações sociais simbolizadas hoje pelos reality shows, junto com 1984, de George Orwell. As Crônicas Marcianas, outro clássico de Bradbury, narrou as histórias da colonização de Marte e criticou indiretamente as paranoias americanas surgidas a partir da II Guerra Mundial.

“Uma bela luz se perdeu no Cosmos”, declarou Sam Weller, biógrafo oficial de Bradbury. Danny Karapetian, neto do escritor, destacou uma passagem de O Homem Ilustrado, seu livro preferido do avô, em que um homem convive com tatuagens que têm vida própria: “Minhas músicas e meus números estão aqui. Eles preencheram meus anos, os anos em que me recusei a morrer. Em função disso escrevi, escrevi, escrevi ao meio-dia ou às 3h da manhã. Para não morrer”. “Seu legado reside em sua obra e, principalmente, nas mentes que o leram, pois lê-lo era conhecê-lo. Foi o maior garoto que conheci”, disse.
(Fonte: www.veja.abril.com.br/noticia/celebridades – MEMÓRIA – 06/06/2012)

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